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“As constantes exonerações não contribuem para o bom desempenho das instituições no país”, considera Carlos Cambuta

“As constantes exonerações não contribuem para o bom desempenho das instituições no país”, considera Carlos Cambuta
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O diretor-geral da Acção para o Desenvolvimento Rural e Ambiente (ADRA), Carlos Cambuta, considera que as constantes exonerações, de que têm sido alvo os servidores públicos, não contribuem para o bom desempenho das instituições no país.

Apesar de entender que seja um processo normal, no sentido de buscar a eficácia do que se pretende, o responsável referiu que toda e qualquer exoneração tem sempre um objectivo e um motivo, razão pela qual defende que se deve tirar lições necessárias em cada processo de exoneração e nomeação, tendo considerado necessário que o Presidente da República faça profundas reflexões para conhecer bem o perfil de quem efectivamente está a depositar confiança para o exercício de um cargo público, antes de uma nomeação.

“O Presidente precisa trabalhar com uma equipa que inspire confiança. Por exemplo, a ministra da Educação, que foi exonerada, não fez aí mais de seis meses. Nós perguntamos: o que é que significa seis meses para poder conduzir políticas educativas do país? É absolutamente nada. Significa dizer que em seis meses não houve trabalho substancial”, frisou, Carlos Cambuta, em entrevista ao jornal O PAÍS.

Já para o analista e membro do Observatório Político e Social de Angola (OPSA), Sérgio Kalundungo, as constantes exonerações de figuras do Executivo são uma prática que Angola deveria corrigir, alegando que a troca constante de ministros pode criar um embaraço no funcionamento das instituições públicas.

Adiante, salientou que não seria salutar mudar constantemente pessoas à frente de importantes instituições do Estado, avançando que há muitos processos que acabam ficando parados com a troca de ministros.

“Os servidores públicos precisam de um pouco de estabilidade. Por exemplo, para um ministério como o da Educação, é um exagero ter três ministros em três anos”, disse.

Então, Sérgio Kalundungo defende ser dever do Estado informar os cidadãos acerca dos actos por si praticados, e acredita que seria uma questão de respeito ao cidadão dar-se uma explicação, embora a lei não obrigue.

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Redacção

O diretor-geral da Acção para o Desenvolvimento Rural e Ambiente (ADRA), Carlos Cambuta, considera que as constantes exonerações, de que têm sido alvo os servidores públicos, não contribuem para o bom desempenho das instituições no país.

Apesar de entender que seja um processo normal, no sentido de buscar a eficácia do que se pretende, o responsável referiu que toda e qualquer exoneração tem sempre um objectivo e um motivo, razão pela qual defende que se deve tirar lições necessárias em cada processo de exoneração e nomeação, tendo considerado necessário que o Presidente da República faça profundas reflexões para conhecer bem o perfil de quem efectivamente está a depositar confiança para o exercício de um cargo público, antes de uma nomeação.

“O Presidente precisa trabalhar com uma equipa que inspire confiança. Por exemplo, a ministra da Educação, que foi exonerada, não fez aí mais de seis meses. Nós perguntamos: o que é que significa seis meses para poder conduzir políticas educativas do país? É absolutamente nada. Significa dizer que em seis meses não houve trabalho substancial”, frisou, Carlos Cambuta, em entrevista ao jornal O PAÍS.

Já para o analista e membro do Observatório Político e Social de Angola (OPSA), Sérgio Kalundungo, as constantes exonerações de figuras do Executivo são uma prática que Angola deveria corrigir, alegando que a troca constante de ministros pode criar um embaraço no funcionamento das instituições públicas.

Adiante, salientou que não seria salutar mudar constantemente pessoas à frente de importantes instituições do Estado, avançando que há muitos processos que acabam ficando parados com a troca de ministros.

“Os servidores públicos precisam de um pouco de estabilidade. Por exemplo, para um ministério como o da Educação, é um exagero ter três ministros em três anos”, disse.

Então, Sérgio Kalundungo defende ser dever do Estado informar os cidadãos acerca dos actos por si praticados, e acredita que seria uma questão de respeito ao cidadão dar-se uma explicação, embora a lei não obrigue.

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