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Especialista em Fundos de Pensões considera a situação de Angola “muito interessante”

Especialista em Fundos de Pensões considera a situação de Angola “muito interessante”
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O professor Ivan Fernandes considerou o mercado de Fundo de Pensões de Angola “muito interessante, pois existe um grande potencial para fazer esse trabalho, embora se precise de ferramentas para que se desenvolva bem e evolua com a celeridade necessária”.

O especialista brasileiro, que actua no sector, falou por ocasião do debate subordinado ao tema “Fundos de Pensões em Angola: que perspectivas?”, que teve lugar na Academia BAI, nesta última quinta-feira, dia 26, encontro que juntou representantes da ARSEG, AGT, seguradoras, sociedades gestoras de Fundos de Pensões e os Ministérios das Finanças e do Trabalho, realizado pela Associação de Seguradoras de Angola (ASAN).

“Este ano, teremos algumas privatizações, sendo assim, os principais actores seriam os formadores de poupança interna, entre os quais, os Fundos de Pensões, que têm papel de protagonistas. Então, somos os protagonistas da alavancagem da economia angolana”, explicou o orador, professor na pós-graduação de “Actuariado e Gestão de Riscos” no evento onde foi igualmente apontada a necessidade de se criarem benefícios fiscais para se motivar a aplicação de poupanças de longo prazo, através dos Fundos de Pensões e dos Seguros de Poupança Reforma.

Agnaldo Jaime, citado no comunicado que recebemos, PCA da Agência Reguladora de Supervisão de Seguros (ARSEG), considerou que, actualmente, o sector tem poucos instrumentos para a aplicação dos seus activos.

“No entanto, como está previsto pelo desenvolvimento dos mercados de capitais que ainda este ano vai ser possível o investimento em acções das empresas, é mais uma possibilidade a abrir para os Fundos de Pensões poderem diversificar a suas aplicações e poderem então conseguir uma maior rendibilidade. Estamos no bom caminho e o quadro vai certamente melhorar no segundo semestre deste ano”.

Para Manuel Gonçalves, responsável da ASAN, a avaliação da conferência é positiva. “Desta vez, tivemos aqui a oportunidade de colher a experiência de um Professor Doutor que conhece muito da ciência actuarial e que pôde dar uma belíssima palestra sobre os Fundos de Pensões, apontando caminhos para o que deve ser feito em Angola, para que consigamos ocupar o espaço que é merecido neste momento”, considerou.

A ASAN tem como objectivo defender os interesses das instituições associadas a nível nacional e internacional. Existe desde 2012 e reúne as principais companhias de seguros que operam em Angola, nomeadamente a ENSA, Nossa, Global, Saham, Fidelidade Angola, Mundial, Garantia, Confiança, Tranquilidade, Fortaleza, Master Seguros e Prudencial.

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Andrade Lino

Jornalista

Estudante de Língua Portuguesa e Comunicação, amante de artes visuais, música e poesia.

O professor Ivan Fernandes considerou o mercado de Fundo de Pensões de Angola “muito interessante, pois existe um grande potencial para fazer esse trabalho, embora se precise de ferramentas para que se desenvolva bem e evolua com a celeridade necessária”.

O especialista brasileiro, que actua no sector, falou por ocasião do debate subordinado ao tema “Fundos de Pensões em Angola: que perspectivas?”, que teve lugar na Academia BAI, nesta última quinta-feira, dia 26, encontro que juntou representantes da ARSEG, AGT, seguradoras, sociedades gestoras de Fundos de Pensões e os Ministérios das Finanças e do Trabalho, realizado pela Associação de Seguradoras de Angola (ASAN).

“Este ano, teremos algumas privatizações, sendo assim, os principais actores seriam os formadores de poupança interna, entre os quais, os Fundos de Pensões, que têm papel de protagonistas. Então, somos os protagonistas da alavancagem da economia angolana”, explicou o orador, professor na pós-graduação de “Actuariado e Gestão de Riscos” no evento onde foi igualmente apontada a necessidade de se criarem benefícios fiscais para se motivar a aplicação de poupanças de longo prazo, através dos Fundos de Pensões e dos Seguros de Poupança Reforma.

Agnaldo Jaime, citado no comunicado que recebemos, PCA da Agência Reguladora de Supervisão de Seguros (ARSEG), considerou que, actualmente, o sector tem poucos instrumentos para a aplicação dos seus activos.

“No entanto, como está previsto pelo desenvolvimento dos mercados de capitais que ainda este ano vai ser possível o investimento em acções das empresas, é mais uma possibilidade a abrir para os Fundos de Pensões poderem diversificar a suas aplicações e poderem então conseguir uma maior rendibilidade. Estamos no bom caminho e o quadro vai certamente melhorar no segundo semestre deste ano”.

Para Manuel Gonçalves, responsável da ASAN, a avaliação da conferência é positiva. “Desta vez, tivemos aqui a oportunidade de colher a experiência de um Professor Doutor que conhece muito da ciência actuarial e que pôde dar uma belíssima palestra sobre os Fundos de Pensões, apontando caminhos para o que deve ser feito em Angola, para que consigamos ocupar o espaço que é merecido neste momento”, considerou.

A ASAN tem como objectivo defender os interesses das instituições associadas a nível nacional e internacional. Existe desde 2012 e reúne as principais companhias de seguros que operam em Angola, nomeadamente a ENSA, Nossa, Global, Saham, Fidelidade Angola, Mundial, Garantia, Confiança, Tranquilidade, Fortaleza, Master Seguros e Prudencial.

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