Deputados do Parlamento Europeu lançaram na segunda-feira um manifesto, em que pedem aos brasileiros para“salvaguardar a democracia das tentações do populismo”, e que “a única forma de fazer, é dizer um categórico não, ao candidato Jair Bolsonaro”.
A sobrevivência da democracia brasileira está nas mãos dos brasileiros. Somente os brasileiros, homens e mulheres, podem salvaguardar a democracia das tentações do populismo e do autoritarismo. No dia 28 de Outubro, o povo brasileiro será chamado a votar a segunda volta das eleições presidenciais”, lê-se no manifesto, promovido por deputados ao Parlamento Europeu dos grupos socialistas e social-democratas.
“Poder-se-ão render à soluções falsas do populismo e radicalismo e permitir que o sectarismo ensombre o Brasil. Por outro lado, têm a oportunidade de abraçar a liberdade e o pluralismo, fortalecer, assim, os valores democráticos e realçar as liberdades e direitos de todos os brasileiros. A única forma de fazer, é dizer um categórico Não, a Bolsonaro”, acrescentou o texto.
Jair Bolsonaro, de 63 anos, lidera as sondagens sobre a segunda volta das presidenciais do Brasil, com 58 por cento das intenções de voto, segundo o Instituto Data folha, mas é criticado por adoptar ideias da extrema-direita, e por já ter manifestado admiração pela ditadura militar, regime que governou o Brasil entre os anos de 1964 e 1985.
Esta candidatura também desperta receios, porque ao longo da carreira e também desta campanha, Bolsonaro fez declarações públicas consideradas machistas, racistas, homofóbicas e de apologia à violência, noticiou o Jornal de Angola.
Sobre os discursos do candidato, que ilustram uma grande divisão dentro do Brasil e foram considerados um estímulo para uma série de ataques realizados por supostos apoiantes de Bolsonaro contra mulheres, homossexuais e outras minorias, os deputados europeus afirmam condenar “o uso da violência e do discurso de ódio”.
“Consideramos que a liberdade de expressão e o direito à manifestação pacifica constituem direitos humanos básicos que devem ser protegidos contra os que pretendem impor o seu poder, através do uso da força e da coacção. Numa sociedade livre é inaceitável o uso da violência para impedir os cidadãos de expressarem ideias, opiniões ou convicções”, diz o texto.
“Deste modo, apelamos à moderação para parar imediatamente qualquer tipo de violência e assegurar a salvaguarda e protecção dos direitos humanos de todos os brasileiros”, acrescentou.
Na conclusão do manifesto, os parlamentares europeus destacam que “o Brasil tem, agora, a oportunidade de defender a dignidade humana e o Estado de direito”.
“Acreditamos na cidadania brasileira, nos seus ideais de justiça e bem comum, e por isso, temos confiança que os brasileiros irão votar livre e justamente, sendo que, nem a liberdade, nem a democracia, podem existir um sem o outro, nem sem cidadãos que as defendam”, concluiu. O manifesto foi assinado pelos deputados do Parlamento da União Europeia, Udo Bullmann, Elena Valenciano Martínez Orozco, Francisco Assis, Roberto Gualtieri, Ramón Jáuregui, Nicola Danti e Carlos Zorrinho. A segunda volta das presidenciais do Brasil acontece no dia 28 de Outubro.
Deputados do Parlamento Europeu lançaram na segunda-feira um manifesto, em que pedem aos brasileiros para“salvaguardar a democracia das tentações do populismo”, e que “a única forma de fazer, é dizer um categórico não, ao candidato Jair Bolsonaro”.
A sobrevivência da democracia brasileira está nas mãos dos brasileiros. Somente os brasileiros, homens e mulheres, podem salvaguardar a democracia das tentações do populismo e do autoritarismo. No dia 28 de Outubro, o povo brasileiro será chamado a votar a segunda volta das eleições presidenciais”, lê-se no manifesto, promovido por deputados ao Parlamento Europeu dos grupos socialistas e social-democratas.
“Poder-se-ão render à soluções falsas do populismo e radicalismo e permitir que o sectarismo ensombre o Brasil. Por outro lado, têm a oportunidade de abraçar a liberdade e o pluralismo, fortalecer, assim, os valores democráticos e realçar as liberdades e direitos de todos os brasileiros. A única forma de fazer, é dizer um categórico Não, a Bolsonaro”, acrescentou o texto.
Jair Bolsonaro, de 63 anos, lidera as sondagens sobre a segunda volta das presidenciais do Brasil, com 58 por cento das intenções de voto, segundo o Instituto Data folha, mas é criticado por adoptar ideias da extrema-direita, e por já ter manifestado admiração pela ditadura militar, regime que governou o Brasil entre os anos de 1964 e 1985.
Esta candidatura também desperta receios, porque ao longo da carreira e também desta campanha, Bolsonaro fez declarações públicas consideradas machistas, racistas, homofóbicas e de apologia à violência, noticiou o Jornal de Angola.
Sobre os discursos do candidato, que ilustram uma grande divisão dentro do Brasil e foram considerados um estímulo para uma série de ataques realizados por supostos apoiantes de Bolsonaro contra mulheres, homossexuais e outras minorias, os deputados europeus afirmam condenar “o uso da violência e do discurso de ódio”.
“Consideramos que a liberdade de expressão e o direito à manifestação pacifica constituem direitos humanos básicos que devem ser protegidos contra os que pretendem impor o seu poder, através do uso da força e da coacção. Numa sociedade livre é inaceitável o uso da violência para impedir os cidadãos de expressarem ideias, opiniões ou convicções”, diz o texto.
“Deste modo, apelamos à moderação para parar imediatamente qualquer tipo de violência e assegurar a salvaguarda e protecção dos direitos humanos de todos os brasileiros”, acrescentou.
Na conclusão do manifesto, os parlamentares europeus destacam que “o Brasil tem, agora, a oportunidade de defender a dignidade humana e o Estado de direito”.
“Acreditamos na cidadania brasileira, nos seus ideais de justiça e bem comum, e por isso, temos confiança que os brasileiros irão votar livre e justamente, sendo que, nem a liberdade, nem a democracia, podem existir um sem o outro, nem sem cidadãos que as defendam”, concluiu. O manifesto foi assinado pelos deputados do Parlamento da União Europeia, Udo Bullmann, Elena Valenciano Martínez Orozco, Francisco Assis, Roberto Gualtieri, Ramón Jáuregui, Nicola Danti e Carlos Zorrinho. A segunda volta das presidenciais do Brasil acontece no dia 28 de Outubro.