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De La Rue e Embaixada Britânica em Angola preparam Exposição da Moeda

De La Rue e Embaixada Britânica em Angola preparam Exposição da Moeda
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A De La Rue (DLR), o maior fabricante comercial de papel-moeda e passaportes do mundo, prepara-se para, em parceria com a Embaixada Britânica em Angola, realizar a Exposição da Moeda, onde pretende não só contar a história da antiga relação entre a fabricante Britânica e Angola, mas também o trabalho desenvolvido no seu país de origem, com todas as emissões correntes da Libra Esterlina dos diversos bancos emissores.

 A exposição, que deverá ter lugar no início do segundo semestre do ano, reflecte o desenvolvimento da moeda angolana e a longa história da De La Rue no país, que há pouco mais de cinco anos abriu actividade em Luanda, depois de muitos anos de actuação em Angola.

Trata-se da única empresa em Angola que oferece serviços de produção de moeda, identidade e autenticação de produtos, e de acordo com o comunicado enviado ao ONgoma News, as notas circulam em Angola desde 1861, e a De La Rue tem estado envolvida na sua impressão durante quase um século. 

A De La Rue imprimiu a primeira série de notas para a actual autoridade emissora, na altura Banco de Angola, em 1927, um ano após a sua abertura, e tem tido desde então uma forte relação com o banco durante os últimos 90 anos, sendo ainda que imprimiu numerosas séries e diferentes denominações de notas, incluindo a primeira série da Angola independente em 1991, com muitos dos esboços feitos à mão a serem exibidos na exposição.

Mas o trabalho da DLR não fica por aqui, pois os primeiros ATMs, as cartas de condução, documentos de registo de veículos e selos postais foram produzidas pela entidade. Além de ajudar o Governo a organizar as primeiras eleições em 1992, a De La Rue foi também o fornecedor de passaportes para o Ministério do Interior e Ministério das Relações Exteriores desde 1995, sendo que o seu sistema de emissão está pronto para migrar para ePassports (passaporte electrónico), assim que o Governo de Angola estiver pronto para assim o fazer. 

Outro serviço governamental importante que a empresa fornece é o seu esquema de selos fiscais e software de rastreamento (DLR Certify), aplicados em produtos como álcool e tabaco, que geram receita para os governos, reduzem o comércio ilícito e protegem o consumidor de produtos potencialmente prejudiciais.

A companhia rege-se pelos mais altos padrões éticos, sendo membro da iniciativa de ética no sector de notas de banco (Banknote Ethics Initiative - BnEI) e outros fóruns da indústria. A segurança é de vital importância para a De La Rue, e o seu escritório no Quénia é o único em África que é credenciado nos mais altos níveis da indústria, o ISO 14298. Tem a capacidade de imprimir cheques e personalizar cartões de crédito, o que faz da DLR um dos principais players de África, ainda segundo a fonte.

Matt West, director regional da De La Rue para África, afirmou que o continente africano é de enorme importância estratégica para a De La Rue, visto que a moeda contabiliza 90% dos pagamentos - cerca de um quarto da nossa receita.

“Somos a principal fabricante de moeda e passaporte comercial do mundo e o fornecedor número um em África, estando a emissão de notas em polímero em forte crescimento na região, tendo o Botswana e São Tomé emitido estas notas já em 2018, juntando-se a outros países como Cabo Verde, Maldivas ou a Nigéria”, contou o responsável, citado no comunicado que recebemos.

“Com uma longa história de quase um século em Angola, continua a ser um mercado-chave para nós e continuaremos a investir no país e nas suas pessoas. Os nossos laços históricos serão celebrados na Exposição da Moeda e esperamos continuar a trabalhar com os nossos parceiros para tornar o evento um grande sucesso”, finalizou.

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Andrade Lino

Jornalista

Estudante de Língua Portuguesa e Comunicação, amante de artes visuais, música e poesia.

A De La Rue (DLR), o maior fabricante comercial de papel-moeda e passaportes do mundo, prepara-se para, em parceria com a Embaixada Britânica em Angola, realizar a Exposição da Moeda, onde pretende não só contar a história da antiga relação entre a fabricante Britânica e Angola, mas também o trabalho desenvolvido no seu país de origem, com todas as emissões correntes da Libra Esterlina dos diversos bancos emissores.

 A exposição, que deverá ter lugar no início do segundo semestre do ano, reflecte o desenvolvimento da moeda angolana e a longa história da De La Rue no país, que há pouco mais de cinco anos abriu actividade em Luanda, depois de muitos anos de actuação em Angola.

Trata-se da única empresa em Angola que oferece serviços de produção de moeda, identidade e autenticação de produtos, e de acordo com o comunicado enviado ao ONgoma News, as notas circulam em Angola desde 1861, e a De La Rue tem estado envolvida na sua impressão durante quase um século. 

A De La Rue imprimiu a primeira série de notas para a actual autoridade emissora, na altura Banco de Angola, em 1927, um ano após a sua abertura, e tem tido desde então uma forte relação com o banco durante os últimos 90 anos, sendo ainda que imprimiu numerosas séries e diferentes denominações de notas, incluindo a primeira série da Angola independente em 1991, com muitos dos esboços feitos à mão a serem exibidos na exposição.

Mas o trabalho da DLR não fica por aqui, pois os primeiros ATMs, as cartas de condução, documentos de registo de veículos e selos postais foram produzidas pela entidade. Além de ajudar o Governo a organizar as primeiras eleições em 1992, a De La Rue foi também o fornecedor de passaportes para o Ministério do Interior e Ministério das Relações Exteriores desde 1995, sendo que o seu sistema de emissão está pronto para migrar para ePassports (passaporte electrónico), assim que o Governo de Angola estiver pronto para assim o fazer. 

Outro serviço governamental importante que a empresa fornece é o seu esquema de selos fiscais e software de rastreamento (DLR Certify), aplicados em produtos como álcool e tabaco, que geram receita para os governos, reduzem o comércio ilícito e protegem o consumidor de produtos potencialmente prejudiciais.

A companhia rege-se pelos mais altos padrões éticos, sendo membro da iniciativa de ética no sector de notas de banco (Banknote Ethics Initiative - BnEI) e outros fóruns da indústria. A segurança é de vital importância para a De La Rue, e o seu escritório no Quénia é o único em África que é credenciado nos mais altos níveis da indústria, o ISO 14298. Tem a capacidade de imprimir cheques e personalizar cartões de crédito, o que faz da DLR um dos principais players de África, ainda segundo a fonte.

Matt West, director regional da De La Rue para África, afirmou que o continente africano é de enorme importância estratégica para a De La Rue, visto que a moeda contabiliza 90% dos pagamentos - cerca de um quarto da nossa receita.

“Somos a principal fabricante de moeda e passaporte comercial do mundo e o fornecedor número um em África, estando a emissão de notas em polímero em forte crescimento na região, tendo o Botswana e São Tomé emitido estas notas já em 2018, juntando-se a outros países como Cabo Verde, Maldivas ou a Nigéria”, contou o responsável, citado no comunicado que recebemos.

“Com uma longa história de quase um século em Angola, continua a ser um mercado-chave para nós e continuaremos a investir no país e nas suas pessoas. Os nossos laços históricos serão celebrados na Exposição da Moeda e esperamos continuar a trabalhar com os nossos parceiros para tornar o evento um grande sucesso”, finalizou.

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