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António Guterres teme "aumento de violência" na Venezuela

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 O secretário-geral da ONU, António Guterres, alertou, esta terça-feira, que "os acontecimentos recentes" na Venezuela podem causar "uma escalada de tensão" e dificultar uma solução para a crise que o país vive, noticiou o Jornal de Notícias.

 Guterres, que não especificou a que acontecimentos se referia, emitiu este alerta num breve comunicado divulgado pelo seu porta-voz, Stéphane Dujarric.

A partir de Genebra, o Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos denunciou hoje que as forças de segurança venezuelanas têm maltratado de forma sistemática e generalizada milhares de manifestantes.

Num relatório, a instituição precisou que pelo menos 5.000 pessoas foram detidas arbitrariamente e que muitas delas foram alvo de "torturas" durante a sua detenção ou reclusão.

Desde o início da crise, Guterres expressou repetidamente a sua preocupação com a situação no país, embora evitando criticar abertamente o Governo de Nicolás Maduro ou a oposição.

Em vez disso, o antigo primeiro-ministro português insistiu sempre, junto das duas partes, na necessidade de que se sentem à mesa das negociações, mensagem que hoje reiterou.

Guterres está "convencido de que a crise venezuelana não pode resolver-se com a imposição de medidas unilaterais, mas requer uma solução política assente no diálogo e no compromisso", disse o seu porta-voz.

Nesse sentido, advertiu de que "acontecimentos recentes poderão levar a uma maior escalada da tensão e afastar o país do caminho para uma solução pacífica dos seus problemas".

"Neste momento crítico para o país, o secretário-geral insta uma vez mais o Governo da Venezuela e a oposição a relançarem negociações em benefício do povo venezuelano", declarou Dujarric, acrescentando que o responsável reiterou novamente o seu apoio a esforços de mediação internacional e regional.

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Redacção

 O secretário-geral da ONU, António Guterres, alertou, esta terça-feira, que "os acontecimentos recentes" na Venezuela podem causar "uma escalada de tensão" e dificultar uma solução para a crise que o país vive, noticiou o Jornal de Notícias.

 Guterres, que não especificou a que acontecimentos se referia, emitiu este alerta num breve comunicado divulgado pelo seu porta-voz, Stéphane Dujarric.

A partir de Genebra, o Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos denunciou hoje que as forças de segurança venezuelanas têm maltratado de forma sistemática e generalizada milhares de manifestantes.

Num relatório, a instituição precisou que pelo menos 5.000 pessoas foram detidas arbitrariamente e que muitas delas foram alvo de "torturas" durante a sua detenção ou reclusão.

Desde o início da crise, Guterres expressou repetidamente a sua preocupação com a situação no país, embora evitando criticar abertamente o Governo de Nicolás Maduro ou a oposição.

Em vez disso, o antigo primeiro-ministro português insistiu sempre, junto das duas partes, na necessidade de que se sentem à mesa das negociações, mensagem que hoje reiterou.

Guterres está "convencido de que a crise venezuelana não pode resolver-se com a imposição de medidas unilaterais, mas requer uma solução política assente no diálogo e no compromisso", disse o seu porta-voz.

Nesse sentido, advertiu de que "acontecimentos recentes poderão levar a uma maior escalada da tensão e afastar o país do caminho para uma solução pacífica dos seus problemas".

"Neste momento crítico para o país, o secretário-geral insta uma vez mais o Governo da Venezuela e a oposição a relançarem negociações em benefício do povo venezuelano", declarou Dujarric, acrescentando que o responsável reiterou novamente o seu apoio a esforços de mediação internacional e regional.

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