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“Arte, Natureza e Objectos” e “Libota ya Motema” em exposição no ELA

“Arte, Natureza e Objectos” e “Libota ya Motema” em exposição no ELA
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O Espaço Luanda Arte (ELA) vai acolher, na próxima quinta-feira, dia 08, em simultâneo, duas exposições individuais, nomeadamente, de Van, “Arte, Natureza e Objectos” e, de Uólofe Griot, “Libota ya Motema”, com inauguração pelas 18h00, entrada livre.

“Arte, Natureza e Objectos”, esta nova exposição de Van, que conta com mais de três dezenas de exposições individuais e centenas de exposições colectivas realizadas, é multidisciplinar e reúne artes visuais e plástica: desenho, pintura, escultura (com objectos encontrados e ´ready made´) e vídeo einstalação. “Uma vez mais, fazendo jus à sua presente regularidade e constância pictórica nos mais visíveis, representativos e significativos podiuns galerísticos da urbe luandense”, Van surpreende com mais esta proposta impregnada de um forte apelo para a leitura visual e fruição de uma parte dos motivos da sua inspiração e criatividade dos últimos tempos, considera o poeta e crítico Lopito Feijó.

Citado na nota partilhada com o ONgoma News, o próprio artista revela que o conceito é fruto dos seus ambientes e vivências locais - misturando arte tradicional angolana, arte popular, arte indígena ou naif, arte rupestre e arte contemporânea, tudo isto através da apropriação de objectos, da associação de diferentes linguagens artísticas estéticas e oficinais, e do recurso à multidisciplinaridade, aos objectos intervencionados, ao ´ready made´, aos objectos encontrados, e à redução, reciclagem e reutilização de inertes sólidos.

Tudo técnicas que já são conhecidas e reconhecidas ao Mestre Van, como tratado no documento, esclarecendo que os objectivos da exposição são “contribuir para a educação social e cultural da população angolana e não só, assim como revalorizar o ambiente natural como fonte inesgotável de conhecimentos e de aplicações artísticas”.

A mostra tem curadoria do próprio Van e a produção está a cargo da Galeria e Atelier Solar das Artes, além da AM-ARTE.

Por seu turno, em “Libota ya Motema”, que traduz para “Família de Coração”, Uólofe Griot transforma a galeria, um espaço caracterizado por paredes brancas que simbolizam o vazio ou a falta de privacidade, num Bélo, para discutir e descortinar as nossas relações familiares, interpessoais e ao mesmo tempo sociais, refere o escritor e curador Zaci Dombaxi Xinavane.

O artista estica e estende as veias sanguíneas criando nós/pontos de ligação, buscando unir todo público presente na galeria e questionar silenciosamente a cada um sobre o estado das nossas relações familiares, continua o crítico.

O jovem artista Uólofe Griot, recentemente premiado na XVI Edição da ENSARTE, primeiro classificado na categoria Pintura, define-se como “um artista contador de (his)tórias - um Griot”.

O seu processo de criação busca um estilo próprio tendo como base o seu trabalho e a apropriação da escrita pictográfica, ideogramas africanos e principalmente  mitologias de várias culturas. Todos estes elementos têm profunda relação com os doodles que caraterizam a sua pintura, onde, como as veias, percorrem todos as questões que permeiam o seu trabalho artístico: experiências, memórias, conhecimento e sua própria espiritualidade.

Conta com três exposições individuais e participou em mais de treze mostras colectivas. Participou em três residências artísticas, sete performances e nove pinturas de murais. Nesta exposição, entretanto, apresenta 15 fotografias inéditas com sua intervenção “doodles”.

Depois da inauguração, esta mostra poderá ser visitada entre terça e domingo, das 12h às 20h, até 30 de Outubro.

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Redacção

O Espaço Luanda Arte (ELA) vai acolher, na próxima quinta-feira, dia 08, em simultâneo, duas exposições individuais, nomeadamente, de Van, “Arte, Natureza e Objectos” e, de Uólofe Griot, “Libota ya Motema”, com inauguração pelas 18h00, entrada livre.

“Arte, Natureza e Objectos”, esta nova exposição de Van, que conta com mais de três dezenas de exposições individuais e centenas de exposições colectivas realizadas, é multidisciplinar e reúne artes visuais e plástica: desenho, pintura, escultura (com objectos encontrados e ´ready made´) e vídeo einstalação. “Uma vez mais, fazendo jus à sua presente regularidade e constância pictórica nos mais visíveis, representativos e significativos podiuns galerísticos da urbe luandense”, Van surpreende com mais esta proposta impregnada de um forte apelo para a leitura visual e fruição de uma parte dos motivos da sua inspiração e criatividade dos últimos tempos, considera o poeta e crítico Lopito Feijó.

Citado na nota partilhada com o ONgoma News, o próprio artista revela que o conceito é fruto dos seus ambientes e vivências locais - misturando arte tradicional angolana, arte popular, arte indígena ou naif, arte rupestre e arte contemporânea, tudo isto através da apropriação de objectos, da associação de diferentes linguagens artísticas estéticas e oficinais, e do recurso à multidisciplinaridade, aos objectos intervencionados, ao ´ready made´, aos objectos encontrados, e à redução, reciclagem e reutilização de inertes sólidos.

Tudo técnicas que já são conhecidas e reconhecidas ao Mestre Van, como tratado no documento, esclarecendo que os objectivos da exposição são “contribuir para a educação social e cultural da população angolana e não só, assim como revalorizar o ambiente natural como fonte inesgotável de conhecimentos e de aplicações artísticas”.

A mostra tem curadoria do próprio Van e a produção está a cargo da Galeria e Atelier Solar das Artes, além da AM-ARTE.

Por seu turno, em “Libota ya Motema”, que traduz para “Família de Coração”, Uólofe Griot transforma a galeria, um espaço caracterizado por paredes brancas que simbolizam o vazio ou a falta de privacidade, num Bélo, para discutir e descortinar as nossas relações familiares, interpessoais e ao mesmo tempo sociais, refere o escritor e curador Zaci Dombaxi Xinavane.

O artista estica e estende as veias sanguíneas criando nós/pontos de ligação, buscando unir todo público presente na galeria e questionar silenciosamente a cada um sobre o estado das nossas relações familiares, continua o crítico.

O jovem artista Uólofe Griot, recentemente premiado na XVI Edição da ENSARTE, primeiro classificado na categoria Pintura, define-se como “um artista contador de (his)tórias - um Griot”.

O seu processo de criação busca um estilo próprio tendo como base o seu trabalho e a apropriação da escrita pictográfica, ideogramas africanos e principalmente  mitologias de várias culturas. Todos estes elementos têm profunda relação com os doodles que caraterizam a sua pintura, onde, como as veias, percorrem todos as questões que permeiam o seu trabalho artístico: experiências, memórias, conhecimento e sua própria espiritualidade.

Conta com três exposições individuais e participou em mais de treze mostras colectivas. Participou em três residências artísticas, sete performances e nove pinturas de murais. Nesta exposição, entretanto, apresenta 15 fotografias inéditas com sua intervenção “doodles”.

Depois da inauguração, esta mostra poderá ser visitada entre terça e domingo, das 12h às 20h, até 30 de Outubro.

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