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Benguela: Falta de alunos pode causar extinção de escolas na Ganda

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Dentro do quadro do reajustamento e adequação do funcionamento das estruturas escolares, oitenta estabelecimentos do ensino primário podem ser extintos ainda este ano, no município da Ganda (Benguela), porque não se justifica a existência de escolas com menos de 150 alunos e com apenas três professores.

O reconhecimento é do director da Repartição de Educação local, Afonso Sapalo, que entende que, dessa forma, os professores destas instituições devem ser anexados a outros estabelecimentos com estruturas melhoradas e alargadas, tendo admitido que o seu sector controla actualmente 210 escolas, na sua maioria a funcionarem em situação precária, que atendem crianças de 533 aldeias, cujos quadros docentes são insuficientes para a sua cobertura, em função da melhoria da qualidade do ensino.

Entretanto, o sector da Educação estima matricular este ano na Ganda 27 mil novos alunos, que serão distribuídos nos três subsistemas de ensino existentes na região, mais de 12 mil em relação ao período anterior, no quadro do arranque do presente ano lectivo.

O director referiu, de acordo com a Angop, que 24 mil alunos serão absorvidos pelo ensino primário, sendo os restantes distribuídos pelo primeiro ciclo e nos três institutos médios do II ciclo existentes na Ganda.

A rede escolar na circunscrição é extensiva às comunas da Babaera, Chikuma, Ebanga, áreas da Missão Católica do Dunde e pela sede municipal, prevendo-se que no ano lectivo 2019 absorva mais de 110 mil alunos nos diferentes níveis, mais quatro mil em relação ao período anterior.

Acrescentou que as escolas de construção definitiva (15) existem apenas nas sedes comunais e municipal, enquanto nas povoações e aldeias funcionam mais de duas mil e 200 salas de aulas improvisadas em capelas, catequeses, debaixo de árvores e/ou comités de partidos políticos.

No próximo ano lectivo, avançou, a Ganda vai contar apenas com duas novas escolas, sendo uma do ensino primário e outra do II ciclo com seis e 12 salas de aulas, respectivamente, localizadas na vila do Alto Catumbela e Karangolo, comuna do Casseque.

O responsável reconheceu a exiguidade de vagas no I e II ciclos, admitindo dificuldades na inserção de mais de 10 mil alunos saídos no ano passado de 194 escolas do ensino primário e de mais de 22 mil estudantes matriculados no ano passado nas comunidades rurais desistiram por alegada ocupação em actividade de pastorícia e outros em buscas de lucro fácil fora destas localidade.

Assegurou, por fim, que 148 novos professores, admitidos no último concurso público, vão juntar-se aos mil e 350 docentes já existentes para o reforço do sistema de Educação e ensino na Ganda.

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Redacção

Dentro do quadro do reajustamento e adequação do funcionamento das estruturas escolares, oitenta estabelecimentos do ensino primário podem ser extintos ainda este ano, no município da Ganda (Benguela), porque não se justifica a existência de escolas com menos de 150 alunos e com apenas três professores.

O reconhecimento é do director da Repartição de Educação local, Afonso Sapalo, que entende que, dessa forma, os professores destas instituições devem ser anexados a outros estabelecimentos com estruturas melhoradas e alargadas, tendo admitido que o seu sector controla actualmente 210 escolas, na sua maioria a funcionarem em situação precária, que atendem crianças de 533 aldeias, cujos quadros docentes são insuficientes para a sua cobertura, em função da melhoria da qualidade do ensino.

Entretanto, o sector da Educação estima matricular este ano na Ganda 27 mil novos alunos, que serão distribuídos nos três subsistemas de ensino existentes na região, mais de 12 mil em relação ao período anterior, no quadro do arranque do presente ano lectivo.

O director referiu, de acordo com a Angop, que 24 mil alunos serão absorvidos pelo ensino primário, sendo os restantes distribuídos pelo primeiro ciclo e nos três institutos médios do II ciclo existentes na Ganda.

A rede escolar na circunscrição é extensiva às comunas da Babaera, Chikuma, Ebanga, áreas da Missão Católica do Dunde e pela sede municipal, prevendo-se que no ano lectivo 2019 absorva mais de 110 mil alunos nos diferentes níveis, mais quatro mil em relação ao período anterior.

Acrescentou que as escolas de construção definitiva (15) existem apenas nas sedes comunais e municipal, enquanto nas povoações e aldeias funcionam mais de duas mil e 200 salas de aulas improvisadas em capelas, catequeses, debaixo de árvores e/ou comités de partidos políticos.

No próximo ano lectivo, avançou, a Ganda vai contar apenas com duas novas escolas, sendo uma do ensino primário e outra do II ciclo com seis e 12 salas de aulas, respectivamente, localizadas na vila do Alto Catumbela e Karangolo, comuna do Casseque.

O responsável reconheceu a exiguidade de vagas no I e II ciclos, admitindo dificuldades na inserção de mais de 10 mil alunos saídos no ano passado de 194 escolas do ensino primário e de mais de 22 mil estudantes matriculados no ano passado nas comunidades rurais desistiram por alegada ocupação em actividade de pastorícia e outros em buscas de lucro fácil fora destas localidade.

Assegurou, por fim, que 148 novos professores, admitidos no último concurso público, vão juntar-se aos mil e 350 docentes já existentes para o reforço do sistema de Educação e ensino na Ganda.

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