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EUA exigem que tribunal da ONU não julgue queixa do Irão

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Os Estados Unidos exigiram hoje que o Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) se declare incompetente para julgar uma queixa do Irão sobre o congelamento por Washington de milhares de milhões de dólares de fundos iranianos.

O Supremo Tribunal dos Estados Unidos autorizou em Abril de2016 a apreensão de perto de dois mil milhões de dólares (1,7 mil milhões de euros) de fundos iranianos congelados em Nova Iorque, considerando que deviam servir para indemnizar norte-americanos vítimas de um atentado em 1983 no Líbano e outros ataques ligados ao Irão.

O advogado do Departamento de Estado Richard Visek, citado pelo portal Notícias ao Minuto, disse hoje em tribunal que a queixa iraniana "deveria ser recusada e ser considerada improcedente", acusando Teerão de "apoiar o terrorismo internacional".

Visek relatou que a 23 de Outubro de 1983 "um membro do Hezbollah (movimento xiita libanês), que era cidadão iraniano, conduziu um camião carregado com explosivos" até um quartel protegido por militares norte-americanos "e detonou-os, destruindo o edifício, matando 241 fuzileiros e ferindo muitos mais".

O ataque em Beirute foi considerando pelos Estados Unidos como um atentado terrorista patrocinado por Teerão. O Irão baseia a sua queixa num tratado de amizade assinado pelos dois países em 1955, quando as suas relações eram diferentes. Os dois países não têm relações diplomáticas desde1980.

As audiências deste processo, que estão previstas até sexta-feira, ocorrem num contexto de forte tensão entre o Irão e os Estados Unidos.

Há uma semana este mesmo tribunal, a mais alta instância das Nações Unidas, decidiu a favor do Irão num outro processo contra os Estados Unidos, determinando que Washington suspendesse algumas das sanções reimpostas a Teerão após Washington ter abandonado o acordo nuclear internacional em Maio.

 

 

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Redacção

Os Estados Unidos exigiram hoje que o Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) se declare incompetente para julgar uma queixa do Irão sobre o congelamento por Washington de milhares de milhões de dólares de fundos iranianos.

O Supremo Tribunal dos Estados Unidos autorizou em Abril de2016 a apreensão de perto de dois mil milhões de dólares (1,7 mil milhões de euros) de fundos iranianos congelados em Nova Iorque, considerando que deviam servir para indemnizar norte-americanos vítimas de um atentado em 1983 no Líbano e outros ataques ligados ao Irão.

O advogado do Departamento de Estado Richard Visek, citado pelo portal Notícias ao Minuto, disse hoje em tribunal que a queixa iraniana "deveria ser recusada e ser considerada improcedente", acusando Teerão de "apoiar o terrorismo internacional".

Visek relatou que a 23 de Outubro de 1983 "um membro do Hezbollah (movimento xiita libanês), que era cidadão iraniano, conduziu um camião carregado com explosivos" até um quartel protegido por militares norte-americanos "e detonou-os, destruindo o edifício, matando 241 fuzileiros e ferindo muitos mais".

O ataque em Beirute foi considerando pelos Estados Unidos como um atentado terrorista patrocinado por Teerão. O Irão baseia a sua queixa num tratado de amizade assinado pelos dois países em 1955, quando as suas relações eram diferentes. Os dois países não têm relações diplomáticas desde1980.

As audiências deste processo, que estão previstas até sexta-feira, ocorrem num contexto de forte tensão entre o Irão e os Estados Unidos.

Há uma semana este mesmo tribunal, a mais alta instância das Nações Unidas, decidiu a favor do Irão num outro processo contra os Estados Unidos, determinando que Washington suspendesse algumas das sanções reimpostas a Teerão após Washington ter abandonado o acordo nuclear internacional em Maio.

 

 

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