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Apenas 14% das terras aráveis disponíveis em Angola são explorados

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Andrade Lino

Angola dispõe de um fundo de terras aráveis avaliado em cerca de 35 milhões de hectares, dos quais apenas 5 milhões estão em plena produção, o que equivale a 14%, informou o engenheiro Domingos Nazaré da Cruz Veloso, por ocasião do workshop sobre diversificação da economia promovido pela Tea Club Amar Angola.

Segundo o Acelera Angola, para o especialista, o aproveitamento de apenas 5% da terras aráveis do país deve-se a vários factores. “Nós temos um número de produtores agrícolas avaliados em cerca de 2500 de famílias e apenas cerca de 8000 de empresas agrícolas. Entretanto, significa que não temos, digamos, em termos de forças produtivas, o número suficiente de produtores para expandir ou aproveitar em plenitude o fundo de terras aráveis de que dispomos”, explicou, tendo referido que, nesse caso, Angola precisa de mais produtores e mais empresários agrícolas.  “Precisamos de envolver mais famílias, mais investidores na agricultura, na pecuária e nas florestas, para que este potencial seja aproveitado da melhor forma possível”, defendeu.

Segundo Domingos Nazaré da Cruz Veloso, que fez uma prelecção sobre o “Programa de Incentivo ao Desenvolvimento da Agricultura”, conforme estabelecido no Plano de Desenvolvimento Nacional Para o Sector Agrícola, os principais desafios do sector consubstanciam-se em pontos como o “aumento da produção e da produtividade”, “aumento do número de propriedades agrícolas empresariais”, “promoção do agronegócio”, “construção de infra-estruturas de apoio à produção” e “capacitação dos recursos humanos”. 

Por outro lado, referiu a fonte, ainda se constata uma produtividade baixa, que se reflecte no baixo nível de produção. “Então, é necessário que façamos um aproveitamento racional das terras que já estão em produção, porém, importa de igual forma atrairmos mais investidores”.

Ao falar sobre os planos do Governo para que as outras áreas sejam exploradas, Domingos Nazaré da Cruz Veloso precisou que o principal meio de atracção, disposição dos empresários e/ou interessados em realizar estas actividades é o acesso à terra. “Nós temos uma lei de terras que cria facilidades para que qualquer cidadão possa candidatar-se à concessão de terras, e existem também outros tipos de incentivo, nomeadamente os bancos, que concedem créditos para o financiamento de projectos, o Ministério da Agricultura tem serviços de assistência técnica e presta aconselhamentos a quem pretenda realizar uma actividade agrícola. No entanto, realce-se que existe uma série de instrumentos que o Estado criou para que as pessoas possam realizar essa actividade dentro de uma certa normalidade”, argumentou.

Veja aqui o artigo completo

 

 

 

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Andrade Lino

Jornalista

Estudante de Língua Portuguesa e Comunicação, amante de artes visuais, música e poesia.

Angola dispõe de um fundo de terras aráveis avaliado em cerca de 35 milhões de hectares, dos quais apenas 5 milhões estão em plena produção, o que equivale a 14%, informou o engenheiro Domingos Nazaré da Cruz Veloso, por ocasião do workshop sobre diversificação da economia promovido pela Tea Club Amar Angola.

Segundo o Acelera Angola, para o especialista, o aproveitamento de apenas 5% da terras aráveis do país deve-se a vários factores. “Nós temos um número de produtores agrícolas avaliados em cerca de 2500 de famílias e apenas cerca de 8000 de empresas agrícolas. Entretanto, significa que não temos, digamos, em termos de forças produtivas, o número suficiente de produtores para expandir ou aproveitar em plenitude o fundo de terras aráveis de que dispomos”, explicou, tendo referido que, nesse caso, Angola precisa de mais produtores e mais empresários agrícolas.  “Precisamos de envolver mais famílias, mais investidores na agricultura, na pecuária e nas florestas, para que este potencial seja aproveitado da melhor forma possível”, defendeu.

Segundo Domingos Nazaré da Cruz Veloso, que fez uma prelecção sobre o “Programa de Incentivo ao Desenvolvimento da Agricultura”, conforme estabelecido no Plano de Desenvolvimento Nacional Para o Sector Agrícola, os principais desafios do sector consubstanciam-se em pontos como o “aumento da produção e da produtividade”, “aumento do número de propriedades agrícolas empresariais”, “promoção do agronegócio”, “construção de infra-estruturas de apoio à produção” e “capacitação dos recursos humanos”. 

Por outro lado, referiu a fonte, ainda se constata uma produtividade baixa, que se reflecte no baixo nível de produção. “Então, é necessário que façamos um aproveitamento racional das terras que já estão em produção, porém, importa de igual forma atrairmos mais investidores”.

Ao falar sobre os planos do Governo para que as outras áreas sejam exploradas, Domingos Nazaré da Cruz Veloso precisou que o principal meio de atracção, disposição dos empresários e/ou interessados em realizar estas actividades é o acesso à terra. “Nós temos uma lei de terras que cria facilidades para que qualquer cidadão possa candidatar-se à concessão de terras, e existem também outros tipos de incentivo, nomeadamente os bancos, que concedem créditos para o financiamento de projectos, o Ministério da Agricultura tem serviços de assistência técnica e presta aconselhamentos a quem pretenda realizar uma actividade agrícola. No entanto, realce-se que existe uma série de instrumentos que o Estado criou para que as pessoas possam realizar essa actividade dentro de uma certa normalidade”, argumentou.

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