A Ar-ma Galeria realiza desde sábado, 17 de Novembro, nas suas instalações, no Bairro Alvalade, em Luanda, a “Exposição Escravo XXI”, um desafio aos artistas plásticos do ateliê Mawete, que através do discurso visual propõem uma reflexão sobre a liberdade e a condição humana nos dias de hoje.
De acordo com um documento que chegou à redacção do ONgoma News, a exposição Escravo XXI leva a reflectir sobre a condição humana nos dias de hoje e o novo modelo de colonização através da tecnologia.
“As telas, de grande formato, exibem desenfreadamente um universo expressionista de símbolos, aplicativos das redes sociais, correntes, auscultadores, corpos e rostos, linhas vibrantes que dançam com as cores vivas da vida”, afirma o documento
Segundo LMatos, curadora da exposição, o discurso visual de Sérgio, Pemba e Kissolokele foca-se na relação humana com as tecnologias, com a conectividade e com a comunicação, num imaginário que pode ser considerado inédito no contexto de todos, pois, afirma, estes três artistas afastam-se propositadamente das heranças culturais que povoam a pintura.
“Vivemos na era das sociedades mediáticas das fibras, megabytes, gigabytes das televisão por cabo, das velocidades supersónicas, das notícias em tempo real, da informação, vivemos na era em que as sociedades passaram a ser dominadas, não por aquilo que são ou pelos seus feitos, mas sim, a partir dos instrumentos que utilizam a tecnologia”, disse LMatos.
Ainda de acordo com LMatos, a exposição relata sobre os tempos modernos, uma era em que se fabricam “auto-estradas” para conforto das pessoas, novas formas de ganhar dinheiro, novos empregos, novas políticas e relações virtuais.
“Hoje, basta um click e viaja-se em liberdade nas infinitas [auto-estradas] da tecnologia, da qual a sociedade tornou-se dependente. E deste modo, terminamos convertidos em seres vazios, solitários, depressivos, a espera de comentários nas suas publicações levando a fragmentação da verdadeira essência humana”, afirmou.
Nesta colectiva, sublinha a nota de imprensa, Kissolokele conecta o surgimento das redes sociais especialmente o Facebook e o aplicativo WhatsApp com a invenção da roda.
“Pode-se pensar então que são actos que estão salvar a humanidade, mas a sua figuração protagonizada por homens com cabeças de rodas, expressa a desumanização dos tempos actuais”, conclui o documento.
A Ar-ma Galeria realiza desde sábado, 17 de Novembro, nas suas instalações, no Bairro Alvalade, em Luanda, a “Exposição Escravo XXI”, um desafio aos artistas plásticos do ateliê Mawete, que através do discurso visual propõem uma reflexão sobre a liberdade e a condição humana nos dias de hoje.
De acordo com um documento que chegou à redacção do ONgoma News, a exposição Escravo XXI leva a reflectir sobre a condição humana nos dias de hoje e o novo modelo de colonização através da tecnologia.
“As telas, de grande formato, exibem desenfreadamente um universo expressionista de símbolos, aplicativos das redes sociais, correntes, auscultadores, corpos e rostos, linhas vibrantes que dançam com as cores vivas da vida”, afirma o documento
Segundo LMatos, curadora da exposição, o discurso visual de Sérgio, Pemba e Kissolokele foca-se na relação humana com as tecnologias, com a conectividade e com a comunicação, num imaginário que pode ser considerado inédito no contexto de todos, pois, afirma, estes três artistas afastam-se propositadamente das heranças culturais que povoam a pintura.
“Vivemos na era das sociedades mediáticas das fibras, megabytes, gigabytes das televisão por cabo, das velocidades supersónicas, das notícias em tempo real, da informação, vivemos na era em que as sociedades passaram a ser dominadas, não por aquilo que são ou pelos seus feitos, mas sim, a partir dos instrumentos que utilizam a tecnologia”, disse LMatos.
Ainda de acordo com LMatos, a exposição relata sobre os tempos modernos, uma era em que se fabricam “auto-estradas” para conforto das pessoas, novas formas de ganhar dinheiro, novos empregos, novas políticas e relações virtuais.
“Hoje, basta um click e viaja-se em liberdade nas infinitas [auto-estradas] da tecnologia, da qual a sociedade tornou-se dependente. E deste modo, terminamos convertidos em seres vazios, solitários, depressivos, a espera de comentários nas suas publicações levando a fragmentação da verdadeira essência humana”, afirmou.
Nesta colectiva, sublinha a nota de imprensa, Kissolokele conecta o surgimento das redes sociais especialmente o Facebook e o aplicativo WhatsApp com a invenção da roda.
“Pode-se pensar então que são actos que estão salvar a humanidade, mas a sua figuração protagonizada por homens com cabeças de rodas, expressa a desumanização dos tempos actuais”, conclui o documento.