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Estudantes alertados sobre os perigos do cancro da mama

Estudantes alertados sobre os perigos do cancro da mama
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Duzentos estudantes da Escola do IIº ciclo e do ensino secundário nº 6075, do distrito urbano da Bela Vista, comuna de Bom Jesus, município de Icolo e Bengo, em Luanda, adquiriram conhecimentos em palestra sobre os perigos do cancro da mama, numa palestra promovida, na quinta-feira passada, pelo Conselho Municipal da Juventude local, em parceria com o Centro Nacional de Oncologia.

Tendo tido como palestrante o médico Psico-oncologista Adão Casimiro, no certame, os estudantes foram informados que a possibilidade de se ter cancro da mama cresce com o aumento da idade, sendo que uma mulher com mais de 60 anos apresenta maior risco.

Segundo o especialista, o cancro da mama é menos comum antes da menopausa, explicando que uma mulher que já tenha tido a doença numa mama tem maior risco de a ter na outra mama, e o risco aumenta quando há uma história familiar, ou seja, se a mãe, tia ou irmã tiveram cancro da mama, especialmente em idades mais jovens (antes dos 40 anos).

Algumas mulheres apresentam células mamárias que parecem anormais, como sejam a hiperplasia atípica ou o carcinoma lobular in-situ, quando vistas pelo microscópio, outro factor que aumenta o risco da epidemia.

Estudos feitos por especialistas afirmam que o cancro da mama ocorre com maior frequência em mulheres caucasianas (brancas), comparativamente a mulheres latinas, asiáticas ou afro-americanas.

Além disso, outro dado avançado na palestra foi de que mulheres que tenham feito radioterapia na região peitoral, incluindo as mamas, antes dos 30 anos de idade, apresentam um risco aumentado para o cancro da mama, assim como mulheres obesas, após a menopausa.

A obesidade, disse a fonte citada pela Angop, está relacionada a uma proporção anormalmente elevada de gordura corporal,  tendo em conta que o corpo produz alguns estrogénios (hormona feminina) no tecido gordo, e assim é mais provável contrair a doença.

Ainda de acordo com o profissional, alguns estudos sugerem haver relação entre a maior ingestão de bebidas alcoólicas e o risco aumentado de ter cancro da mama.

Muitos dos factores de risco citados podem ser evitados, realçou, mas que não acontece com outros, como a história familiar.

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Redacção

Duzentos estudantes da Escola do IIº ciclo e do ensino secundário nº 6075, do distrito urbano da Bela Vista, comuna de Bom Jesus, município de Icolo e Bengo, em Luanda, adquiriram conhecimentos em palestra sobre os perigos do cancro da mama, numa palestra promovida, na quinta-feira passada, pelo Conselho Municipal da Juventude local, em parceria com o Centro Nacional de Oncologia.

Tendo tido como palestrante o médico Psico-oncologista Adão Casimiro, no certame, os estudantes foram informados que a possibilidade de se ter cancro da mama cresce com o aumento da idade, sendo que uma mulher com mais de 60 anos apresenta maior risco.

Segundo o especialista, o cancro da mama é menos comum antes da menopausa, explicando que uma mulher que já tenha tido a doença numa mama tem maior risco de a ter na outra mama, e o risco aumenta quando há uma história familiar, ou seja, se a mãe, tia ou irmã tiveram cancro da mama, especialmente em idades mais jovens (antes dos 40 anos).

Algumas mulheres apresentam células mamárias que parecem anormais, como sejam a hiperplasia atípica ou o carcinoma lobular in-situ, quando vistas pelo microscópio, outro factor que aumenta o risco da epidemia.

Estudos feitos por especialistas afirmam que o cancro da mama ocorre com maior frequência em mulheres caucasianas (brancas), comparativamente a mulheres latinas, asiáticas ou afro-americanas.

Além disso, outro dado avançado na palestra foi de que mulheres que tenham feito radioterapia na região peitoral, incluindo as mamas, antes dos 30 anos de idade, apresentam um risco aumentado para o cancro da mama, assim como mulheres obesas, após a menopausa.

A obesidade, disse a fonte citada pela Angop, está relacionada a uma proporção anormalmente elevada de gordura corporal,  tendo em conta que o corpo produz alguns estrogénios (hormona feminina) no tecido gordo, e assim é mais provável contrair a doença.

Ainda de acordo com o profissional, alguns estudos sugerem haver relação entre a maior ingestão de bebidas alcoólicas e o risco aumentado de ter cancro da mama.

Muitos dos factores de risco citados podem ser evitados, realçou, mas que não acontece com outros, como a história familiar.

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