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De quatro artistas angolanas, exposição “Muhatu” saúda o Março Mulher na Tamar Golan

De quatro artistas angolanas, exposição “Muhatu” saúda o Março Mulher na Tamar Golan
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As artistas angolanas Sofela, Maria Gena, Massuia e Isabel Apolinário vão apresentar-se, no próximo dia 05 de Março, na Galeria Tamar Golan, para inaugurar “Muhatu”, uma exposição colectiva que visa saudar o Dia Internacional e o mês dedicado a mulher.

As inquilinas daquele espaço de cultura e arte para o mês de Março caracterizam-se, embora distanciadas na estrada longa da vida, pelo mesmo espirito que as permite brilhar para o mundo - a paixão pelas artes - permitindo-lhes, aliadas às outras valências, edificar o mundo onde o contraste entre a vida, as dificuldades, o imaginário e o real fazem da vida o que ela é, lê-se no comunicado que recebemos, que refere ainda que o carácter, a qualidade da auto-superação e a resiliência com que enfrentaram os desafios da vida tornam-nas no exemplo de mulheres que fazem diferença no mundo.

Ainda como descrito na nota, Massuia é natural de Luanda, a única que tem formação em artes plásticas, e já conta com um considerável percurso artístico e participações em exposições.

Sofela informa, por via da biografia disponibilizada, que estava em tratamento em Portugal e, sem nada para poder fazer, teve um clique e do nada começou a pintar. Desde então, tem vindo a aperfeiçoar a sua técnica e o seu saber, utilizando técnicas que lhe vão sendo passadas por outras pintoras.

Maria Gena declarou que, com o confinamento forçado pela pandemia da Covid-19, despertou em si a chama e, portanto, começou a pintar telas em que o amor ao próximo é patente.

Por seu turno, Isabel Apolinário, que nasce em Portugal, Alto Alentejo, mas foi nas Beiras onde cresceu, apaixonada pelo turismo, e caracterizando Angola como uma terra que faz onde as coisas simples são preciosas, conta que estas levaram-na a ter vontade de pegar na matéria-prima em bruto e transformar, criar, embelezar, imprimindo as imagens do dia-a-dia, da paisagem e da beleza da terra que a acolheu.

“As cascas de palmeiras que olharam para mim, tinha nelas uma forma que só pedia um nadinha de engenho para se transforarem, pintar e dar forma. Tornou-se num hobby que desenvolvi e me tem dado uma grande satisfação pessoal”, revela.

A mostra ficará patente ao público até ao dia 26 de Março, podendo ser visitada de segunda a sexta-feira, das 9h00 às 17h00.

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Andrade Lino

Jornalista

Estudante de Língua Portuguesa e Comunicação, amante de artes visuais, música e poesia.

As artistas angolanas Sofela, Maria Gena, Massuia e Isabel Apolinário vão apresentar-se, no próximo dia 05 de Março, na Galeria Tamar Golan, para inaugurar “Muhatu”, uma exposição colectiva que visa saudar o Dia Internacional e o mês dedicado a mulher.

As inquilinas daquele espaço de cultura e arte para o mês de Março caracterizam-se, embora distanciadas na estrada longa da vida, pelo mesmo espirito que as permite brilhar para o mundo - a paixão pelas artes - permitindo-lhes, aliadas às outras valências, edificar o mundo onde o contraste entre a vida, as dificuldades, o imaginário e o real fazem da vida o que ela é, lê-se no comunicado que recebemos, que refere ainda que o carácter, a qualidade da auto-superação e a resiliência com que enfrentaram os desafios da vida tornam-nas no exemplo de mulheres que fazem diferença no mundo.

Ainda como descrito na nota, Massuia é natural de Luanda, a única que tem formação em artes plásticas, e já conta com um considerável percurso artístico e participações em exposições.

Sofela informa, por via da biografia disponibilizada, que estava em tratamento em Portugal e, sem nada para poder fazer, teve um clique e do nada começou a pintar. Desde então, tem vindo a aperfeiçoar a sua técnica e o seu saber, utilizando técnicas que lhe vão sendo passadas por outras pintoras.

Maria Gena declarou que, com o confinamento forçado pela pandemia da Covid-19, despertou em si a chama e, portanto, começou a pintar telas em que o amor ao próximo é patente.

Por seu turno, Isabel Apolinário, que nasce em Portugal, Alto Alentejo, mas foi nas Beiras onde cresceu, apaixonada pelo turismo, e caracterizando Angola como uma terra que faz onde as coisas simples são preciosas, conta que estas levaram-na a ter vontade de pegar na matéria-prima em bruto e transformar, criar, embelezar, imprimindo as imagens do dia-a-dia, da paisagem e da beleza da terra que a acolheu.

“As cascas de palmeiras que olharam para mim, tinha nelas uma forma que só pedia um nadinha de engenho para se transforarem, pintar e dar forma. Tornou-se num hobby que desenvolvi e me tem dado uma grande satisfação pessoal”, revela.

A mostra ficará patente ao público até ao dia 26 de Março, podendo ser visitada de segunda a sexta-feira, das 9h00 às 17h00.

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