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Centrooptico apoia jornadas que promovem a inclusão social de pessoas com albinismo

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O Centrooptico, no âmbito do seu programa de responsabilidade social, apoiou as primeiras Jornadas de Consciencialização e Promoção dos Direitos para as Pessoas com Albinismo, em alusão ao 13 de Junho, Dia Mundial de Consciencialização do Albinismo, organizadas no âmbito do “Projecto Kilombo”, da Eli Soluções, em parceria com a Rede de Mediatecas de Angola (REMA), que decorreram entre os dias 10 e 14 de Junho, na Mediateca de Luanda.

Durante estes dias, a clínica esteve presente na “Feira de exposição de produtos e serviços, para a melhoria de vida das pessoas albinas”, que marcou o arranque das actividades, tendo realizado 186 rastreios visuais a pessoas albinas, sendo 130 adultos, até aos 58 anos, e 56 crianças entre 1 ano e 17 anos de idade. Deste universo, 113 das pessoas rastreados pertenciam ao sexo masculino e os restantes 73 ao sexo feminino.

De acordo com a nota da instituição, nesta acção de rastreio, não foram registados níveis de tensão ocular fora da normalidade, importando, no entanto, salientar que 95 por cento das pessoas rastreadas têm uma baixa de acuidade visual muito considerável e sérias dificuldades de visão, tanto ao perto como ao longe, em linha com o que se poderia prever, dado que as pessoas com albinismo apresentam frequentemente alterações oftalmológicas como visão subnormal, estrabismo, catarata e nistagmo (oscilações rítmicas, repetidas e involuntárias de um ou ambos os olhos), entre outras, sendo, por isso, importante que sejam acompanhadas por médicos oftalmologistas.

“A grave realidade das pessoas albinas em Angola e a necessidade de dar a conhecer, sensibilizar e apoiar estas pessoas a reivindicar os seus direitos, e o facto de acreditarmos que só numa sociedade inclusiva e mais justa haverá esperança de conseguirmos quebrar este ciclo, é o que nos fez assumir o compromisso de apoiar as primeiras Jornadas de Consciencialização para o Albinismo, e é também o que nos motiva a levar este projecto por diante, de forma continuada. Estamos em conversações com os promotores destas jornadas para a implementação de um protocolo que irá assegurar consultas de oftalmologia e óculos graduados ou solares, gratuitos, às pessoas albinas com maiores carências, dando prioridade às situações mais críticas, sobretudo em crianças”, esclarece José Geraldes, director técnico do Centrooptico.

Com uma filosofia de criação e partilha de valor, a política de responsabilidade social corporativa do centro atravessa de forma integrada todo o negócio, desde as actividades diárias, aos seus colaboradores, fornecedores, parceiros, clientes, e às comunidades em que está integrado. Destacam-se, neste âmbito, acções de voluntariado com a realização regular de centenas de rastreios visuais gratuitos à população e a doação de óculos graduados a pessoas carenciadas, lê-se na nota.

O mesmo documento realça que, nestas jornadas, ficou demostrado que é possível criar um espaço de sensibilização e debate público, “em que todos são bem-vindos e de onde saem recomendações sobre o que está ao nosso alcance fazer, e que esta é uma plataforma incontornável para sensibilização e promoção da melhoria das condições de vida das pessoas albinas em Angola, que se pretende cada vez mais inclusiva e justa”.

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Redacção

O Centrooptico, no âmbito do seu programa de responsabilidade social, apoiou as primeiras Jornadas de Consciencialização e Promoção dos Direitos para as Pessoas com Albinismo, em alusão ao 13 de Junho, Dia Mundial de Consciencialização do Albinismo, organizadas no âmbito do “Projecto Kilombo”, da Eli Soluções, em parceria com a Rede de Mediatecas de Angola (REMA), que decorreram entre os dias 10 e 14 de Junho, na Mediateca de Luanda.

Durante estes dias, a clínica esteve presente na “Feira de exposição de produtos e serviços, para a melhoria de vida das pessoas albinas”, que marcou o arranque das actividades, tendo realizado 186 rastreios visuais a pessoas albinas, sendo 130 adultos, até aos 58 anos, e 56 crianças entre 1 ano e 17 anos de idade. Deste universo, 113 das pessoas rastreados pertenciam ao sexo masculino e os restantes 73 ao sexo feminino.

De acordo com a nota da instituição, nesta acção de rastreio, não foram registados níveis de tensão ocular fora da normalidade, importando, no entanto, salientar que 95 por cento das pessoas rastreadas têm uma baixa de acuidade visual muito considerável e sérias dificuldades de visão, tanto ao perto como ao longe, em linha com o que se poderia prever, dado que as pessoas com albinismo apresentam frequentemente alterações oftalmológicas como visão subnormal, estrabismo, catarata e nistagmo (oscilações rítmicas, repetidas e involuntárias de um ou ambos os olhos), entre outras, sendo, por isso, importante que sejam acompanhadas por médicos oftalmologistas.

“A grave realidade das pessoas albinas em Angola e a necessidade de dar a conhecer, sensibilizar e apoiar estas pessoas a reivindicar os seus direitos, e o facto de acreditarmos que só numa sociedade inclusiva e mais justa haverá esperança de conseguirmos quebrar este ciclo, é o que nos fez assumir o compromisso de apoiar as primeiras Jornadas de Consciencialização para o Albinismo, e é também o que nos motiva a levar este projecto por diante, de forma continuada. Estamos em conversações com os promotores destas jornadas para a implementação de um protocolo que irá assegurar consultas de oftalmologia e óculos graduados ou solares, gratuitos, às pessoas albinas com maiores carências, dando prioridade às situações mais críticas, sobretudo em crianças”, esclarece José Geraldes, director técnico do Centrooptico.

Com uma filosofia de criação e partilha de valor, a política de responsabilidade social corporativa do centro atravessa de forma integrada todo o negócio, desde as actividades diárias, aos seus colaboradores, fornecedores, parceiros, clientes, e às comunidades em que está integrado. Destacam-se, neste âmbito, acções de voluntariado com a realização regular de centenas de rastreios visuais gratuitos à população e a doação de óculos graduados a pessoas carenciadas, lê-se na nota.

O mesmo documento realça que, nestas jornadas, ficou demostrado que é possível criar um espaço de sensibilização e debate público, “em que todos são bem-vindos e de onde saem recomendações sobre o que está ao nosso alcance fazer, e que esta é uma plataforma incontornável para sensibilização e promoção da melhoria das condições de vida das pessoas albinas em Angola, que se pretende cada vez mais inclusiva e justa”.

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