O docente universitário Francisco Ramos da Cruz analisou que “as versões sobre a história de Angola só vêm quando cada um quer chamar para si protagonismo”, tendo ainda acrescentado que “o mais importante não são os protagonistas que fazem a história, pois eles são meros objectos.”
O especialista falava sobre as narrativas do processo histórico do país produzidas por elementos angolanos, quando entretanto examinou que as acções ficam e a história regista, mas muitas organizações e indivíduos tentaram errar no protagonismo da história de Angola, todavia, com o tempo, a História dirá quem está de facto certo.
O também analista político considera importante que os estudantes se familiarizem com os aspectos fundamentais da história, e afirmou ainda que aqueles que não aprendem arriscam a repetir os erros da mesma, precisando de igual modo que se deve privilegiar sempre o colectivo e não aspectos de natureza individual.
“Se não tivéssemos a Batalha do Cuito Cuanavale, a Guerra de Independência, não teríamos o país que temos hoje no contexto internacional”, citou, e prosseguiu sublinhando que Angola tem um grande desafio neste momento, contudo um futuro promissor, relevando a necessidade de se aprender a governar com pouco dinheiro.
“Para já, podemos contar com um aprofundamento da nossa democracia, da consolidação das nossas instituições, que é o mais importante. Por outro lado, as pessoas passam e as instituições ficam, por isso, o que nós precisamos em Angola, para que tenhamos um país grandioso, é de instituições que cumpram com o seu papel, e de pessoas que também contribuam”, argumentou.
Paralelamente, dando conta das prioridades que Angola tem de elencar, em entrevista ao ONgoma, Francisco Ramos da Cruz defendeu o melhoramento das condições de vida dos angolanos e mais valorização do capital humano, por figurar a principal riqueza de um país.
“Temos que melhorar as condições de vida, sobretudo, valorizarmos mais o capital humano, porque a nossa principal riqueza são as pessoas, não é o diamante nem o petróleo.”
Disse consequentemente que o principal desafio, neste momento, é desenvolver o plano económico da República de Angola, uma vez que o actual Governo está a governar com pouco dinheiro, mas tem que dar o seu melhor.
Adiante, o docente referiu que se tivermos bons cidadãos, técnicos, cientistas, políticos, médicos e militares, teremos um bom país, sendo que a esta altura, a grande mensagem é de muito trabalho e que se possa, de facto, combater a corrupção, como foi definido nas últimas eleições, bem como redimensionar a nossa economia e também as instituições.
“Nós temos que ter um país produtivo, que consiga transformar as suas riquezas num activo importante para o seu desenvolvimento. Pois, se vencermos estes desafios, teremos um futuro melhor e deixaremos o país também melhor para a outra geração”, considerou.
A pouco menos de três dias para a celebração dos 42 anos de Independência de Angola, Francisco afirmou ser esta o início de tudo, porque o país ganhou uma maior relevância e prestígio por passar a dispor o seu destino.
“Os nossos pais e avôs deram-nos a independência, então que a geração vindoura continue a garantir a reconciliação nacional, a paz e a soberania, porque sem paz, estabilidade e soberania, não haverá desenvolvimento, disciplina nem firmamento do nível de vida da nossa população”, finalizou.
O docente universitário Francisco Ramos da Cruz analisou que “as versões sobre a história de Angola só vêm quando cada um quer chamar para si protagonismo”, tendo ainda acrescentado que “o mais importante não são os protagonistas que fazem a história, pois eles são meros objectos.”
O especialista falava sobre as narrativas do processo histórico do país produzidas por elementos angolanos, quando entretanto examinou que as acções ficam e a história regista, mas muitas organizações e indivíduos tentaram errar no protagonismo da história de Angola, todavia, com o tempo, a História dirá quem está de facto certo.
O também analista político considera importante que os estudantes se familiarizem com os aspectos fundamentais da história, e afirmou ainda que aqueles que não aprendem arriscam a repetir os erros da mesma, precisando de igual modo que se deve privilegiar sempre o colectivo e não aspectos de natureza individual.
“Se não tivéssemos a Batalha do Cuito Cuanavale, a Guerra de Independência, não teríamos o país que temos hoje no contexto internacional”, citou, e prosseguiu sublinhando que Angola tem um grande desafio neste momento, contudo um futuro promissor, relevando a necessidade de se aprender a governar com pouco dinheiro.
“Para já, podemos contar com um aprofundamento da nossa democracia, da consolidação das nossas instituições, que é o mais importante. Por outro lado, as pessoas passam e as instituições ficam, por isso, o que nós precisamos em Angola, para que tenhamos um país grandioso, é de instituições que cumpram com o seu papel, e de pessoas que também contribuam”, argumentou.
Paralelamente, dando conta das prioridades que Angola tem de elencar, em entrevista ao ONgoma, Francisco Ramos da Cruz defendeu o melhoramento das condições de vida dos angolanos e mais valorização do capital humano, por figurar a principal riqueza de um país.
“Temos que melhorar as condições de vida, sobretudo, valorizarmos mais o capital humano, porque a nossa principal riqueza são as pessoas, não é o diamante nem o petróleo.”
Disse consequentemente que o principal desafio, neste momento, é desenvolver o plano económico da República de Angola, uma vez que o actual Governo está a governar com pouco dinheiro, mas tem que dar o seu melhor.
Adiante, o docente referiu que se tivermos bons cidadãos, técnicos, cientistas, políticos, médicos e militares, teremos um bom país, sendo que a esta altura, a grande mensagem é de muito trabalho e que se possa, de facto, combater a corrupção, como foi definido nas últimas eleições, bem como redimensionar a nossa economia e também as instituições.
“Nós temos que ter um país produtivo, que consiga transformar as suas riquezas num activo importante para o seu desenvolvimento. Pois, se vencermos estes desafios, teremos um futuro melhor e deixaremos o país também melhor para a outra geração”, considerou.
A pouco menos de três dias para a celebração dos 42 anos de Independência de Angola, Francisco afirmou ser esta o início de tudo, porque o país ganhou uma maior relevância e prestígio por passar a dispor o seu destino.
“Os nossos pais e avôs deram-nos a independência, então que a geração vindoura continue a garantir a reconciliação nacional, a paz e a soberania, porque sem paz, estabilidade e soberania, não haverá desenvolvimento, disciplina nem firmamento do nível de vida da nossa população”, finalizou.