Actualidade
Política

Estatística sobre pobreza em Angola não é “verdadeira”, afirma João Lourenço

Estatística sobre pobreza em Angola não é “verdadeira”, afirma João Lourenço
Foto por:
vídeo por:
DR

Os dados sobre pobreza em Angola “não são verdadeiros”, de acordo com o político João Lourenço, cabeça-de-lista do MPLA nas eleições gerais do último dia 23 de Agosto em Angola, que concedeu uma entrevista à EFE, agência espanhola de notícias.

Segundo João Lourenço, “não se pode dizer que metade da população angolana, 12,5 milhões de angolanos, vive com menos de dois dólares por dia”. Para o provável Presidente eleito de Angola – de acordo com os dados oficiais provisórios da Comissão Nacional Eleitoral -, “há que pensar que Angola passou por quase três décadas de guerra”, sendo que não conhece “um país que tenha tido um período de guerra tão prolongado”.

“Nós sobrevivemos e durante 15 anos fomos reduzindo o índice de pobreza, apesar de reconhecermos que continua a existir pobreza. O nosso Governo quer aplicar medidas para resolver problemas de inclusão económica e social – quer dizer, aumentar a oferta de trabalho, e acreditamos sobretudo no sector privado”, afirmou.

Entretanto, João Lourenço não avançou dados oficiais sobre o índice de pobreza em Angola, mas afirmou que, “nos últimos anos de paz, a taxa de pobreza diminuiu muitíssimo em Angola”.

“Nós percorremos o país, vimos, visitámos o interior, a produção agrícola aumentou muitíssimo. Não há tanta fome e investiu-se muito na habitação. Sim, é verdade, há pobreza, mas estamos determinados a trabalhar nisso”, garantiu.

Sobre os quase 38 anos de governação de José Eduardo dos Santos, João Lourenço afirmou que não se pode responder que tenha sido boa ou má, pois há que ter em conta a situação. “Ninguém pode realizar eleições em guerra e durante esse período apenas conseguimos realizar eleições em 1992. Depois da paz, em 2002, realizámos três eleições, em 2018, 2012 e 2017”, retorquiu.

Já em relação à possível orientação das políticas de Governo pelo MPLA, que continua a ter como presidente José Eduardo dos Santos, João Lourenço afirmou que “está claro que o MPLA vai influenciar as políticas do Governo porque é o partido mais votado, tem 61 porcento dos votos, não é justo pensar que o MPLA não vai conduzir as políticas do novo Governo”, respondeu.

Destaque

No items found.

6galeria

Redacção

Os dados sobre pobreza em Angola “não são verdadeiros”, de acordo com o político João Lourenço, cabeça-de-lista do MPLA nas eleições gerais do último dia 23 de Agosto em Angola, que concedeu uma entrevista à EFE, agência espanhola de notícias.

Segundo João Lourenço, “não se pode dizer que metade da população angolana, 12,5 milhões de angolanos, vive com menos de dois dólares por dia”. Para o provável Presidente eleito de Angola – de acordo com os dados oficiais provisórios da Comissão Nacional Eleitoral -, “há que pensar que Angola passou por quase três décadas de guerra”, sendo que não conhece “um país que tenha tido um período de guerra tão prolongado”.

“Nós sobrevivemos e durante 15 anos fomos reduzindo o índice de pobreza, apesar de reconhecermos que continua a existir pobreza. O nosso Governo quer aplicar medidas para resolver problemas de inclusão económica e social – quer dizer, aumentar a oferta de trabalho, e acreditamos sobretudo no sector privado”, afirmou.

Entretanto, João Lourenço não avançou dados oficiais sobre o índice de pobreza em Angola, mas afirmou que, “nos últimos anos de paz, a taxa de pobreza diminuiu muitíssimo em Angola”.

“Nós percorremos o país, vimos, visitámos o interior, a produção agrícola aumentou muitíssimo. Não há tanta fome e investiu-se muito na habitação. Sim, é verdade, há pobreza, mas estamos determinados a trabalhar nisso”, garantiu.

Sobre os quase 38 anos de governação de José Eduardo dos Santos, João Lourenço afirmou que não se pode responder que tenha sido boa ou má, pois há que ter em conta a situação. “Ninguém pode realizar eleições em guerra e durante esse período apenas conseguimos realizar eleições em 1992. Depois da paz, em 2002, realizámos três eleições, em 2018, 2012 e 2017”, retorquiu.

Já em relação à possível orientação das políticas de Governo pelo MPLA, que continua a ter como presidente José Eduardo dos Santos, João Lourenço afirmou que “está claro que o MPLA vai influenciar as políticas do Governo porque é o partido mais votado, tem 61 porcento dos votos, não é justo pensar que o MPLA não vai conduzir as políticas do novo Governo”, respondeu.

6galeria

Artigos relacionados

Thank you! Your submission has been received!
Oops! Something went wrong while submitting the form