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Cuando Cubango: Fogareiro aceso provoca morte de quatro pessoas da mesma família

Cuando Cubango: Fogareiro aceso provoca morte de quatro pessoas da mesma família
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Quatro pessoas da mesma família morreram intoxicadas devido à inalação de monóxido de carbono, no interior de uma residência, no bairro Paz, em Menongue, Cuando Cubango.

O facto foi confirmado esta terça-feira, à Angop, pelo médico legista Horácio Tchipiquita, proveniente do Bié, que explicou ter havido distracção do pai, ao passar a noite com os seus quatro filhos no quarto com um fogareiro aceso.

“Ninguém nos informou o que houve antes, se o senhor esteve embriagado ou não. Mas verdadeiramente falando, os quatro foram vítimas de asfixia mecânica por monóxido de carbono (fogareiro aceso dentro de um quarto)”, detalhou, considerando então não ser um caso recorrente e, para ele, “poderia ser evitado se houvesse maior atenção por parte do adulto (pai), mas que ainda assim sobreviveu um menino de 10 anos de idade, pelo facto de ter sido, provavelmente, o único acordado”. 

Por sua vez, o director provincial do Serviço de Investigação Criminal, subcomissário Miguel Arcanjo, revelou que no processo de investigação há casos em que o esclarecimento seja complementado com a medicina legal, como é o caso em referência. 

O oficial, que lamentou o infortúnio, aconselhou as pessoas a não coabitarem com fogareiros e geradores, sobretudo no período nocturno, lembrando, no entanto, ser o segundo caso nos últimos meses.

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Pedro Kididi

Jornalista

Quatro pessoas da mesma família morreram intoxicadas devido à inalação de monóxido de carbono, no interior de uma residência, no bairro Paz, em Menongue, Cuando Cubango.

O facto foi confirmado esta terça-feira, à Angop, pelo médico legista Horácio Tchipiquita, proveniente do Bié, que explicou ter havido distracção do pai, ao passar a noite com os seus quatro filhos no quarto com um fogareiro aceso.

“Ninguém nos informou o que houve antes, se o senhor esteve embriagado ou não. Mas verdadeiramente falando, os quatro foram vítimas de asfixia mecânica por monóxido de carbono (fogareiro aceso dentro de um quarto)”, detalhou, considerando então não ser um caso recorrente e, para ele, “poderia ser evitado se houvesse maior atenção por parte do adulto (pai), mas que ainda assim sobreviveu um menino de 10 anos de idade, pelo facto de ter sido, provavelmente, o único acordado”. 

Por sua vez, o director provincial do Serviço de Investigação Criminal, subcomissário Miguel Arcanjo, revelou que no processo de investigação há casos em que o esclarecimento seja complementado com a medicina legal, como é o caso em referência. 

O oficial, que lamentou o infortúnio, aconselhou as pessoas a não coabitarem com fogareiros e geradores, sobretudo no período nocturno, lembrando, no entanto, ser o segundo caso nos últimos meses.

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