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Estados da CPLP apoiam candidatura de Mbanza Congo

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Em colaboração com a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), os ministros da Cultura da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) vão trabalhar em apoio à candidatura da cidade de Mbanza Congo a património da humanidade.

A informação foi dada pelo ministro da Cultura do Brasil, Roberto Freire, no encerramento do décimo encontro dos Ministros da Cultura da CPLP,  que decorreu até a última sexta-feira, na cidade de Salvador da Baía, Brasil.

O encontro - onde a delegação angolana foi chefiada  pela ministra da Cultura, Carolina Cerqueira - aconteceu seis meses depois de o Brasil ter assumido a presidência rotativa da organização para o biénio 2016-2018. 

“Não só aprovamos esta proposta de Angola, mas foi decidido também que nos vamos entregar a fundo para que este património seja reconhecido pela UNESCO. É um compromisso que o encontro assumiu, e este pleito de Angola é justo e importante para todos nós”, disse o ministro brasileiro, e realçou que a CPLP também iniciou um debate sobre acções práticas para elevar a cultura ao ‘status’ de um sector fundamental na economia do mundo globalizado. 

“A grande discussão que demos início, de forma muito significativa, é colocar a cultura como um sector fundamental deste mundo do futuro no campo da economia. Não tenho dúvidas que a cultura será talvez um dos elementos mais dinâmicos de toda a actividade dos países no futuro”, acreditou. 

Citado pelo Jornal de Angola, Roberto Freire explicou ainda que dentro desta perspectiva, os Estados-membros da CPLP consideram ser “necessário não apenas trocar documentários, filmes, peças de teatro, mas também fazer a capacitação com integração do ponto-de-vista económico”.

Finalmente, frisou a importância da criação do prémio Monteiro Lobato, acordado entre os governos do Brasil e de Portugal, para premiar autores infanto-juvenis que escrevem em língua portuguesa. “No encontro houve a assinatura do Prémio Monteiro Lobato de Literatura Infanto-juvenil, que foi importante na perspectiva de formar futuros leitores. A CPLP é uma comunidade que precisa formar novos leitores”, concluiu.

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Redacção

Em colaboração com a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), os ministros da Cultura da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) vão trabalhar em apoio à candidatura da cidade de Mbanza Congo a património da humanidade.

A informação foi dada pelo ministro da Cultura do Brasil, Roberto Freire, no encerramento do décimo encontro dos Ministros da Cultura da CPLP,  que decorreu até a última sexta-feira, na cidade de Salvador da Baía, Brasil.

O encontro - onde a delegação angolana foi chefiada  pela ministra da Cultura, Carolina Cerqueira - aconteceu seis meses depois de o Brasil ter assumido a presidência rotativa da organização para o biénio 2016-2018. 

“Não só aprovamos esta proposta de Angola, mas foi decidido também que nos vamos entregar a fundo para que este património seja reconhecido pela UNESCO. É um compromisso que o encontro assumiu, e este pleito de Angola é justo e importante para todos nós”, disse o ministro brasileiro, e realçou que a CPLP também iniciou um debate sobre acções práticas para elevar a cultura ao ‘status’ de um sector fundamental na economia do mundo globalizado. 

“A grande discussão que demos início, de forma muito significativa, é colocar a cultura como um sector fundamental deste mundo do futuro no campo da economia. Não tenho dúvidas que a cultura será talvez um dos elementos mais dinâmicos de toda a actividade dos países no futuro”, acreditou. 

Citado pelo Jornal de Angola, Roberto Freire explicou ainda que dentro desta perspectiva, os Estados-membros da CPLP consideram ser “necessário não apenas trocar documentários, filmes, peças de teatro, mas também fazer a capacitação com integração do ponto-de-vista económico”.

Finalmente, frisou a importância da criação do prémio Monteiro Lobato, acordado entre os governos do Brasil e de Portugal, para premiar autores infanto-juvenis que escrevem em língua portuguesa. “No encontro houve a assinatura do Prémio Monteiro Lobato de Literatura Infanto-juvenil, que foi importante na perspectiva de formar futuros leitores. A CPLP é uma comunidade que precisa formar novos leitores”, concluiu.

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