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Ex-funcionários da Endiama sem pagamento desde 1998 requerem intervenção do Presidente da República

Ex-funcionários da Endiama sem pagamento desde 1998 requerem intervenção do Presidente da República
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Mais de cinco milex-trabalhadores da Endiama EP, na província da Lunda Norte, reclamam o pagamento dos seus subsídios desde 1998, altura em que foram suspensos pela entidade empregadora sem qualquer explicação.

O grito de socorro foi lançado neste último Sábado, 8, durante um encontro com deputados da Assembleia Nacional, decorrido na Casa do Pessoal da Endiama, em Cafunfu, município do Cuango.

Segundo o porta-voz deste grupo de trabalhadores, nos Projectos RST Odebrecht do Cuango, Manuel Bondo, depois que esgotarem as negociações com a entidade empregadora, o único recurso é a intervenção do Presidente da República, João Lourenço.

No encontro com os deputados da Bancada Parlamentar da UNITA, Joaquim Nafoya, Domingos de Oliveira, e do assessor técnico Figueiredo Mateus, os trabalhadores acusam a direcção da Endiama-EP de “fazer pouco ou nada a seu favor”.

Maioritariamente já velhos e vergados fisicamente pelo tempo, citados pelo jornal O País, alegam que tudo começou no ano de 1992, altura em que eclodiu a guerra pós-eleitoral e a empresa teve alguma paralisação, mas sem, entretanto, rescindir contrato com esses trabalhadores.

Aliás, dizem, esta empresa abandonou-os em 1998 sem qualquer justificação plausível, deixando-os à sua sorte.

Inconformados com a entidade empregadora, intentaram uma acção judicial contra a empresa no Tribunal Provincial de Luanda(TPL) e ganharam a causa.

Segundo Manuel Bondo, o Tribunal havia decidido que a entidade empregadora reintegrasse os funcionários ainda em idade laboral e que passassem à reforma os que estavam abrangidos nesta cláusula.

A decisão do Tribunal Provincial de Luanda, baseando-se nas declarações da fonte, orientava, também, que se enquadrasse nos projectos que fossem surgindo os filhos de trabalhadores falecidos. Entretanto, a entidade empregadora garantira cumprir as orientações do tribunal, mas contra todas as expectativas, segundo a fonte, nenhuma “palha foi movida” a esse respeito.

 

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Andrade Lino

Jornalista

Estudante de Língua Portuguesa e Comunicação, amante de artes visuais, música e poesia.

Mais de cinco milex-trabalhadores da Endiama EP, na província da Lunda Norte, reclamam o pagamento dos seus subsídios desde 1998, altura em que foram suspensos pela entidade empregadora sem qualquer explicação.

O grito de socorro foi lançado neste último Sábado, 8, durante um encontro com deputados da Assembleia Nacional, decorrido na Casa do Pessoal da Endiama, em Cafunfu, município do Cuango.

Segundo o porta-voz deste grupo de trabalhadores, nos Projectos RST Odebrecht do Cuango, Manuel Bondo, depois que esgotarem as negociações com a entidade empregadora, o único recurso é a intervenção do Presidente da República, João Lourenço.

No encontro com os deputados da Bancada Parlamentar da UNITA, Joaquim Nafoya, Domingos de Oliveira, e do assessor técnico Figueiredo Mateus, os trabalhadores acusam a direcção da Endiama-EP de “fazer pouco ou nada a seu favor”.

Maioritariamente já velhos e vergados fisicamente pelo tempo, citados pelo jornal O País, alegam que tudo começou no ano de 1992, altura em que eclodiu a guerra pós-eleitoral e a empresa teve alguma paralisação, mas sem, entretanto, rescindir contrato com esses trabalhadores.

Aliás, dizem, esta empresa abandonou-os em 1998 sem qualquer justificação plausível, deixando-os à sua sorte.

Inconformados com a entidade empregadora, intentaram uma acção judicial contra a empresa no Tribunal Provincial de Luanda(TPL) e ganharam a causa.

Segundo Manuel Bondo, o Tribunal havia decidido que a entidade empregadora reintegrasse os funcionários ainda em idade laboral e que passassem à reforma os que estavam abrangidos nesta cláusula.

A decisão do Tribunal Provincial de Luanda, baseando-se nas declarações da fonte, orientava, também, que se enquadrasse nos projectos que fossem surgindo os filhos de trabalhadores falecidos. Entretanto, a entidade empregadora garantira cumprir as orientações do tribunal, mas contra todas as expectativas, segundo a fonte, nenhuma “palha foi movida” a esse respeito.

 

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