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FMI prevê em alta o crescimento económico de Angola em 2,20% este ano

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O Fundo Monetário Internacional (FMI) reviu em alta a perspectiva de crescimento de Angola, prevendo que a economia cresça 2,2% este ano e 2,4% no próximo ano, segundo as Previsões Económicas Mundiais (World Economic Outlook) divulgadas terça-feira, 17 de Abril, em Washington, Estados Unidos da América.

De acordo com o documento, o crescimento económico em Angola teve uma subida de 0,7% em 2017, para 2,2% em 2018 e 2,4% em 2019. Tais projecções mostram uma melhoria de 0,6 pontos percentuais e de um ponto percentual, respectivamente, face às Previsões Económicas Mundiais de Outubro do ano passado.

Segundo o FMI, a recuperação económica em Angola baseia-se essencialmente na subida dos preços do petróleo face aos baixos valores dos últimos anos, um facto  que  contribuiu no aumento do rendimento disponível e melhoria do crescimento económico.

O relatório sublinha que Angola deve acelerar o crescimento, mas continua a ver a economia a expandir-se abaixo da média da África subsaariana, sendo uma região, do ponto de vista das previsões do FMI, que deve registar um crescimento de 3,4% este ano e acelerar para 3,7% no próximo ano, o que revela uma melhoria sustentada desde 2017, ano em que estes países cresceram, em média, 2,8%, noticiou a Angop.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) estimou, igualmente, que a economia mundial cresça 3,9% este ano, melhorando uma décima face aos 3,8% de crescimento de 2017, ano que registou o maior crescimento, desde 2011.

“O crescimento mundial fortaleceu-se em 2017 para 3,8%, com uma recuperação notável do comércio mundial, e foi liderado pela recuperação do investimento nas economias avançadas, pela manutenção do crescimento forte na Ásia, uma notável aceleração na Europa emergente e sinais de recuperação em vários exportadores de matérias-primas”, lê-se nas Previsões Económicas Mundiais. Entretanto, no documento divulgado no arranque dos Encontros da Primavera, organizados anualmente pelas instituições de Bretton Woods , lê-se que “o crescimento mundial deve aumentar 3,9% este ano e no próximo, apoiado por um fôlego forte, pelo sentimento favorável nos mercados, pelas condições financeiras acomodatícias e pelas repercussões internas e externas da política orçamental expansionista dos Estados Unidos, a “recuperação parcial” dos preços das matérias-primas deve permitir aos países exportadores melhorarem a sua economia gradualmente, apesar de o FMI prever que, a médio prazo, o crescimento mundial decline para 3,7%”, e ainda que o crescimento para 2018 e 2019 esteja ao nível mais alto desta década, os técnicos do FMI alertam para a falta de garantias de que a aceleração se mantenha.

“Os riscos ascendentes e descendentes que podem influenciar as previsões para cima ou para baixo são equilibrados nos próximos trimestres, mas mais à frente tendem para a parte descendente”, descreve o documento, que acrescenta então que “com as condições financeiras ainda facilitadas e a inflação persistentemente baixa, o que obrigou uma acomodação de política monetária mais prolongada, a acumulação de vulnerabilidades financeiras pode originar um rápido aperto nas condições financeiras, com impacto na confiança e no crescimento.

Por último, o relatório refere que o panorama actualmente favorável oferece uma janela de oportunidade para as políticas e as reformas que protejam o sentimento positivo e aumentem o crescimento a médio prazo para benefício de todos.

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Pedro Kididi

Jornalista

O Fundo Monetário Internacional (FMI) reviu em alta a perspectiva de crescimento de Angola, prevendo que a economia cresça 2,2% este ano e 2,4% no próximo ano, segundo as Previsões Económicas Mundiais (World Economic Outlook) divulgadas terça-feira, 17 de Abril, em Washington, Estados Unidos da América.

De acordo com o documento, o crescimento económico em Angola teve uma subida de 0,7% em 2017, para 2,2% em 2018 e 2,4% em 2019. Tais projecções mostram uma melhoria de 0,6 pontos percentuais e de um ponto percentual, respectivamente, face às Previsões Económicas Mundiais de Outubro do ano passado.

Segundo o FMI, a recuperação económica em Angola baseia-se essencialmente na subida dos preços do petróleo face aos baixos valores dos últimos anos, um facto  que  contribuiu no aumento do rendimento disponível e melhoria do crescimento económico.

O relatório sublinha que Angola deve acelerar o crescimento, mas continua a ver a economia a expandir-se abaixo da média da África subsaariana, sendo uma região, do ponto de vista das previsões do FMI, que deve registar um crescimento de 3,4% este ano e acelerar para 3,7% no próximo ano, o que revela uma melhoria sustentada desde 2017, ano em que estes países cresceram, em média, 2,8%, noticiou a Angop.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) estimou, igualmente, que a economia mundial cresça 3,9% este ano, melhorando uma décima face aos 3,8% de crescimento de 2017, ano que registou o maior crescimento, desde 2011.

“O crescimento mundial fortaleceu-se em 2017 para 3,8%, com uma recuperação notável do comércio mundial, e foi liderado pela recuperação do investimento nas economias avançadas, pela manutenção do crescimento forte na Ásia, uma notável aceleração na Europa emergente e sinais de recuperação em vários exportadores de matérias-primas”, lê-se nas Previsões Económicas Mundiais. Entretanto, no documento divulgado no arranque dos Encontros da Primavera, organizados anualmente pelas instituições de Bretton Woods , lê-se que “o crescimento mundial deve aumentar 3,9% este ano e no próximo, apoiado por um fôlego forte, pelo sentimento favorável nos mercados, pelas condições financeiras acomodatícias e pelas repercussões internas e externas da política orçamental expansionista dos Estados Unidos, a “recuperação parcial” dos preços das matérias-primas deve permitir aos países exportadores melhorarem a sua economia gradualmente, apesar de o FMI prever que, a médio prazo, o crescimento mundial decline para 3,7%”, e ainda que o crescimento para 2018 e 2019 esteja ao nível mais alto desta década, os técnicos do FMI alertam para a falta de garantias de que a aceleração se mantenha.

“Os riscos ascendentes e descendentes que podem influenciar as previsões para cima ou para baixo são equilibrados nos próximos trimestres, mas mais à frente tendem para a parte descendente”, descreve o documento, que acrescenta então que “com as condições financeiras ainda facilitadas e a inflação persistentemente baixa, o que obrigou uma acomodação de política monetária mais prolongada, a acumulação de vulnerabilidades financeiras pode originar um rápido aperto nas condições financeiras, com impacto na confiança e no crescimento.

Por último, o relatório refere que o panorama actualmente favorável oferece uma janela de oportunidade para as políticas e as reformas que protejam o sentimento positivo e aumentem o crescimento a médio prazo para benefício de todos.

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