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Falsos docentes demitidos da Universidade Kimpa Vita

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A Universidade Kimpa Vita demitiu das actividades académicas, neste ano lectivo, 17 docentes, dos 22 acusados de falsificarem as suas declarações e certificados de habilitação, de acordo com o INAAREES, que tem a responsabilidade de autenticar a validade destes documentos.

A informação foi prestada nesta terça-feira, na cidade do Uíge, pelo director do Gabinete de Informação Cientifica e Documentação da Universidade Kimpa Vita, Augusto Lunganga, que avançou que do total dos implicados, cinco conseguiram apresentar novos documentos comprovativos e a sua condição foi reconsiderada.

O responsável explicou então que esses cinco docentes vão manter-se no activo, entre eles encontram-se licenciados e mestres, principalmente formados na República Democrática do Congo (RDC), que não conseguiram, numa primeira fase, provar ao INAAREES a autenticidade dos seus documentos.

Lembrou que a decisão da expulsão dos 17 falsos professores dos quadros da Universidade Kimpa Vita foi tomada de acordo com o Regime de Disciplina da Função Pública vigente em Angola, e esclareceu, citado pela Angop, que a ausência dos 17 falsos professores em nada vai prejudicar o quadro docente da universidade no presente período académico, pois a situação foi já acautelada desde o início das aulas.

Informou, adiante, que as suspeitas dos falsos docentes começou quando estudantes de diversos cursos denunciaram à direcção da universidade a fraca capacidade de transmissão de conhecimentos e falta de base dos pseudo-professores.

"Este caso manchou o bom nome da instituição", reconheceu.

Dos 17 docentes demitidos, 11 pertenciam à Escola Superior Politécnica do Uíge, três à Escola Superior Politécnica do Cuanza Norte, dois à Faculdade de Economia e um à Faculdade de Direito.

Dos 22 documentos inicialmente considerados falsos pelo Instituto Nacional de Avaliação, Creditação e Reconhecimento de Estudos de Ensino Superior (INAAREES), são da RDC (16), Rússia (1), Marrocos (1), Argélia (1),  Bulgária (1), Reino Unido (1) e República do Congo (1).

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Redacção

A Universidade Kimpa Vita demitiu das actividades académicas, neste ano lectivo, 17 docentes, dos 22 acusados de falsificarem as suas declarações e certificados de habilitação, de acordo com o INAAREES, que tem a responsabilidade de autenticar a validade destes documentos.

A informação foi prestada nesta terça-feira, na cidade do Uíge, pelo director do Gabinete de Informação Cientifica e Documentação da Universidade Kimpa Vita, Augusto Lunganga, que avançou que do total dos implicados, cinco conseguiram apresentar novos documentos comprovativos e a sua condição foi reconsiderada.

O responsável explicou então que esses cinco docentes vão manter-se no activo, entre eles encontram-se licenciados e mestres, principalmente formados na República Democrática do Congo (RDC), que não conseguiram, numa primeira fase, provar ao INAAREES a autenticidade dos seus documentos.

Lembrou que a decisão da expulsão dos 17 falsos professores dos quadros da Universidade Kimpa Vita foi tomada de acordo com o Regime de Disciplina da Função Pública vigente em Angola, e esclareceu, citado pela Angop, que a ausência dos 17 falsos professores em nada vai prejudicar o quadro docente da universidade no presente período académico, pois a situação foi já acautelada desde o início das aulas.

Informou, adiante, que as suspeitas dos falsos docentes começou quando estudantes de diversos cursos denunciaram à direcção da universidade a fraca capacidade de transmissão de conhecimentos e falta de base dos pseudo-professores.

"Este caso manchou o bom nome da instituição", reconheceu.

Dos 17 docentes demitidos, 11 pertenciam à Escola Superior Politécnica do Uíge, três à Escola Superior Politécnica do Cuanza Norte, dois à Faculdade de Economia e um à Faculdade de Direito.

Dos 22 documentos inicialmente considerados falsos pelo Instituto Nacional de Avaliação, Creditação e Reconhecimento de Estudos de Ensino Superior (INAAREES), são da RDC (16), Rússia (1), Marrocos (1), Argélia (1),  Bulgária (1), Reino Unido (1) e República do Congo (1).

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