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Artista defende ser fundamental preservar as nossas tradições para resgatar-se a identidade cultural

Artista defende ser fundamental preservar as nossas tradições para resgatar-se  a identidade cultural
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A preservação das nossas tradições e valores é fundamental para que se consiga resgatar  a identidade cultural dos angolanos, o que proporcionará responsabilidade individual para a construção da Nova Angola, defendeu o cantor, compositor e produtor musical Enoque Lúcio.

O artista, que prepara o EP “Fofocas da Banda”, partilhou que foi pensando nisso que decidiu contribuir para que as futuras gerações tenham uma postura diferenciada da actual. “O grande objectivo é fazer com que as futuras gerações percebam e não cometam os mesmos erros que temos cometido actualmente, a fim de preservarem as nossas raízes e defendê-la com unhas e dentes”, sustentou.

Uma das razões que fez com que adoptasse o Jazz clássico, revelou o músico, citado numa nota partilhada com o ONgoma, tem a ver com a sua infância. “Quando era menino, reunia-me com os mais velhos do bairro ao som da guitarra, ouvindo canções que enriqueceram o meu lado artístico e que traduziam fielmente a riqueza linguística, cultural e social do nosso povo”, lembrou, em declarações nesta quinta-feira última.

Essas vivências, como descreve, transformaram-no no artista que é hoje, cantando melodias que imortalizam os hábitos e costumes dos nossos ancestrais, como mostra nas faixas “Copo de Sal” e “Pés doridos”, já disponibilizadas em plataformas digitais. Mas, além disso, confessou, que as músicas de Teta Lando, Rui Mingas, André Mingas, Liceu Vieira Dias, Filipe Mukenga, Carlitos Vieira Dias, Waldemar Bastos, Carlos Lopes e Paulo Flores, mudaram completamente a sua cosmovisão artística.

Além de resgatar as nossas tradições e os valores culturais, Enoque afirma que esses elementos fazem toda a diferença na vida de um povo. “O sul do é país um celeiro musical, razão pela qual estamos ressuscitando esta herança cultural que tinha sido guardada  e mostrar ao mundo a cultura nacional, em particular, da região sul, numa dialéctica acessível a todos”, concluiu.

Nascido no Lobito, província de Benguela, Enoque Lúcio é formado em ciências farmacêuticas. Começou o seu percurso musical na igreja, cantando no coro infantil, tendo criado vários grupos vocais, entre os quais “Quarteto Heróis da Fé”, “Solos da Marcel Gospel” e “Vocal Eyulo”. Em 2011, lança-se para uma carreira a solo. Dois anos depois apresentou o single “Refúgio Seguro” e o lançamento do CD “Solos da Marcel Gospel”.

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Redacção

A preservação das nossas tradições e valores é fundamental para que se consiga resgatar  a identidade cultural dos angolanos, o que proporcionará responsabilidade individual para a construção da Nova Angola, defendeu o cantor, compositor e produtor musical Enoque Lúcio.

O artista, que prepara o EP “Fofocas da Banda”, partilhou que foi pensando nisso que decidiu contribuir para que as futuras gerações tenham uma postura diferenciada da actual. “O grande objectivo é fazer com que as futuras gerações percebam e não cometam os mesmos erros que temos cometido actualmente, a fim de preservarem as nossas raízes e defendê-la com unhas e dentes”, sustentou.

Uma das razões que fez com que adoptasse o Jazz clássico, revelou o músico, citado numa nota partilhada com o ONgoma, tem a ver com a sua infância. “Quando era menino, reunia-me com os mais velhos do bairro ao som da guitarra, ouvindo canções que enriqueceram o meu lado artístico e que traduziam fielmente a riqueza linguística, cultural e social do nosso povo”, lembrou, em declarações nesta quinta-feira última.

Essas vivências, como descreve, transformaram-no no artista que é hoje, cantando melodias que imortalizam os hábitos e costumes dos nossos ancestrais, como mostra nas faixas “Copo de Sal” e “Pés doridos”, já disponibilizadas em plataformas digitais. Mas, além disso, confessou, que as músicas de Teta Lando, Rui Mingas, André Mingas, Liceu Vieira Dias, Filipe Mukenga, Carlitos Vieira Dias, Waldemar Bastos, Carlos Lopes e Paulo Flores, mudaram completamente a sua cosmovisão artística.

Além de resgatar as nossas tradições e os valores culturais, Enoque afirma que esses elementos fazem toda a diferença na vida de um povo. “O sul do é país um celeiro musical, razão pela qual estamos ressuscitando esta herança cultural que tinha sido guardada  e mostrar ao mundo a cultura nacional, em particular, da região sul, numa dialéctica acessível a todos”, concluiu.

Nascido no Lobito, província de Benguela, Enoque Lúcio é formado em ciências farmacêuticas. Começou o seu percurso musical na igreja, cantando no coro infantil, tendo criado vários grupos vocais, entre os quais “Quarteto Heróis da Fé”, “Solos da Marcel Gospel” e “Vocal Eyulo”. Em 2011, lança-se para uma carreira a solo. Dois anos depois apresentou o single “Refúgio Seguro” e o lançamento do CD “Solos da Marcel Gospel”.

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