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Enfermeiros de Luanda recusam-se a prescrever receitas por falta de incentivos monetários

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Os enfermeiros de centros e postos médicos públicos mantêm a suspensão de prescrição de receitas a doentes, em protesto ao Decreto 254/2010, sobre as competências atribuídas às carreiras médica e de enfermagem, uma vez que não são remunerados por essa função que deve exercida por médicos.

Segundo a Angop, o Sindicato Provincial dos Técnicos de Enfermagem de Luanda apresentou uma reivindicação que está a ser analisada pelos Ministérios da Saúde e das Finanças, mas enquanto se aguarda pela resposta, os enfermeiros destas unidades estão desde quinta-feira sem prescrever receitas.

Entretanto, a paralisação da prescrição não obriga a que os centros e postos médicos se mantenham encerrados, como aconteceu domingo com os enfermeiros do Centro de Saúde do Bairro Operário que foram ameaçados por um sindicalista por manterem a instituição aberta.  

Joana Jacinto, enfermeira há sete anos, citada pela Angop, disse que esta “atitude é reprovável, porque a humanização é um dos requisitos apreendidos aquando da formação profissional e deve ser colocada acima de todos os interesses por estar ligada a vidas humanas”.

... o Governo Provincial de Luanda e representantes do Sindicato reuniram-se e concluíram haver necessidade de se criar um pacote legislativo onde constam todas as carreiras dos profissionais.

Recorde-se que na semana passada realizou-se uma reunião entre o governador de Luanda, Adriano Mendes de Carvalho, a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, representantes dos Ministérios das Finanças e da Administração do Território e Reforma do Estado e do Sindicato dos Enfermeiros, para análise da situação.

Na sequência deste encontro, ontem, segunda-feira, o Governo Provincial de Luanda e representantes do Sindicato reuniram-se e concluíram haver necessidade de se criar um pacote legislativo onde constam todas as carreiras dos profissionais.

O sindicalista Afonso Kileba revelou a mesma fonte que no encontro foi solicitado que se faça uma adenda pelo Presidente da República em que conste uma cláusula sobre os deveres e obrigações dos enfermeiros para que estes continuem a prescrever.

Por seu turno, a directora o Gabinete Provincial da Saúde de Luanda, Rosa Bessa, garantiu também à Angop que o Governo está sensível às preocupações apresentadas e que a negociação decorre num clima de compreensão, apelando à calma aos profissionais.    

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Redacção

Os enfermeiros de centros e postos médicos públicos mantêm a suspensão de prescrição de receitas a doentes, em protesto ao Decreto 254/2010, sobre as competências atribuídas às carreiras médica e de enfermagem, uma vez que não são remunerados por essa função que deve exercida por médicos.

Segundo a Angop, o Sindicato Provincial dos Técnicos de Enfermagem de Luanda apresentou uma reivindicação que está a ser analisada pelos Ministérios da Saúde e das Finanças, mas enquanto se aguarda pela resposta, os enfermeiros destas unidades estão desde quinta-feira sem prescrever receitas.

Entretanto, a paralisação da prescrição não obriga a que os centros e postos médicos se mantenham encerrados, como aconteceu domingo com os enfermeiros do Centro de Saúde do Bairro Operário que foram ameaçados por um sindicalista por manterem a instituição aberta.  

Joana Jacinto, enfermeira há sete anos, citada pela Angop, disse que esta “atitude é reprovável, porque a humanização é um dos requisitos apreendidos aquando da formação profissional e deve ser colocada acima de todos os interesses por estar ligada a vidas humanas”.

... o Governo Provincial de Luanda e representantes do Sindicato reuniram-se e concluíram haver necessidade de se criar um pacote legislativo onde constam todas as carreiras dos profissionais.

Recorde-se que na semana passada realizou-se uma reunião entre o governador de Luanda, Adriano Mendes de Carvalho, a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, representantes dos Ministérios das Finanças e da Administração do Território e Reforma do Estado e do Sindicato dos Enfermeiros, para análise da situação.

Na sequência deste encontro, ontem, segunda-feira, o Governo Provincial de Luanda e representantes do Sindicato reuniram-se e concluíram haver necessidade de se criar um pacote legislativo onde constam todas as carreiras dos profissionais.

O sindicalista Afonso Kileba revelou a mesma fonte que no encontro foi solicitado que se faça uma adenda pelo Presidente da República em que conste uma cláusula sobre os deveres e obrigações dos enfermeiros para que estes continuem a prescrever.

Por seu turno, a directora o Gabinete Provincial da Saúde de Luanda, Rosa Bessa, garantiu também à Angop que o Governo está sensível às preocupações apresentadas e que a negociação decorre num clima de compreensão, apelando à calma aos profissionais.    

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