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Expectativas em alta para a terceira edição do Festival de Fado Caixa Luanda

Expectativas em alta para  a terceira edição do Festival de Fado Caixa Luanda
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Andrade Lino

O Presidente do Conselho de Administração do Banco Caixa Geral Angola mostrou-se confiante em relação à 3ª Edição do Festival Caixa Luanda, que foi anunciado ontem em conferência de imprensa no Hotel Continental.

Em entrevista ao ONgoma, Marques Pereira realçou que, quando o festival foi lançado, em 2015, na altura, para marcar a mudança de designação e o símbolo do banco, era um acontecimento singular, mas o sucesso do mesmo foi tão grande que surgiram logo vários desafios para se realizar uma segunda edição.

“Realizámos a segunda edição no ano passado, já em dois palcos, no Cine Atlântico e na Fortaleza São Miguel, e o sucesso desta é que nos levou então a preparar a terceira edição, e hoje penso que o festival já começa a marcar um momento cultural na cidade de Luanda. Portanto, queremos aqui marcar Outubro como o mês do Festival do Fado e para nós é uma honra continuarmos a patrociná-lo, pois começa a ter vida própria, ou seja, hoje, penso que o festival já começa a caminhar como uma entidade autónoma do banco”, avaliou.

Ao fazer uma resenha sobre os festivais passados, o responsável afirmou que, a primeira edição, realizada na Baía de Luanda, foi marcante, “pela fantástica recepção que teve, sendo que, também levar a cantora Yola Semedo representou um sucesso retumbante , pois foi uma surpresa para muitos vê-la a cantar”. Outro grande momento desse repertório, disse, aconteceu no passado, com a Ary, uma figura que, de igual modo, ninguém via a cantar fado. “Isso marcou um momento único do espectáculo, e também porque depois tivemos a sessão na Fortaleza, onde o monumento e a vista que tem culminou num evento bastante agradável. Entretanto, estamos confiantes que a terceira edição vai ser também um sucesso”, acreditou.

Além dos responsáveis daquela instituição financeira, a conferência contou com a presença do fadista português Marco Rodrigues, das cantoras Ary, pela segunda vez, e Anabela Aya, que são alguns dos artistas que farão parte do espectáculo, que terá lugar no dia 26 de Outubro, no Cine Atlântico, pelas 21h30.

Nesse diapasão, o fadista Marco Rodrigues, que participa no terceiro ano consecutivo, declarou sentir-se feliz por estar cada vez mais em grandes festivais, e afirmou que “ fabuloso perceber que um país como Angola”, nesse caso, uma cidade como Luanda, que está internamente ligada, pela história, a Portugal, recebe desta maneira a música e cultura portuguesa. Tem sido uma experiência incrível, cada vez que nós, fadistas, apresentarmos aqui a nossa música”, manifestou.

O artista acrescentou ainda que a interacção com as artistas angolanas é enriquecedora, pois defende que uma das formas de evolução para qualquer músico ou intérprete é exactamente este intercâmbio cultural. “É fantástico perceber que estas artistas que são muito acarinhadas cá em Angola apaixonaram-se pelo fado, mas também é fantástico porque nós gostamos que interajam connosco a nível musical. Nós apresentamos o fado, e elas, por sua vez, os ritmos africanos”.  

Já Anabela Aya avalia esse tipo de experiência como sendo uma grande oportunidade, do ponto de vista artístico, para expansão. “O Caixa Angola tem mostrado um trabalho bastante positivo e é uma honra para mim poder fazer parte deste evento, pois o plano é mostrar angolanos a cantar fado, porque esse tipo de coisa ainda é exótica, e penso que, pelas conversas que já tivemos em off, essa iniciativa não vai ficar por aqui”, disse.

O Festival Caixa Luanda já teve nos seus palcos nomes como Ana Moura, Raquel Tavares, Gizela João e Yola Semedo. Este ano, contará também com a participação de grandes intérpretes do fado, tais como Camané, Kátia Guerreiro, Maria Ana Bobone, Filipa Cardoso e José Gonçalves, para além de Marco Rodrigues.

Segundo avançou a organização, pretende-se levar o maior festival de fado à cidade das Acácias Rubras, nascendo assim o primeiro Festival de Fado Caixa Benguela. No dia 28 de Outubro, no Cine Kalunga, Benguela vai juntar-se à Lisboa, Porto e Luanda, tornando-se na quarta cidade a ser palco deste festival, que já é tradição de música, alegria e cultura, refere um comunicado partilhado com a imprensa.

 

 

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Andrade Lino

Jornalista

Estudante de Língua Portuguesa e Comunicação, amante de artes visuais, música e poesia.

O Presidente do Conselho de Administração do Banco Caixa Geral Angola mostrou-se confiante em relação à 3ª Edição do Festival Caixa Luanda, que foi anunciado ontem em conferência de imprensa no Hotel Continental.

Em entrevista ao ONgoma, Marques Pereira realçou que, quando o festival foi lançado, em 2015, na altura, para marcar a mudança de designação e o símbolo do banco, era um acontecimento singular, mas o sucesso do mesmo foi tão grande que surgiram logo vários desafios para se realizar uma segunda edição.

“Realizámos a segunda edição no ano passado, já em dois palcos, no Cine Atlântico e na Fortaleza São Miguel, e o sucesso desta é que nos levou então a preparar a terceira edição, e hoje penso que o festival já começa a marcar um momento cultural na cidade de Luanda. Portanto, queremos aqui marcar Outubro como o mês do Festival do Fado e para nós é uma honra continuarmos a patrociná-lo, pois começa a ter vida própria, ou seja, hoje, penso que o festival já começa a caminhar como uma entidade autónoma do banco”, avaliou.

Ao fazer uma resenha sobre os festivais passados, o responsável afirmou que, a primeira edição, realizada na Baía de Luanda, foi marcante, “pela fantástica recepção que teve, sendo que, também levar a cantora Yola Semedo representou um sucesso retumbante , pois foi uma surpresa para muitos vê-la a cantar”. Outro grande momento desse repertório, disse, aconteceu no passado, com a Ary, uma figura que, de igual modo, ninguém via a cantar fado. “Isso marcou um momento único do espectáculo, e também porque depois tivemos a sessão na Fortaleza, onde o monumento e a vista que tem culminou num evento bastante agradável. Entretanto, estamos confiantes que a terceira edição vai ser também um sucesso”, acreditou.

Além dos responsáveis daquela instituição financeira, a conferência contou com a presença do fadista português Marco Rodrigues, das cantoras Ary, pela segunda vez, e Anabela Aya, que são alguns dos artistas que farão parte do espectáculo, que terá lugar no dia 26 de Outubro, no Cine Atlântico, pelas 21h30.

Nesse diapasão, o fadista Marco Rodrigues, que participa no terceiro ano consecutivo, declarou sentir-se feliz por estar cada vez mais em grandes festivais, e afirmou que “ fabuloso perceber que um país como Angola”, nesse caso, uma cidade como Luanda, que está internamente ligada, pela história, a Portugal, recebe desta maneira a música e cultura portuguesa. Tem sido uma experiência incrível, cada vez que nós, fadistas, apresentarmos aqui a nossa música”, manifestou.

O artista acrescentou ainda que a interacção com as artistas angolanas é enriquecedora, pois defende que uma das formas de evolução para qualquer músico ou intérprete é exactamente este intercâmbio cultural. “É fantástico perceber que estas artistas que são muito acarinhadas cá em Angola apaixonaram-se pelo fado, mas também é fantástico porque nós gostamos que interajam connosco a nível musical. Nós apresentamos o fado, e elas, por sua vez, os ritmos africanos”.  

Já Anabela Aya avalia esse tipo de experiência como sendo uma grande oportunidade, do ponto de vista artístico, para expansão. “O Caixa Angola tem mostrado um trabalho bastante positivo e é uma honra para mim poder fazer parte deste evento, pois o plano é mostrar angolanos a cantar fado, porque esse tipo de coisa ainda é exótica, e penso que, pelas conversas que já tivemos em off, essa iniciativa não vai ficar por aqui”, disse.

O Festival Caixa Luanda já teve nos seus palcos nomes como Ana Moura, Raquel Tavares, Gizela João e Yola Semedo. Este ano, contará também com a participação de grandes intérpretes do fado, tais como Camané, Kátia Guerreiro, Maria Ana Bobone, Filipa Cardoso e José Gonçalves, para além de Marco Rodrigues.

Segundo avançou a organização, pretende-se levar o maior festival de fado à cidade das Acácias Rubras, nascendo assim o primeiro Festival de Fado Caixa Benguela. No dia 28 de Outubro, no Cine Kalunga, Benguela vai juntar-se à Lisboa, Porto e Luanda, tornando-se na quarta cidade a ser palco deste festival, que já é tradição de música, alegria e cultura, refere um comunicado partilhado com a imprensa.

 

 

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