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Empresários sul-africanos pretendem firmar negócios em Angola

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Com a abertura que se deu, fundamentalmente, por via do acordo de supressão de vistos em passaportes ordinários dos dois países, empresários, técnicos e profissionais sul-africanos de diversas áreas da vida social e económica revelam interesse e entusiasmo em investir e estabelecer parcerias consistentes com homens de negócios angolanos, garante o cônsul-geral de Angola em Joanesburgo.

Joaquim Duarte Pombo, que falou ontem ao Jornal de Angola, considera o acordo positivo, na medida em que, além de aprofundar as relações entre os povos, confere vantagens económicas para ambos os países.

O diplomata estima ainda que se a África do Sul deu um grande pulo no desenvolvimento económico nos domínios da indústria, agricultura e agropecuária, Angola é um país com imensas potencialidades e pode aproveitar a experiência daquele país, tendo acrescentado que a nova fase entre os dois países é um marco, pois a questão dos vistos era um grande empecilho ao desenvolvimento eficaz e célere das relações empresariais de um lado e de outro.

No mesmo sentido, Joaquim Duarte lembra que antes da crise económica que afectou Angola, chegava-se a conceder 10 mil vistos por ano, na sua maioria destinados a empresários.

“Com a situação económica e financeira actual, o número decresceu, oscilando actualmente entre  seis a sete mil”, disse, esperando que o acordo de supressão de vistos desperte ainda mais o interesse dos empresários nas áreas da agricultura, turismo e indústria,  e que os números de vistos por ano ultrapasse os anteriores 10 mil dos anos anteriores. 

“Viajamos pelo interior da África do Sul, porque temos comunidades angolanas a 200 ou 700 quilómetros espalhadas por este país, e verificamos que em termos de pecuária e agricultura, eles estão muito bem posicionados. Por isso, devia-se aproveitar trocar mais experiências para guindar os diversos sectores da nossa economia”, argumentou, sendo então que, na sua opinião, é possível fortalecer a cooperação em áreas com grande impacto na economia, como é a agricultura e indústria, fundamentalmente neste processo de diversificação da economia.

“É fundamental que se aprenda um pouco mais com os sul-africanos na área do turismo, sector que aprenderam a dominar muito bem nos últimos anos”, precisou.

O responsável citou de igual modo que nos últimos anos, a África do Sul tem conseguido atrair para dentro das suas fronteiras mais de nove milhões de turistas ao ano. Entretanto, “a supressão de vistos em passaportes ordinários vai ajudar bastante para aquilo que são os objectivos dos dois países: conhecimento e estreitamento das relações de povo para povo, de empresários e profissionais e técnicos das mais diversas áreas do saber”, afirmou. 

Para Joaquim Pombo, é preciso abrir um pouco mais o país para atrair investimentos, não obstante a situação difícil por que passa, prevendo o aumento da cooperação e do investimento nos vários domínios, com realce para o empresarial. 

 

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Andrade Lino

Jornalista

Estudante de Língua Portuguesa e Comunicação, amante de artes visuais, música e poesia.

Com a abertura que se deu, fundamentalmente, por via do acordo de supressão de vistos em passaportes ordinários dos dois países, empresários, técnicos e profissionais sul-africanos de diversas áreas da vida social e económica revelam interesse e entusiasmo em investir e estabelecer parcerias consistentes com homens de negócios angolanos, garante o cônsul-geral de Angola em Joanesburgo.

Joaquim Duarte Pombo, que falou ontem ao Jornal de Angola, considera o acordo positivo, na medida em que, além de aprofundar as relações entre os povos, confere vantagens económicas para ambos os países.

O diplomata estima ainda que se a África do Sul deu um grande pulo no desenvolvimento económico nos domínios da indústria, agricultura e agropecuária, Angola é um país com imensas potencialidades e pode aproveitar a experiência daquele país, tendo acrescentado que a nova fase entre os dois países é um marco, pois a questão dos vistos era um grande empecilho ao desenvolvimento eficaz e célere das relações empresariais de um lado e de outro.

No mesmo sentido, Joaquim Duarte lembra que antes da crise económica que afectou Angola, chegava-se a conceder 10 mil vistos por ano, na sua maioria destinados a empresários.

“Com a situação económica e financeira actual, o número decresceu, oscilando actualmente entre  seis a sete mil”, disse, esperando que o acordo de supressão de vistos desperte ainda mais o interesse dos empresários nas áreas da agricultura, turismo e indústria,  e que os números de vistos por ano ultrapasse os anteriores 10 mil dos anos anteriores. 

“Viajamos pelo interior da África do Sul, porque temos comunidades angolanas a 200 ou 700 quilómetros espalhadas por este país, e verificamos que em termos de pecuária e agricultura, eles estão muito bem posicionados. Por isso, devia-se aproveitar trocar mais experiências para guindar os diversos sectores da nossa economia”, argumentou, sendo então que, na sua opinião, é possível fortalecer a cooperação em áreas com grande impacto na economia, como é a agricultura e indústria, fundamentalmente neste processo de diversificação da economia.

“É fundamental que se aprenda um pouco mais com os sul-africanos na área do turismo, sector que aprenderam a dominar muito bem nos últimos anos”, precisou.

O responsável citou de igual modo que nos últimos anos, a África do Sul tem conseguido atrair para dentro das suas fronteiras mais de nove milhões de turistas ao ano. Entretanto, “a supressão de vistos em passaportes ordinários vai ajudar bastante para aquilo que são os objectivos dos dois países: conhecimento e estreitamento das relações de povo para povo, de empresários e profissionais e técnicos das mais diversas áreas do saber”, afirmou. 

Para Joaquim Pombo, é preciso abrir um pouco mais o país para atrair investimentos, não obstante a situação difícil por que passa, prevendo o aumento da cooperação e do investimento nos vários domínios, com realce para o empresarial. 

 

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