Ainda está patente, há quase dois meses, a exposição “Artes Mirabilis - Colectiva de Artistas Plásticos Angolanos", nas instalações da UCCLA (União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa), e que contou com a participação de mais de 50 artistas plásticos angolanos, dentre eles etnógrafos.
Com o encerramento marcado para a próxima quarta-feira, dia 04 de Abril, “Artes Mirabilis” serviu “para divulgar a cultura de Angola, do passado ao presente, assinalando duas datas fundamentais, nomeadamente o 4 de Fevereiro (dia do início da Luta Armada pela Independência) e o 4 de Abril (Dia da Paz)”. Organizada pela UCCLA e Embaixada de Angola em Portugal, e com apoio do Ministério da Cultura de Angola, a exposição teve como curador o artista plástico angolano Lino Damião que, em entrevista ao ONgoma News, considerou que a mostra representa “a felicidade do povo angolano”.
“É uma exposição em homenagem aos artistas plásticos angolanos e alusiva ao 4 de Fevereiro, dia do início da Luta Armada e o 4 de Abril, dia da reconciliação e da Paz nacional. Ela abrange três núcleos: os etnógrafos, os artistas da velha geração e os da nova geração, bem como as diversas disciplinam das artes, como a escultura, pintura, cerâmica, tapeçaria e desenho. Sinto-me muito honrado, apesar de exausto”, manifestou.
Sobre a escolha do nome “Artes Mirabilis”, Lino Damião explicou que se trata de uma marca que representa Angola, “pois é o nome de uma planta que só existe no Namibe. Achamos o nome mais sonante e homenageamos também a província do Namibe”.
Já Cristiano Mangovo, artista participante da colectiva, considerou ser “um acontecimento muito importante e forte, pois há muitos anos que não era realizado um evento desta dimensão e que reunisse artistas de várias gerações”. Sobre a sua participação, explicou: “Eu tenho duas obras expostas, nomeadamente ‘Transformada’, que retrata o desenvolvimento e a autonomia que a mulher africana vem conquistada nas sociedades, e ‘Um africano na Líbia’, que retrata os maus-tratos que os africanos sofreram na Líbia e a desvalorização do homem africano”.
Por sua vez, DJ Ricardo Alves, que visitou a exposição a convite de um amigo, Francisco Vidal, também integrante da colectiva, classificou o evento como marcante e uma oportunidade única para conviver com a comunidade angolana em Lisboa. “Sou apreciador de artes plásticas e sinto que há uma comunicação entre elas e a música. Temos os artistas a explicar-nos o que é que gostariam de fazer, mas a interpretação é sempre abstracta. De qualquer forma, estou a gostar do que estou a ver”.
Em Luanda, Ricardo Alves costuma a ter, no MySpace Lounge Bar, artistas plásticos a exporem as suas obras, o que, de certa forma, afirmou, “é um contributo para a promoção das artes plásticas”.
Outro artista que participa da exposição “Artes Mirabilis” é Nelo Teixeira, que se sentiu privilegiado pela oportunidade. “Tenho um trabalho exposto, que representa uma versão angolana da famosa personagem de desenho Hello Kit”, disse o artista que trabalha com material reciclado, como a madeira, o plástico e o metal. Nelo Teixeira revelou, entretanto, que tem duas exposições agendadas para este ano, nomeadamente em Abril e Junho. “A ideia é não parar de trabalhar, de modo que ajude no desenvolvimento e engrandecimento da cultura angolana”.
De salientar que esta foi Artes Mirabilis “a primeira exposição que a UCCLA levou a efeito em 2018, homenageando a cultura angolana no início da abertura de um novo ciclo político, económico e social, com os olhos postos no futuro e na entreajuda dos povos de língua oficial portuguesa e nestes, naturalmente, do povo português”, lê-se numa nota enviada ao ONgoma News.
Ainda está patente, há quase dois meses, a exposição “Artes Mirabilis - Colectiva de Artistas Plásticos Angolanos", nas instalações da UCCLA (União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa), e que contou com a participação de mais de 50 artistas plásticos angolanos, dentre eles etnógrafos.
Com o encerramento marcado para a próxima quarta-feira, dia 04 de Abril, “Artes Mirabilis” serviu “para divulgar a cultura de Angola, do passado ao presente, assinalando duas datas fundamentais, nomeadamente o 4 de Fevereiro (dia do início da Luta Armada pela Independência) e o 4 de Abril (Dia da Paz)”. Organizada pela UCCLA e Embaixada de Angola em Portugal, e com apoio do Ministério da Cultura de Angola, a exposição teve como curador o artista plástico angolano Lino Damião que, em entrevista ao ONgoma News, considerou que a mostra representa “a felicidade do povo angolano”.
“É uma exposição em homenagem aos artistas plásticos angolanos e alusiva ao 4 de Fevereiro, dia do início da Luta Armada e o 4 de Abril, dia da reconciliação e da Paz nacional. Ela abrange três núcleos: os etnógrafos, os artistas da velha geração e os da nova geração, bem como as diversas disciplinam das artes, como a escultura, pintura, cerâmica, tapeçaria e desenho. Sinto-me muito honrado, apesar de exausto”, manifestou.
Sobre a escolha do nome “Artes Mirabilis”, Lino Damião explicou que se trata de uma marca que representa Angola, “pois é o nome de uma planta que só existe no Namibe. Achamos o nome mais sonante e homenageamos também a província do Namibe”.
Já Cristiano Mangovo, artista participante da colectiva, considerou ser “um acontecimento muito importante e forte, pois há muitos anos que não era realizado um evento desta dimensão e que reunisse artistas de várias gerações”. Sobre a sua participação, explicou: “Eu tenho duas obras expostas, nomeadamente ‘Transformada’, que retrata o desenvolvimento e a autonomia que a mulher africana vem conquistada nas sociedades, e ‘Um africano na Líbia’, que retrata os maus-tratos que os africanos sofreram na Líbia e a desvalorização do homem africano”.
Por sua vez, DJ Ricardo Alves, que visitou a exposição a convite de um amigo, Francisco Vidal, também integrante da colectiva, classificou o evento como marcante e uma oportunidade única para conviver com a comunidade angolana em Lisboa. “Sou apreciador de artes plásticas e sinto que há uma comunicação entre elas e a música. Temos os artistas a explicar-nos o que é que gostariam de fazer, mas a interpretação é sempre abstracta. De qualquer forma, estou a gostar do que estou a ver”.
Em Luanda, Ricardo Alves costuma a ter, no MySpace Lounge Bar, artistas plásticos a exporem as suas obras, o que, de certa forma, afirmou, “é um contributo para a promoção das artes plásticas”.
Outro artista que participa da exposição “Artes Mirabilis” é Nelo Teixeira, que se sentiu privilegiado pela oportunidade. “Tenho um trabalho exposto, que representa uma versão angolana da famosa personagem de desenho Hello Kit”, disse o artista que trabalha com material reciclado, como a madeira, o plástico e o metal. Nelo Teixeira revelou, entretanto, que tem duas exposições agendadas para este ano, nomeadamente em Abril e Junho. “A ideia é não parar de trabalhar, de modo que ajude no desenvolvimento e engrandecimento da cultura angolana”.
De salientar que esta foi Artes Mirabilis “a primeira exposição que a UCCLA levou a efeito em 2018, homenageando a cultura angolana no início da abertura de um novo ciclo político, económico e social, com os olhos postos no futuro e na entreajuda dos povos de língua oficial portuguesa e nestes, naturalmente, do povo português”, lê-se numa nota enviada ao ONgoma News.