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Empresas devem investir em novas estratégias de negócios e conquistar mercados alternativos

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Sebastião Vemba

Em período de crise económica, as empresas angolanas devem investir na conquista de mercados alternativos e criar novas formas de comercialização dos seus produtos e serviços, quer a nível nacional, quer internacional, defendeu o docente de Economia Nelito António, que esteve por detrás da feira de empreendedorismo realizada no início de Novembro no Colégios Fermas, em Luanda.

Nelito António, que fez uma avaliação positiva do evento, explicou que a feira serviu para “incutir o espírito de empreendedorismo aos estudantes jovens”, e dar espaço às empresas para expositoras para mostrar o seu potencial e oferecer serviços aos clientes. “Esta feira permite que as empresas possam ampliar a sua carteira de clientes e fazer com que haja mais interacção no próprio mercado”, afirmou.

Já o presidente da Associação Nacional do Ensino Privado, António Pacavira, esclareceu que “é caraterístico, no final do ano, haver muitas actividades em escolas privadas, que no fundo servem para celebrar um ano de muito trabalho. Este tipo de feiras mostram as habilidades que os alunos têm e promvem interacção entre a escola, famílias e a comunidade empresarial”, afirmou, acrescentando que, no seio escolar, “há muitos empreendedores, encarregados de educação empresários” que abraçam a iniciativa, o que “”faz com que a escola abra oportunidades para que, inclusive, os encarregados possam negociar com o próprio colégio”.

Relativamente aos sectores representados na feira, Nelito António informou que estiveram presentes empresas de dois sectores, nomeadamente primário (agricultura) e terciário (prestação de serviço). “Infelizmente, não temos do sector secundário, mas esperamos que no próximo ano tragamos novidades. Esta é a primeira edição, mas no próximo ano teremos novidades e inovação”, informou o docente, que lembrou que “ser empreendedor é criar, inovar e assumir riscos, é ser persistente e carregar consigo aquilo que são os desejos de concretizar sonhos.  É acreditar que nós somos capazes de realizar os nossos sonhos”.

Além da exposição de produtos e serviços, a feira de empreendedorismo do Colégio Fermas contou também com dois momentos de palestras, sendo um deles sobre empreendedorismo, que esteve a cargo Alfredo Mendes, chefe do Departamento de Mercados e Capitais e Empreendedorismo do INAPEM (Instituto Nacional de Pequenas e Médias Empresas). Segundo o orador, a palestra tem uma vertente pedagógica e prática, “no sentido de incentivar os jovens a aderirem ao mundo de negócios e realizarem os seus sonhos, sem medos, porque no mundo não existe nada impossível. O fundamental é a dedicação, a entrega de corpo e alma”, defendeu.

Alfredo Mendes informou que o INAPEM apoia muitas iniciativas da área do empreendedorismo, “dá formações gratuitas sobre como iniciar um negócio, e tem incubadores de empresa, onde alberga jovens que têm ideias e têm dificuldade de implementá-las”, disse, e enfatizou “nós ajudamos para que eles consigam realizar os seus sonhos”.

Sobre o estágio do empreendedorismo em Angola, o chefe do Departamento de Mercados e Capitais e Empreendedorismo do INAPEM afirmou que o país está numa fase embrionária. “Só agora  os jovens estão a despertar a vontade e atenção de procuarar implementar os seus projectos, e aí surge o papel dos mais velhos, das instituições de cada sector da economia, para poderem dar o devido apoio aos jovens”.

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Sebastião Vemba

Fundador e Director Editorial do ONgoma News

Jornalista, apaixonado pela escrita, fotografia e artes visuais. Tem interesses nas novas medias, formação e desenvolvimento comunitário.

Em período de crise económica, as empresas angolanas devem investir na conquista de mercados alternativos e criar novas formas de comercialização dos seus produtos e serviços, quer a nível nacional, quer internacional, defendeu o docente de Economia Nelito António, que esteve por detrás da feira de empreendedorismo realizada no início de Novembro no Colégios Fermas, em Luanda.

Nelito António, que fez uma avaliação positiva do evento, explicou que a feira serviu para “incutir o espírito de empreendedorismo aos estudantes jovens”, e dar espaço às empresas para expositoras para mostrar o seu potencial e oferecer serviços aos clientes. “Esta feira permite que as empresas possam ampliar a sua carteira de clientes e fazer com que haja mais interacção no próprio mercado”, afirmou.

Já o presidente da Associação Nacional do Ensino Privado, António Pacavira, esclareceu que “é caraterístico, no final do ano, haver muitas actividades em escolas privadas, que no fundo servem para celebrar um ano de muito trabalho. Este tipo de feiras mostram as habilidades que os alunos têm e promvem interacção entre a escola, famílias e a comunidade empresarial”, afirmou, acrescentando que, no seio escolar, “há muitos empreendedores, encarregados de educação empresários” que abraçam a iniciativa, o que “”faz com que a escola abra oportunidades para que, inclusive, os encarregados possam negociar com o próprio colégio”.

Relativamente aos sectores representados na feira, Nelito António informou que estiveram presentes empresas de dois sectores, nomeadamente primário (agricultura) e terciário (prestação de serviço). “Infelizmente, não temos do sector secundário, mas esperamos que no próximo ano tragamos novidades. Esta é a primeira edição, mas no próximo ano teremos novidades e inovação”, informou o docente, que lembrou que “ser empreendedor é criar, inovar e assumir riscos, é ser persistente e carregar consigo aquilo que são os desejos de concretizar sonhos.  É acreditar que nós somos capazes de realizar os nossos sonhos”.

Além da exposição de produtos e serviços, a feira de empreendedorismo do Colégio Fermas contou também com dois momentos de palestras, sendo um deles sobre empreendedorismo, que esteve a cargo Alfredo Mendes, chefe do Departamento de Mercados e Capitais e Empreendedorismo do INAPEM (Instituto Nacional de Pequenas e Médias Empresas). Segundo o orador, a palestra tem uma vertente pedagógica e prática, “no sentido de incentivar os jovens a aderirem ao mundo de negócios e realizarem os seus sonhos, sem medos, porque no mundo não existe nada impossível. O fundamental é a dedicação, a entrega de corpo e alma”, defendeu.

Alfredo Mendes informou que o INAPEM apoia muitas iniciativas da área do empreendedorismo, “dá formações gratuitas sobre como iniciar um negócio, e tem incubadores de empresa, onde alberga jovens que têm ideias e têm dificuldade de implementá-las”, disse, e enfatizou “nós ajudamos para que eles consigam realizar os seus sonhos”.

Sobre o estágio do empreendedorismo em Angola, o chefe do Departamento de Mercados e Capitais e Empreendedorismo do INAPEM afirmou que o país está numa fase embrionária. “Só agora  os jovens estão a despertar a vontade e atenção de procuarar implementar os seus projectos, e aí surge o papel dos mais velhos, das instituições de cada sector da economia, para poderem dar o devido apoio aos jovens”.

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