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Cecília Costa inaugura (Re)Encontros no Camões

Cecília Costa inaugura (Re)Encontros no Camões
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A artista Cecília Costa vai inaugurar amanhã, dia 6, pelas 17h30, no Camões – Centro Cultural Português, a sua exposição individual denominada “(Re)Encontros”, um trabalho de desconstrução do ser humano que a mesma oferece ao público.

O projecto reúne um conjunto de obras produzidas entre 2001 e 2019, representativas do percurso da artista, na disciplina de Desenho. Segundo a mesma, “representam uma espécie de transição. Uma fase de reflexão necessária, à qual o homem se impeliu a impor”.

Alguns deles são um exercício de auto encasulamento que, espera, leve ao seu interior, “para um silêncio necessário”.

O reconhecimento do que está errado, e que o desfazer do mesmo não está no sentido material, nem mesmo fora do homem. Não é apenas um tema económico, nem sequer uma questão social e muito menos ética ou moral por imposição. Deve ser natural, o que quer que isso signifique, lê-se no comunicado da organização, onde Cecília Costa clareia então que “esta desconstrução do ser humano deve ser determinada a partir do que define as bases. O modelo tem que mudar de acordo com o desenho, ao longo das mudanças de linha e alguns desses modelos devem-se desemaranhar para se reorganizarem novamente. Mas o desafio é que, às vezes, o desenho com o fio elástico é elusivo e labiríntico e quando ameaça revelar, denuncia as máscaras que o impedem”.

Nesta amostra que ficará patente até ao dia 12 de Abril e que segundo o curador, António Ole, “é um mergulho intimista nas profundezas do ser”, há também alguns desenhos que se desequilibram, reclinam e afundam na sua própria resolução, e outros que tanto querem olhar para dentro que dobram o pescoço como se fossem uma folha de papel, e então, se afundam nas fendas.

“Cada um a seu modo, mas de maneira colectiva, o homem está em construção. E sempre esteve”, remata a nota.

António Ole, também artista plástico, considera ainda que “Cecília Costa tem no desenho a sua força de expressão essencial. Há aqui um mergulho intimista nas profundezas do ser e a carga poética que habita a matriz destes desenhos”.

Cecília Costa nasceu em 1971, nas Caldas da Rainha em Portugal. Actualmente, vive e trabalha em Lisboa. Licenciou-se em 2011 em Artes Plásticas na Escola Superior de Arte e Design, das Caldas da Rainha e, em 1995, frequentava o 2º ano da Licenciatura em Matemática na Universidade de Aveiro.

Possui diversas colecções e já se apresentou em mais de dez exposições individuais, de 2005 a 2018.

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Redacção

A artista Cecília Costa vai inaugurar amanhã, dia 6, pelas 17h30, no Camões – Centro Cultural Português, a sua exposição individual denominada “(Re)Encontros”, um trabalho de desconstrução do ser humano que a mesma oferece ao público.

O projecto reúne um conjunto de obras produzidas entre 2001 e 2019, representativas do percurso da artista, na disciplina de Desenho. Segundo a mesma, “representam uma espécie de transição. Uma fase de reflexão necessária, à qual o homem se impeliu a impor”.

Alguns deles são um exercício de auto encasulamento que, espera, leve ao seu interior, “para um silêncio necessário”.

O reconhecimento do que está errado, e que o desfazer do mesmo não está no sentido material, nem mesmo fora do homem. Não é apenas um tema económico, nem sequer uma questão social e muito menos ética ou moral por imposição. Deve ser natural, o que quer que isso signifique, lê-se no comunicado da organização, onde Cecília Costa clareia então que “esta desconstrução do ser humano deve ser determinada a partir do que define as bases. O modelo tem que mudar de acordo com o desenho, ao longo das mudanças de linha e alguns desses modelos devem-se desemaranhar para se reorganizarem novamente. Mas o desafio é que, às vezes, o desenho com o fio elástico é elusivo e labiríntico e quando ameaça revelar, denuncia as máscaras que o impedem”.

Nesta amostra que ficará patente até ao dia 12 de Abril e que segundo o curador, António Ole, “é um mergulho intimista nas profundezas do ser”, há também alguns desenhos que se desequilibram, reclinam e afundam na sua própria resolução, e outros que tanto querem olhar para dentro que dobram o pescoço como se fossem uma folha de papel, e então, se afundam nas fendas.

“Cada um a seu modo, mas de maneira colectiva, o homem está em construção. E sempre esteve”, remata a nota.

António Ole, também artista plástico, considera ainda que “Cecília Costa tem no desenho a sua força de expressão essencial. Há aqui um mergulho intimista nas profundezas do ser e a carga poética que habita a matriz destes desenhos”.

Cecília Costa nasceu em 1971, nas Caldas da Rainha em Portugal. Actualmente, vive e trabalha em Lisboa. Licenciou-se em 2011 em Artes Plásticas na Escola Superior de Arte e Design, das Caldas da Rainha e, em 1995, frequentava o 2º ano da Licenciatura em Matemática na Universidade de Aveiro.

Possui diversas colecções e já se apresentou em mais de dez exposições individuais, de 2005 a 2018.

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