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Dificuldades financeiras estagnam obras de projecto urbanístico em Ndalatando

Dificuldades financeiras estagnam obras de projecto urbanístico em Ndalatando
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A falta de dinheiro está a dificultar as obras da centralidade do Cazengo, (Ndalatando), província do Cuanza-Norte, sendo ainda que, segundo o presidente do Conselho de Administração da Imogestin, Rui Cruz,  até ao momento,  o projecto foi executado apenas na ordem de oito por cento, que se resumem nas fundações dos edifícios.

O responsável precisou que, se forem ultrapassados os constrangimentos de ordem financeira, a primeira fase da centralidade, que inclui 14 edifícios, num total de 212 apartamentos, pode estar concluída em Outubro do próximo ano.

Na altura do lançamento da primeira pedra para a construção da centralidade de Cazengo, estavam previstos 1500 apartamentos para a primeira fase, que seriam edificados em 15 meses, mas a situação financeira obrigou a alteração do programa. 

Nesse contexto, Rui Cruz referiu que o projecto está executado na ordem de oito por cento (fundações) graças aos esforços do próprio empreiteiro, que ainda não recebeu qualquer recurso por parte do Governo, e acrescentou que todos os apartamentos serão de tipologia T-3 e o projecto inclui a construção de uma rede viária e uma estação de tratamento de água.

De acordo com o responsável pela execução e coordenação do projecto, citado pelo Jornal de Angola, a segunda fase incluirá a construção de escolas, creches, parque de estacionamento e esquadra policial.

Hélder Manuel revelou que, dos 14 edifícios previstos, 11 são do tipo A e três do B, todos com quatro apartamentos em cada um dos andares, sendo a parte térrea reservada a estabelecimentos comerciais.

O governador da província, José Maria DosSantos, por seu turno, felicitou a empresa JONCE (Sociedade de Construção e Engenharia), encarregue da construção da centralidade, e o Conselho de Administração da Imogestin, pela entrega e sentido patriótico em “resolver os problemas diante de tantas dificuldades financeiras”.

“Como sabem, a obra está em curso, com uma execução física de oito por cento, mas a execução financeira, que é da responsabilidade do Governo, está a zero por cento. Isto é um sentido patriótico das empresas nacionais neste momento de crise, em ajudar o Governo a solucionar alguns problemas”, disse, tendo salientado que o seu governo está a trabalhar na dinamização de outros projectos de grande dimensão a nível da província, como a electrificação dos municípios da Banga, Bolongongo e Ngonguembo, e ainda o aumento da capacidade de fornecimento de água potável à cidade de Ndalatando a partir do rio Lucala.

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Andrade Lino

Jornalista

Estudante de Língua Portuguesa e Comunicação, amante de artes visuais, música e poesia.

A falta de dinheiro está a dificultar as obras da centralidade do Cazengo, (Ndalatando), província do Cuanza-Norte, sendo ainda que, segundo o presidente do Conselho de Administração da Imogestin, Rui Cruz,  até ao momento,  o projecto foi executado apenas na ordem de oito por cento, que se resumem nas fundações dos edifícios.

O responsável precisou que, se forem ultrapassados os constrangimentos de ordem financeira, a primeira fase da centralidade, que inclui 14 edifícios, num total de 212 apartamentos, pode estar concluída em Outubro do próximo ano.

Na altura do lançamento da primeira pedra para a construção da centralidade de Cazengo, estavam previstos 1500 apartamentos para a primeira fase, que seriam edificados em 15 meses, mas a situação financeira obrigou a alteração do programa. 

Nesse contexto, Rui Cruz referiu que o projecto está executado na ordem de oito por cento (fundações) graças aos esforços do próprio empreiteiro, que ainda não recebeu qualquer recurso por parte do Governo, e acrescentou que todos os apartamentos serão de tipologia T-3 e o projecto inclui a construção de uma rede viária e uma estação de tratamento de água.

De acordo com o responsável pela execução e coordenação do projecto, citado pelo Jornal de Angola, a segunda fase incluirá a construção de escolas, creches, parque de estacionamento e esquadra policial.

Hélder Manuel revelou que, dos 14 edifícios previstos, 11 são do tipo A e três do B, todos com quatro apartamentos em cada um dos andares, sendo a parte térrea reservada a estabelecimentos comerciais.

O governador da província, José Maria DosSantos, por seu turno, felicitou a empresa JONCE (Sociedade de Construção e Engenharia), encarregue da construção da centralidade, e o Conselho de Administração da Imogestin, pela entrega e sentido patriótico em “resolver os problemas diante de tantas dificuldades financeiras”.

“Como sabem, a obra está em curso, com uma execução física de oito por cento, mas a execução financeira, que é da responsabilidade do Governo, está a zero por cento. Isto é um sentido patriótico das empresas nacionais neste momento de crise, em ajudar o Governo a solucionar alguns problemas”, disse, tendo salientado que o seu governo está a trabalhar na dinamização de outros projectos de grande dimensão a nível da província, como a electrificação dos municípios da Banga, Bolongongo e Ngonguembo, e ainda o aumento da capacidade de fornecimento de água potável à cidade de Ndalatando a partir do rio Lucala.

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