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Exposição “Largo das Heroínas” patente na Galeria Banco Económico

Exposição “Largo das Heroínas” patente na Galeria Banco Económico
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Está patente desde a passada sexta-feira, dia 18, na Galeria Banco Económico, em Luanda, uma exposição intitulada “Largo das Heroínas”, concebida e organizada pela Movart, devendo estar aberta até o dia 6 de Janeiro do próximo ano.

Com curadoria de Rómulo Rosa e Marcos Jinguba e mentoria de Ana Silva, a mostra, resultado da residência artística Nzinga, da responsabilidade da Movart, no âmbito de uma bolsa da Procultura, que decorreu em Luanda entre os dias 1 de Outubro e 4 de Novembro, conta com obras de Isabel Landama, Sarhai e Filomena Mairosse, além das obras das artistas convidadas Fran dos Santos e Marisa Kingica, ambas angolanas, e de Astrid González, artista colombiana.

Esta exposição, que pode ser visitada de segunda a sexta feira, entre as 8h e as 17h, apresenta-se como uma ovação primorosa ao simbolismo e ao poder associados ao género feminino.

Rómulo Rosa, director artístico e curador desta residência, lembra, citado no comunicado que recebemos, que “Nzinga Mbandi, de histórias e estórias contadas, representa o auge da luta contra a colonização em Angola que, colocada como eixo primário, serve à representatividade da narrativa não tão recente das lutas de emancipação e valorização da mulher, numa busca justa por vivências de mais igualdade e equidade”.

De acordo com o responsável, as artes visuais representam um recurso sensível e potente que permite desdobramentos nas abordagens propostas nesta exposição. As artistas indigitadas a trazerem as suas linguagens e poéticas para o publico nesta exposição possuem gestos artísticos que demostram a construção de uma identidade continuamente metamorfoseada, o que tornará única esta apreciação.

O comunicado refere no entanto que a NZINGA Art Residency é um programa que explora as linguagens e a identidade feminina por meio da pesquisa, produção e exposição. Tem como objectivo discutir paradigmas da arte, a partir do contexto histórico de género e identidade. O romance “A Rainha Ginga”, de José́ Eduardo Agualusa, constituiu-se como a base do programa, que se apresenta como centro de investigação durante a residência. Os artistas foram convidados a explorar diferentes temas e conceitos de produção, cruzando as fronteiras de género e da identidade.

Marcos Jinguba, da Movart, adianta que esta residência artística “regressa a Luanda em 2023”.

Sobre a exposição que agora se inaugura, o mesmo responsável mostra-se satisfeito com o resultado e expectante com a adesão do público, que acredita que “vai ser significativa”.

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Redacção

Está patente desde a passada sexta-feira, dia 18, na Galeria Banco Económico, em Luanda, uma exposição intitulada “Largo das Heroínas”, concebida e organizada pela Movart, devendo estar aberta até o dia 6 de Janeiro do próximo ano.

Com curadoria de Rómulo Rosa e Marcos Jinguba e mentoria de Ana Silva, a mostra, resultado da residência artística Nzinga, da responsabilidade da Movart, no âmbito de uma bolsa da Procultura, que decorreu em Luanda entre os dias 1 de Outubro e 4 de Novembro, conta com obras de Isabel Landama, Sarhai e Filomena Mairosse, além das obras das artistas convidadas Fran dos Santos e Marisa Kingica, ambas angolanas, e de Astrid González, artista colombiana.

Esta exposição, que pode ser visitada de segunda a sexta feira, entre as 8h e as 17h, apresenta-se como uma ovação primorosa ao simbolismo e ao poder associados ao género feminino.

Rómulo Rosa, director artístico e curador desta residência, lembra, citado no comunicado que recebemos, que “Nzinga Mbandi, de histórias e estórias contadas, representa o auge da luta contra a colonização em Angola que, colocada como eixo primário, serve à representatividade da narrativa não tão recente das lutas de emancipação e valorização da mulher, numa busca justa por vivências de mais igualdade e equidade”.

De acordo com o responsável, as artes visuais representam um recurso sensível e potente que permite desdobramentos nas abordagens propostas nesta exposição. As artistas indigitadas a trazerem as suas linguagens e poéticas para o publico nesta exposição possuem gestos artísticos que demostram a construção de uma identidade continuamente metamorfoseada, o que tornará única esta apreciação.

O comunicado refere no entanto que a NZINGA Art Residency é um programa que explora as linguagens e a identidade feminina por meio da pesquisa, produção e exposição. Tem como objectivo discutir paradigmas da arte, a partir do contexto histórico de género e identidade. O romance “A Rainha Ginga”, de José́ Eduardo Agualusa, constituiu-se como a base do programa, que se apresenta como centro de investigação durante a residência. Os artistas foram convidados a explorar diferentes temas e conceitos de produção, cruzando as fronteiras de género e da identidade.

Marcos Jinguba, da Movart, adianta que esta residência artística “regressa a Luanda em 2023”.

Sobre a exposição que agora se inaugura, o mesmo responsável mostra-se satisfeito com o resultado e expectante com a adesão do público, que acredita que “vai ser significativa”.

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