O gestor angolano João Barbosa considera ser importante viver num permanente estado de curiosidade, “e a parte académica, da leitura, se quisermos, é extremamente indispensável porque se as pessoas não lerem, terão que acreditar em tudo que lhes dizem, ou vão ter que aprender isso pela experiência própria, e não pela experiência dos outros”.
O também mentor, que foi um dos oradores convidados da 5ª edição do TEDx Luanda, denominada “Vanguardistas, somos”, continuou que, para si, é muito importante que as pessoas encontrem espaços onde possam aprender mais rapidamente, e os livros trazem isso de uma forma mais incisiva.
“Eu encontro, na simplicidade de muitas pessoas, uma realização e uma felicidade que não encontro muitas vezes em outras pessoas que têm um elevado nível de instrução, porque nem sempre uma coisa está ligada à outra. E quando conhecemos muito, provavelmente, vivemos em permanente estado de alerta ou ansiedade, ou ainda mesmo de frustração, por conhecermos em larga medida o porquê de as coisas não funcionarem bem”, partilhou o orador.
Entretanto, João Barbosa reforçou, em entrevista ao ONgoma News, que é importante as pessoas perceberem o que as deixa feliz: “se é o amor, se é a família, se é fazer teatro, e tentarem criar condições na sua vida para o fazerem durante o máximo de anos possível e encontrarem esta felicidade todos os dias, porque mesmo para quem trabalha, é preciso encontrar um trabalho de que goste, para que este não seja no fundo uma obrigação, mas um prazer”.
Na sua apresentação, o ainda fundador e director-geral da Leverage, uma startup angolana que actua na área de atendimento remoto, falou sobre “A Realização Pessoal”, baseada num estudo desenvolvido por si, com apoio da Mira, uma empresa de estudos no mercado para garantir a independência, e da Jobartis, que ajudou no alargamento da amostra, tendo realçado que a realização pessoal depende muito de as pessoas conseguirem entregar-se de corpo e alma ao que estão a fazer no momento.
“Se a família é importante para mim, há momentos de eu não estar com o telemóvel, de não estar nas redes sociais, porque não é essa a imagem que quero que o meu filho tenha de mim, e o mesmo acontece quando nos estamos a dedicar à nossa parte comunitária, por assim dizer. As pessoas sentem um défice em algumas dimensões da sua vida, como a família e a espiritualidade, por isso é importante encontrarem nos seus trabalhos, que é aquilo que consome mais tempo, formas de os executarem com cada vez mais profissionalismo e rigor para conseguirem libertar tempo e energia”, aconselhou o empresário.
Adiante, revelou que dados daquele estudo demonstram que os homens, com o passar do tempo, perdem a sua espiritualidade mais cedo, em relação às mulheres. “À medida que nós envelhecemos, vamos nos afastando da religião. Isso dá-se quando o indivíduo começa a debater-se com outras responsabilidades, o trabalho e a família começam a exigir mais de si, e o que se deduz do estudo é que acaba tendo menos disponibilidade para a religião. As mulheres, por sua vez, depois dos 50 anos, voltam a encontrar alguma disponibilidade maior”, explicou João Barbosa, esclarecendo que o trabalho é, para ambos os géneros, aquilo que influencia a falta de tempo para as outras dimensões da vida, pois as pessoas trabalham em grande medida porque têm que trabalhar e precisam de rendimento.
Em relação ao evento, que teve lugar na Academia BAI, manifestou-se realizado por ter conseguido partilhar com as pessoas algumas ideias que tem dentro de si.
O gestor angolano João Barbosa considera ser importante viver num permanente estado de curiosidade, “e a parte académica, da leitura, se quisermos, é extremamente indispensável porque se as pessoas não lerem, terão que acreditar em tudo que lhes dizem, ou vão ter que aprender isso pela experiência própria, e não pela experiência dos outros”.
O também mentor, que foi um dos oradores convidados da 5ª edição do TEDx Luanda, denominada “Vanguardistas, somos”, continuou que, para si, é muito importante que as pessoas encontrem espaços onde possam aprender mais rapidamente, e os livros trazem isso de uma forma mais incisiva.
“Eu encontro, na simplicidade de muitas pessoas, uma realização e uma felicidade que não encontro muitas vezes em outras pessoas que têm um elevado nível de instrução, porque nem sempre uma coisa está ligada à outra. E quando conhecemos muito, provavelmente, vivemos em permanente estado de alerta ou ansiedade, ou ainda mesmo de frustração, por conhecermos em larga medida o porquê de as coisas não funcionarem bem”, partilhou o orador.
Entretanto, João Barbosa reforçou, em entrevista ao ONgoma News, que é importante as pessoas perceberem o que as deixa feliz: “se é o amor, se é a família, se é fazer teatro, e tentarem criar condições na sua vida para o fazerem durante o máximo de anos possível e encontrarem esta felicidade todos os dias, porque mesmo para quem trabalha, é preciso encontrar um trabalho de que goste, para que este não seja no fundo uma obrigação, mas um prazer”.
Na sua apresentação, o ainda fundador e director-geral da Leverage, uma startup angolana que actua na área de atendimento remoto, falou sobre “A Realização Pessoal”, baseada num estudo desenvolvido por si, com apoio da Mira, uma empresa de estudos no mercado para garantir a independência, e da Jobartis, que ajudou no alargamento da amostra, tendo realçado que a realização pessoal depende muito de as pessoas conseguirem entregar-se de corpo e alma ao que estão a fazer no momento.
“Se a família é importante para mim, há momentos de eu não estar com o telemóvel, de não estar nas redes sociais, porque não é essa a imagem que quero que o meu filho tenha de mim, e o mesmo acontece quando nos estamos a dedicar à nossa parte comunitária, por assim dizer. As pessoas sentem um défice em algumas dimensões da sua vida, como a família e a espiritualidade, por isso é importante encontrarem nos seus trabalhos, que é aquilo que consome mais tempo, formas de os executarem com cada vez mais profissionalismo e rigor para conseguirem libertar tempo e energia”, aconselhou o empresário.
Adiante, revelou que dados daquele estudo demonstram que os homens, com o passar do tempo, perdem a sua espiritualidade mais cedo, em relação às mulheres. “À medida que nós envelhecemos, vamos nos afastando da religião. Isso dá-se quando o indivíduo começa a debater-se com outras responsabilidades, o trabalho e a família começam a exigir mais de si, e o que se deduz do estudo é que acaba tendo menos disponibilidade para a religião. As mulheres, por sua vez, depois dos 50 anos, voltam a encontrar alguma disponibilidade maior”, explicou João Barbosa, esclarecendo que o trabalho é, para ambos os géneros, aquilo que influencia a falta de tempo para as outras dimensões da vida, pois as pessoas trabalham em grande medida porque têm que trabalhar e precisam de rendimento.
Em relação ao evento, que teve lugar na Academia BAI, manifestou-se realizado por ter conseguido partilhar com as pessoas algumas ideias que tem dentro de si.