Arte e Cultura
Música

Derito canta “Saudades” com “Discernimento” na Trienal de Luanda

Derito canta “Saudades” com “Discernimento” na Trienal de Luanda
Foto por:
vídeo por:
DR

O cantor e compositor Hélder Tavares “Derito" volta a actuar neste sábado, dia 29, na III Trienal de Luanda. O concerto está marcado para as 20 horas, no Palácio de Ferro, no palco “Ngola”, onde o artista terá o suporte instrumental dos músicos Estrela (teclado), N´Sheriff (guitarra baixo), Zuma Sonor (bateria), Gato Bedseyele (percussão), Mike (trombete), Lopes (trombone), Nelson Chilungo (saxofone), Nelo Santimnan´t e Mila Makomba (coro).

Hélder Tavares, com a sua voz e guitarra, encerra a programação do mês de Abril da III Trienal de Luanda. O músico, assim como as anteriores presenças que actuaram neste mês, faz a terceira passagem pelo palco daquele espaço cultural, refere uma nota enviada ao ONgoma News. 

O disco “Saudades”  marca a sua estreia no mercado discográfico. Com o tema “Saudades”, que dá título ao álbum lançado em 1992,  conquista os angolanos, assim como com “Kissange" e “Na Minha Banda", que são outros sucessos desta obra.

 

Um ano depois, lança “Alison”, uma homenagem ao seu primogénito, onde se pode encontrar “Quitanda da Vida”, “Intumba” e “Ocikembe”, as duas últimas interpretadas em ngangela e umbundu. Neste trabalho, Derito é mais ousado, fugindo um pouco da Kizomba. Em 2004, coloca no mercado o duplo álbum “Discernimento”, sendo o CD1 “Obrigado, Angola” e o CD2 “Sobrou Para Mim". Depois de algum tempo sem publicar, em 2016 reuniu os seus maiores sucessos no “Best Of”.

Hélder Tavares nasceu em 1966, na província de Benguela, onde 11 anos mais tarde pisa pela primeira vez um palco, num festival infantil, e tinha sido acompanhado pelo Conjunto Ngola 74. Nos anos 80, parte para Portugal, conciliando a formação académica com as tertúlias musicais, nas noites lisboetas, iniciando a carreira de forma profissional em 1985.

Derito soma 32 anos de carreira. Durante esse período, o músico trabalhou com vários artistas, dentre os quais Hugh Masekele (África do Sul), Manu Dibango, Nguy Nsangue (Camarões), Jacob Devarieux, Jean Claude Naimro (Antilhas), Paulo Calasans, Marcelo Martins (Brasil), Pedro Jóia (Portugal), André Mingas, Joãozinho Morgado, Hélio Cruz, Jorge Mulumba (Angola), entre outros.

Destaque

No items found.

6galeria

Andrade Lino

Jornalista

Estudante de Língua Portuguesa e Comunicação, amante de artes visuais, música e poesia.

O cantor e compositor Hélder Tavares “Derito" volta a actuar neste sábado, dia 29, na III Trienal de Luanda. O concerto está marcado para as 20 horas, no Palácio de Ferro, no palco “Ngola”, onde o artista terá o suporte instrumental dos músicos Estrela (teclado), N´Sheriff (guitarra baixo), Zuma Sonor (bateria), Gato Bedseyele (percussão), Mike (trombete), Lopes (trombone), Nelson Chilungo (saxofone), Nelo Santimnan´t e Mila Makomba (coro).

Hélder Tavares, com a sua voz e guitarra, encerra a programação do mês de Abril da III Trienal de Luanda. O músico, assim como as anteriores presenças que actuaram neste mês, faz a terceira passagem pelo palco daquele espaço cultural, refere uma nota enviada ao ONgoma News. 

O disco “Saudades”  marca a sua estreia no mercado discográfico. Com o tema “Saudades”, que dá título ao álbum lançado em 1992,  conquista os angolanos, assim como com “Kissange" e “Na Minha Banda", que são outros sucessos desta obra.

 

Um ano depois, lança “Alison”, uma homenagem ao seu primogénito, onde se pode encontrar “Quitanda da Vida”, “Intumba” e “Ocikembe”, as duas últimas interpretadas em ngangela e umbundu. Neste trabalho, Derito é mais ousado, fugindo um pouco da Kizomba. Em 2004, coloca no mercado o duplo álbum “Discernimento”, sendo o CD1 “Obrigado, Angola” e o CD2 “Sobrou Para Mim". Depois de algum tempo sem publicar, em 2016 reuniu os seus maiores sucessos no “Best Of”.

Hélder Tavares nasceu em 1966, na província de Benguela, onde 11 anos mais tarde pisa pela primeira vez um palco, num festival infantil, e tinha sido acompanhado pelo Conjunto Ngola 74. Nos anos 80, parte para Portugal, conciliando a formação académica com as tertúlias musicais, nas noites lisboetas, iniciando a carreira de forma profissional em 1985.

Derito soma 32 anos de carreira. Durante esse período, o músico trabalhou com vários artistas, dentre os quais Hugh Masekele (África do Sul), Manu Dibango, Nguy Nsangue (Camarões), Jacob Devarieux, Jean Claude Naimro (Antilhas), Paulo Calasans, Marcelo Martins (Brasil), Pedro Jóia (Portugal), André Mingas, Joãozinho Morgado, Hélio Cruz, Jorge Mulumba (Angola), entre outros.

6galeria

Artigos relacionados

Thank you! Your submission has been received!
Oops! Something went wrong while submitting the form