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CCBA acolhe oficina aberta sobre “A influência dos falares africanos no Português do Brasil”

CCBA acolhe oficina aberta sobre “A influência dos falares africanos no Português do Brasil”
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O Centro Cultural Brasil - Angola (CCBA) vai acolher, entre os dias 7 de Agosto, pelas 17h30, e 8 do mesmo mês, pelas 14h30, uma oficina aberta subordinada ao tema “A influência dos falares africanos no Português do Brasil, destinada a estudantes do ensino médio (último ciclo) e alunos de graduação ligados a Letras/Humanidades/Licenciaturas.

A ser ministrado pela pesquisadora brasileira Yérsia Souza de Assis, o evento pretende possibilitar, de modo introdutório, um panorama da influência das línguas africanas no Brasil, pensando a partir dos pontos chaves da resistência afro-brasileira, como a cultura e a religião.

A oficina propõe-se ainda a apontar como as populações dos africanos escravizados e seus descendentes se utilizaram da língua, das linguagens e, sobretudo, da oralidade para manter algum tipo de conexão com as suas culturas originárias, e além disso, essa conexão pela linguagem e pela língua também propiciou aos  africanos e seus descendentes formatar os lugares identitários dentro do cenário da formação da sociedade brasileira, de acordo com a nota enviada ao ONgoma News.

No decorrer do encontro, serão apresentados conteúdos de forma diversificada, designadamente textos/material físico, musicalidades (audição de música com apresentação de letras das canções) e audiovisual (exibição de duas/três produções audiovisuais – curta metragem ou média metragem), tendo em vista que os diversos métodos podem oferecer uma abordagem mais didáctica na absorção dos tópicos trazidos na oficina.

Contará também com leitura de pequenos textos, seguidos de explanação sobre o tema e em seguida discussão com o grupo/turma, assim como aquando da exibição dos filmes e das músicas haverá uma prévia explicação sobre os temas trazidos nestes formatos e posteriormente discussão com os presentes.

No entanto, as vagas são limitadas, com inscrições abertas até ao dia 6 de Agosto, podendo ser feitas presencialmente no CCBA, onde o participante irá preencher uma ficha de inscrição e deverá levar uma cópia do seu BI ou outro documento de identificação.

O interessado poderá também solicitar a ficha de inscrição por email através do endereço electrónico cursosccba@gmail.com, sendo que a participação é gratuita.

Yérsia Souza de Assis é Graduada em Ciências Sociais Bacharelado pela Universidade Federal de Sergipe, Licenciada em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Sergipe, Mestre pelo Núcleo de Pesquisa e Pós Graduação em Antropologia Social pela Universidade Federal de Sergipe. Doutoranda em Antropologia Social pela Universidade Federal de Santa Catarina, actuou como pesquisadora no projecto de parceria INCRA/SE e NEAB - Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros, de nome “Reconhecimento e Mapeamento de Comunidades Negras Rurais em Sergipe” e actuou como pesquisadora no projecto “Territórios de Axé - Mapeamentos dos terreiros da Grande Florianópolis” /IPHAN/NUER/UFSC.  

É ainda Integrante do projecto “Kadila: culturas e ambientes – diálogos Brasil-Angola”/CAPES/AULP/Ministério da Cultura, Membro do GERTS - Grupo de Estudos Culturas Relações Inter-étnicas e Identidades/ UFS, Membro do NEABÍ/UFS - Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas/UFS, pesquisadora associada do NUER - Núcleo de Identidades e Relações Interétnicas/UFSC, bem como membro da Sociedade Omolàiyé.

 

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Andrade Lino

Jornalista

Estudante de Língua Portuguesa e Comunicação, amante de artes visuais, música e poesia.

O Centro Cultural Brasil - Angola (CCBA) vai acolher, entre os dias 7 de Agosto, pelas 17h30, e 8 do mesmo mês, pelas 14h30, uma oficina aberta subordinada ao tema “A influência dos falares africanos no Português do Brasil, destinada a estudantes do ensino médio (último ciclo) e alunos de graduação ligados a Letras/Humanidades/Licenciaturas.

A ser ministrado pela pesquisadora brasileira Yérsia Souza de Assis, o evento pretende possibilitar, de modo introdutório, um panorama da influência das línguas africanas no Brasil, pensando a partir dos pontos chaves da resistência afro-brasileira, como a cultura e a religião.

A oficina propõe-se ainda a apontar como as populações dos africanos escravizados e seus descendentes se utilizaram da língua, das linguagens e, sobretudo, da oralidade para manter algum tipo de conexão com as suas culturas originárias, e além disso, essa conexão pela linguagem e pela língua também propiciou aos  africanos e seus descendentes formatar os lugares identitários dentro do cenário da formação da sociedade brasileira, de acordo com a nota enviada ao ONgoma News.

No decorrer do encontro, serão apresentados conteúdos de forma diversificada, designadamente textos/material físico, musicalidades (audição de música com apresentação de letras das canções) e audiovisual (exibição de duas/três produções audiovisuais – curta metragem ou média metragem), tendo em vista que os diversos métodos podem oferecer uma abordagem mais didáctica na absorção dos tópicos trazidos na oficina.

Contará também com leitura de pequenos textos, seguidos de explanação sobre o tema e em seguida discussão com o grupo/turma, assim como aquando da exibição dos filmes e das músicas haverá uma prévia explicação sobre os temas trazidos nestes formatos e posteriormente discussão com os presentes.

No entanto, as vagas são limitadas, com inscrições abertas até ao dia 6 de Agosto, podendo ser feitas presencialmente no CCBA, onde o participante irá preencher uma ficha de inscrição e deverá levar uma cópia do seu BI ou outro documento de identificação.

O interessado poderá também solicitar a ficha de inscrição por email através do endereço electrónico cursosccba@gmail.com, sendo que a participação é gratuita.

Yérsia Souza de Assis é Graduada em Ciências Sociais Bacharelado pela Universidade Federal de Sergipe, Licenciada em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Sergipe, Mestre pelo Núcleo de Pesquisa e Pós Graduação em Antropologia Social pela Universidade Federal de Sergipe. Doutoranda em Antropologia Social pela Universidade Federal de Santa Catarina, actuou como pesquisadora no projecto de parceria INCRA/SE e NEAB - Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros, de nome “Reconhecimento e Mapeamento de Comunidades Negras Rurais em Sergipe” e actuou como pesquisadora no projecto “Territórios de Axé - Mapeamentos dos terreiros da Grande Florianópolis” /IPHAN/NUER/UFSC.  

É ainda Integrante do projecto “Kadila: culturas e ambientes – diálogos Brasil-Angola”/CAPES/AULP/Ministério da Cultura, Membro do GERTS - Grupo de Estudos Culturas Relações Inter-étnicas e Identidades/ UFS, Membro do NEABÍ/UFS - Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas/UFS, pesquisadora associada do NUER - Núcleo de Identidades e Relações Interétnicas/UFSC, bem como membro da Sociedade Omolàiyé.

 

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