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Empreendedorismo na Educação e os novos desafios debatidos entre agentes no sector

Empreendedorismo na Educação e os novos desafios debatidos entre agentes no sector
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Andrade Lino

Numa parceria existente entre a Embaixada dos Estados Unidos em Angola e a empresa Acelera Angola, realizou-se nesta terça-feira o segundo Clube do Empreendedor de 2018, que teve lugar no Jango Veleiro, sito na Ilha de Luanda, subordinado ao tema “Empreendedorismo na Educação”.

De acordo com Nafessah Allen, Secretária de Imprensa, Cultura e Educação da Embaixada, o evento focou-se numa conversa sobre as diversas maneiras como as pessoas podem se formar em várias áreas, tendo o domínio da língua inglesa e de gestão, e como se pode preparar os jovens para o mundo do empreendedorismo.

“A ideia foi mais trazer as pessoas a um o tipo de encontro informal, onde elas pudessem falar, discutir entre si ideias, apresentar recursos para mais êxitos, antes de iniciarem o processo de montar uma empresa”, disse, e acreditou ser algo benéfico conversas em grupo, “porque há pessoas que se acham independentes, criando coisas na sua casa, sem saber que há outras pessoas também nesse processo, a lutar para criar uma coisa que seja sua, então sabem que não estão sozinhos nesse processo, não é nada fácil, e vale a pena começar a fazer coisas como essa: criar uma comunidade”.

Nafessah Allen

A responsável, que falou ao ONgoma News, explicou que há muitos jovens interessados em empreender no sector e que existe incentivo, mas falta apoio. Por isso, “a Embaixada está, por sua vez, através das plataformas já existentes e não só, a tentar fornecer mentorização e oportunidades para as pessoas colocarem ideias e pensarem na maneira em que elas poderiam montar uma empresa, e tornar isso sustentável”.

Para o efeito, Nafessah adiantou que vão se incentivando encontros do género para ver quem tem um programa, organizações, instituições que podiam entrar na rede da organização, esta que promove várias bolsas, para melhorar o ecossistema de empreendedorismo, “e vão se apontando já quem está a formar ideias, quem está na comunidade para levantar essas vozes, grupos e pessoas para passarem para os outros espaços”.

Por sua vez, Eliette Mendes, Coordenadora do Programa de Inglês e Empreendedorismo da Embaixada, confirmou que já existem parcerias estabelecidas com várias instituições do ensino superior e a ideia é providenciar apoio, quer em termos da transferência de conhecimento, como apoio até financeiro, uma vez que há vários instrumentos e subsídios.

“Nós fazemos as propostas anuais e este tipo de encontro serve de auscultação e também para networking, para observarmos quem são os actores que estão preparados e conectá-los, bem como aqueles que já têm mais experiência e em último caso promover a mentorização, que é uma coisa que tem faltado”, abordou, tendo referido que “a abordagem de ensino em Angola é muito tradicional, não prepara para o mundo real, a pedagogia é diferente da dos Estados Unidos, e hoje em dia a maior parte dos programas educativos mundiais têm uma abordagem mais prática e essa abordagem é aquela que, em parceria com os outros actores educacionais, já no país a Embaixada tem tentado buscar e trazer, que são em alguns casos a Universidade Católica e outras instituições como a Acelera Angola, e ainda porque a intenção é criar transformações para o futuro, para ver de que maneira o sector educativo de Angola pode se posicionar, de tal modo que gere essa transformação social que nós queremos ver no sector socioeconómico”.

O grupo de oradores esteve composto por Henriques Ngolome e Vencislau Jones, fundadores da FAUCAN (Feira Académica de Universidade Católica de Angola), Jairo Santos, do projecto Educartis, um portal com directório educativo, e Nicolau Miguel, da Innovision Concept, uma empresa que oferece serviços de consultoria educacional, sediada na Alemanha.

 

 

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Andrade Lino

Jornalista

Estudante de Língua Portuguesa e Comunicação, amante de artes visuais, música e poesia.

Numa parceria existente entre a Embaixada dos Estados Unidos em Angola e a empresa Acelera Angola, realizou-se nesta terça-feira o segundo Clube do Empreendedor de 2018, que teve lugar no Jango Veleiro, sito na Ilha de Luanda, subordinado ao tema “Empreendedorismo na Educação”.

De acordo com Nafessah Allen, Secretária de Imprensa, Cultura e Educação da Embaixada, o evento focou-se numa conversa sobre as diversas maneiras como as pessoas podem se formar em várias áreas, tendo o domínio da língua inglesa e de gestão, e como se pode preparar os jovens para o mundo do empreendedorismo.

“A ideia foi mais trazer as pessoas a um o tipo de encontro informal, onde elas pudessem falar, discutir entre si ideias, apresentar recursos para mais êxitos, antes de iniciarem o processo de montar uma empresa”, disse, e acreditou ser algo benéfico conversas em grupo, “porque há pessoas que se acham independentes, criando coisas na sua casa, sem saber que há outras pessoas também nesse processo, a lutar para criar uma coisa que seja sua, então sabem que não estão sozinhos nesse processo, não é nada fácil, e vale a pena começar a fazer coisas como essa: criar uma comunidade”.

Nafessah Allen

A responsável, que falou ao ONgoma News, explicou que há muitos jovens interessados em empreender no sector e que existe incentivo, mas falta apoio. Por isso, “a Embaixada está, por sua vez, através das plataformas já existentes e não só, a tentar fornecer mentorização e oportunidades para as pessoas colocarem ideias e pensarem na maneira em que elas poderiam montar uma empresa, e tornar isso sustentável”.

Para o efeito, Nafessah adiantou que vão se incentivando encontros do género para ver quem tem um programa, organizações, instituições que podiam entrar na rede da organização, esta que promove várias bolsas, para melhorar o ecossistema de empreendedorismo, “e vão se apontando já quem está a formar ideias, quem está na comunidade para levantar essas vozes, grupos e pessoas para passarem para os outros espaços”.

Por sua vez, Eliette Mendes, Coordenadora do Programa de Inglês e Empreendedorismo da Embaixada, confirmou que já existem parcerias estabelecidas com várias instituições do ensino superior e a ideia é providenciar apoio, quer em termos da transferência de conhecimento, como apoio até financeiro, uma vez que há vários instrumentos e subsídios.

“Nós fazemos as propostas anuais e este tipo de encontro serve de auscultação e também para networking, para observarmos quem são os actores que estão preparados e conectá-los, bem como aqueles que já têm mais experiência e em último caso promover a mentorização, que é uma coisa que tem faltado”, abordou, tendo referido que “a abordagem de ensino em Angola é muito tradicional, não prepara para o mundo real, a pedagogia é diferente da dos Estados Unidos, e hoje em dia a maior parte dos programas educativos mundiais têm uma abordagem mais prática e essa abordagem é aquela que, em parceria com os outros actores educacionais, já no país a Embaixada tem tentado buscar e trazer, que são em alguns casos a Universidade Católica e outras instituições como a Acelera Angola, e ainda porque a intenção é criar transformações para o futuro, para ver de que maneira o sector educativo de Angola pode se posicionar, de tal modo que gere essa transformação social que nós queremos ver no sector socioeconómico”.

O grupo de oradores esteve composto por Henriques Ngolome e Vencislau Jones, fundadores da FAUCAN (Feira Académica de Universidade Católica de Angola), Jairo Santos, do projecto Educartis, um portal com directório educativo, e Nicolau Miguel, da Innovision Concept, uma empresa que oferece serviços de consultoria educacional, sediada na Alemanha.

 

 

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