A Associação ABC Alfabetizar realizou a primeira edição da Feira Académica Universitária, em parceria com o Grupo Firme e Forte, que teve lugar nesta sexta-feira última, no Largo da Família, em Luanda.
Com o objectivo de congregar várias universidades no sentido de estas mostrarem os projectos existentes nas academias, a feira esteve maioritariamente aberta para aos estudantes do ensino médio, de maneira a serem direccionados sobre os cursos ministrados nas instituições de ensino superior e terem uma orientação vocacional, para quando terminarem a sua formação terem uma ideia do caminho a seguir, de acordo com o presidente da associação, Arlindo Dala.
“Trouxemos consultas no ramo da psicologia, consultas jurídicas, aconselhamento familiar e para os meninos de rua que têm feito uso abusivo de drogas e bebidas alcoólicas, para mostrar-lhes o perigo que eles correm”, declarou.
O responsável acrescentou que o evento, sendo de carácter filantrópico, visa educar a sociedade e o público em geral e, a nível de empreendedorismo, é um espaço dado aos estudantes para exporem os seus projectos, por forma a conseguirem um patrocínio e expandi-los.
Segundo Lourenço Quimbungo, coordenador da Área Livreira do Grupo Firme e Forte, dentro daquilo que é a parceria com a Associação ABC Alfabetizar, entende-se levar a formação ao público, com cursos profissionais, procurando por esta via mudar a consciência de muitos jovens que não têm o hábito pela leitura e tornar o acesso aos livros mais fácil.
“Já realizamos várias actividades como palestras em praças, incentivar as senhoras que já abandonaram os estudos a voltarem a frequentar. Nesse sentido, trouxemos debates de carácter motivacional e livros de vários campos do saber, sendo um deles o empreendedorismo, visto que muitos jovens, mesmo com alguma possibilidade, simplesmente dependem das suas empresas, não criam negócios e não empregam pessoas”, explicou.
A propósito dessa primeira edição, o responsável manifestou-se satisfeito, embora não se tenha conseguido atingir os objectivos a 100%, porque metade das universidades convidadas acabaram por desconfirmar na última da hora. “Mas as que confirmaram estão devidamente equipadas e dar resposta ao evento e o mais importante é a aderência dos estudantes”, ressalvou.
Entretanto, Mangani Nicole, professora na área de enfermagem da Universidade Privada de Angola (UPRA), em entrevista ao Acelera Angola, avaliou a actividade de maneira positiva, tendo realçado que a mesma vem ajudar a promover a saúde da comunidade e preveni-la também.
“Muitas pessoas são hipertensas ou diabéticas mas não sabem. Então, através de alguns panfletos que nós trouxemos, que mostram as causas e/ou sintomas de certas doenças, as pessoas ficam alerta e começam já procurar medidas de prevenção”, referiu.
Disse ainda que para si a feira é uma iniciativa boa e que esse tipo de eventos deve se realizar muitas vezes, visto que muitos estudantes vão para a escola mas saem de lá sem conhecimento, com medo ou receio de fazerem questões aos professores.”Aqui, os estudantes estão mais à vontade e é disso que precisam para desenvolverem os seus conhecimentos”, afirmou.
Kátia Gabriel, professora de Química no ISPTEC (Instituto Superior Politécnico de Tecnologia e Ciências), por fim, afirmou ser uma grande oportunidade muito positiva para a instituição de ensino superior, de maneira a dar a conhecer os cursos que ministra e o que outras universidades têm para oferecer para além do ensino.
“Em termos numéricos, é difícil dizer, mas de realçar que tivemos a oportunidade de interagir com vários estudantes de diferentes escolas. Nós temos uma equipe muito grande e acredito que todos que por aqui passaram, pararam um pouco na nossa bancada. Por outro lado, essas feiras deveriam ser realizadas a nível nacional, dando-nos a chance de irmos às outras províncias, uma vez que a nossa universidade também recebe alunos de Benguela, Cabinda, enfim, e muitas vezes por influência de um familiar, mas não têm a oportunidade de saber de antemão aquilo que realmente oferecemos. Portanto, seria gratificante levar esse tipo de eventos por Angola para mostrarmos o que se passa em termos de ensino superior”, sugeriu.
A primeira feira académica universitária, além do ISPTEC e da UPRA, contou com a participação das universidades Jean Piaget, ISPIL (Instituto Superior Politécnico Intercontinental de Luanda) e Imetro (Instituto Superior Politécnico Metropolitano de Angola).
A Associação ABC Alfabetizar realizou a primeira edição da Feira Académica Universitária, em parceria com o Grupo Firme e Forte, que teve lugar nesta sexta-feira última, no Largo da Família, em Luanda.
Com o objectivo de congregar várias universidades no sentido de estas mostrarem os projectos existentes nas academias, a feira esteve maioritariamente aberta para aos estudantes do ensino médio, de maneira a serem direccionados sobre os cursos ministrados nas instituições de ensino superior e terem uma orientação vocacional, para quando terminarem a sua formação terem uma ideia do caminho a seguir, de acordo com o presidente da associação, Arlindo Dala.
“Trouxemos consultas no ramo da psicologia, consultas jurídicas, aconselhamento familiar e para os meninos de rua que têm feito uso abusivo de drogas e bebidas alcoólicas, para mostrar-lhes o perigo que eles correm”, declarou.
O responsável acrescentou que o evento, sendo de carácter filantrópico, visa educar a sociedade e o público em geral e, a nível de empreendedorismo, é um espaço dado aos estudantes para exporem os seus projectos, por forma a conseguirem um patrocínio e expandi-los.
Segundo Lourenço Quimbungo, coordenador da Área Livreira do Grupo Firme e Forte, dentro daquilo que é a parceria com a Associação ABC Alfabetizar, entende-se levar a formação ao público, com cursos profissionais, procurando por esta via mudar a consciência de muitos jovens que não têm o hábito pela leitura e tornar o acesso aos livros mais fácil.
“Já realizamos várias actividades como palestras em praças, incentivar as senhoras que já abandonaram os estudos a voltarem a frequentar. Nesse sentido, trouxemos debates de carácter motivacional e livros de vários campos do saber, sendo um deles o empreendedorismo, visto que muitos jovens, mesmo com alguma possibilidade, simplesmente dependem das suas empresas, não criam negócios e não empregam pessoas”, explicou.
A propósito dessa primeira edição, o responsável manifestou-se satisfeito, embora não se tenha conseguido atingir os objectivos a 100%, porque metade das universidades convidadas acabaram por desconfirmar na última da hora. “Mas as que confirmaram estão devidamente equipadas e dar resposta ao evento e o mais importante é a aderência dos estudantes”, ressalvou.
Entretanto, Mangani Nicole, professora na área de enfermagem da Universidade Privada de Angola (UPRA), em entrevista ao Acelera Angola, avaliou a actividade de maneira positiva, tendo realçado que a mesma vem ajudar a promover a saúde da comunidade e preveni-la também.
“Muitas pessoas são hipertensas ou diabéticas mas não sabem. Então, através de alguns panfletos que nós trouxemos, que mostram as causas e/ou sintomas de certas doenças, as pessoas ficam alerta e começam já procurar medidas de prevenção”, referiu.
Disse ainda que para si a feira é uma iniciativa boa e que esse tipo de eventos deve se realizar muitas vezes, visto que muitos estudantes vão para a escola mas saem de lá sem conhecimento, com medo ou receio de fazerem questões aos professores.”Aqui, os estudantes estão mais à vontade e é disso que precisam para desenvolverem os seus conhecimentos”, afirmou.
Kátia Gabriel, professora de Química no ISPTEC (Instituto Superior Politécnico de Tecnologia e Ciências), por fim, afirmou ser uma grande oportunidade muito positiva para a instituição de ensino superior, de maneira a dar a conhecer os cursos que ministra e o que outras universidades têm para oferecer para além do ensino.
“Em termos numéricos, é difícil dizer, mas de realçar que tivemos a oportunidade de interagir com vários estudantes de diferentes escolas. Nós temos uma equipe muito grande e acredito que todos que por aqui passaram, pararam um pouco na nossa bancada. Por outro lado, essas feiras deveriam ser realizadas a nível nacional, dando-nos a chance de irmos às outras províncias, uma vez que a nossa universidade também recebe alunos de Benguela, Cabinda, enfim, e muitas vezes por influência de um familiar, mas não têm a oportunidade de saber de antemão aquilo que realmente oferecemos. Portanto, seria gratificante levar esse tipo de eventos por Angola para mostrarmos o que se passa em termos de ensino superior”, sugeriu.
A primeira feira académica universitária, além do ISPTEC e da UPRA, contou com a participação das universidades Jean Piaget, ISPIL (Instituto Superior Politécnico Intercontinental de Luanda) e Imetro (Instituto Superior Politécnico Metropolitano de Angola).