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Andebol Feminino

CAN: Angola conquista 13º título

 CAN: Angola conquista 13º título
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Vitória suada, ganha na raça e na crença. Assim se caracteriza a conquista do 13º título continental da Selecção Nacional sénior feminina de andebol, ao derrotar na final a similar do Senegal, por 19-14, no Pavilhão Nicole Oba, em Brazzaville, na 23ª edição do Campeonato Africano das Nações (CAN).

Com uma primeira parte para esquecer, as campeãs africanas praticaram um jogo incaracterístico, onde o mérito recai para a guarda-redes senegalesa, Assia Germain, que defendeu cerca de 13 ataques das comandadas de Morten Soubak.

Angola entrou mal no desafio, e permitiu que as adversárias se agigantassem e fugissem no marcador. Com dez minutos jogados, 8-1, a favor do Senegal, enquanto o “sete” nacional continuava indiferente a atacar e a defender mal.

Decorridos 13 minutos, Soubak já tinha "queimado" dois descontos de tempo, dos três a que tinha direito. A equipa simplesmente não reagia, para gáudio dos cerca de oito mil espectadores presentes no pavilhão, já que as Pérolas eram o alvo a abater.

Aznaide Carlos e Magda Cazanga (laterais) e (central) Isabel Guialo não conseguiam assistir a pivô Albertina Kassoma. Com a entrada de Lilia-na Venâncio, a selecção passou a atacar com duas pivôs e a defender no 5-1, onde Janeth Santos tinha a missão de pressionar o “cérebro” do ataque contrário.

Angola finalmente tinha acertado na fórmula. Logo a seguir, assistiu-se à recuperação das campeãs, enquanto o Senegal passou a enfrentar dificuldades para visar a baliza defendida por Teresa Almeida "Bá". 10-7, foi o resultado ao intervalo, favorável para as oeste africanas. Foi a primeira vez na prova que o combinado nacional saiu a perder.

Na segunda parte só deu Angola. Aos 37 minutos, as campeãs africanas passaram à frente do marcador (11-10) e silenciaram o pavilhão. O Senegal ficou 22 minutos sem marcar, e as pupilas de Frederic Bougeant iam cometendo sucessivos erros técnicos. A partir do momento que deixaram de assistir à pivô e capitã Hawa Ndiaye, o jogo das oeste africanas deixou de ter um fio condutor.

Aznaide Carlos e Helena Paulo assumiram o ataque, ao passo que Janeth Santos e Wuta Dombaxi destacaram-se na defesa. Diante deste quadro, as senegalesas tentaram voltar a mandar no jogo, mas sem o efeito desejado, pois o cansaço já se tinha apossado delas.

Às campeãs valeu a entrega e capacidade de sofrimento, mesmo a perderem por nove golos souberam interpretar as orientações vindas do banco, e assim revalidar o título.


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Redacção

Vitória suada, ganha na raça e na crença. Assim se caracteriza a conquista do 13º título continental da Selecção Nacional sénior feminina de andebol, ao derrotar na final a similar do Senegal, por 19-14, no Pavilhão Nicole Oba, em Brazzaville, na 23ª edição do Campeonato Africano das Nações (CAN).

Com uma primeira parte para esquecer, as campeãs africanas praticaram um jogo incaracterístico, onde o mérito recai para a guarda-redes senegalesa, Assia Germain, que defendeu cerca de 13 ataques das comandadas de Morten Soubak.

Angola entrou mal no desafio, e permitiu que as adversárias se agigantassem e fugissem no marcador. Com dez minutos jogados, 8-1, a favor do Senegal, enquanto o “sete” nacional continuava indiferente a atacar e a defender mal.

Decorridos 13 minutos, Soubak já tinha "queimado" dois descontos de tempo, dos três a que tinha direito. A equipa simplesmente não reagia, para gáudio dos cerca de oito mil espectadores presentes no pavilhão, já que as Pérolas eram o alvo a abater.

Aznaide Carlos e Magda Cazanga (laterais) e (central) Isabel Guialo não conseguiam assistir a pivô Albertina Kassoma. Com a entrada de Lilia-na Venâncio, a selecção passou a atacar com duas pivôs e a defender no 5-1, onde Janeth Santos tinha a missão de pressionar o “cérebro” do ataque contrário.

Angola finalmente tinha acertado na fórmula. Logo a seguir, assistiu-se à recuperação das campeãs, enquanto o Senegal passou a enfrentar dificuldades para visar a baliza defendida por Teresa Almeida "Bá". 10-7, foi o resultado ao intervalo, favorável para as oeste africanas. Foi a primeira vez na prova que o combinado nacional saiu a perder.

Na segunda parte só deu Angola. Aos 37 minutos, as campeãs africanas passaram à frente do marcador (11-10) e silenciaram o pavilhão. O Senegal ficou 22 minutos sem marcar, e as pupilas de Frederic Bougeant iam cometendo sucessivos erros técnicos. A partir do momento que deixaram de assistir à pivô e capitã Hawa Ndiaye, o jogo das oeste africanas deixou de ter um fio condutor.

Aznaide Carlos e Helena Paulo assumiram o ataque, ao passo que Janeth Santos e Wuta Dombaxi destacaram-se na defesa. Diante deste quadro, as senegalesas tentaram voltar a mandar no jogo, mas sem o efeito desejado, pois o cansaço já se tinha apossado delas.

Às campeãs valeu a entrega e capacidade de sofrimento, mesmo a perderem por nove golos souberam interpretar as orientações vindas do banco, e assim revalidar o título.


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