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Angolanos entre os artistas da Bienal de Lagos 2017

Angolanos entre os artistas da Bienal de Lagos 2017
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Os artistas angolanos Januário Jano e Délio Jasse estão entre os artistas selecionados a participar da primeira Edição da Bienal de Lagos 2017, a decorrer de 14 de Outubro a 22 de Novembro, em Lagos, Nigéria.

Com o tema “Living On The Edge” (Vivendo no Limite), a Bienal, que terá como director artístico e curador o artista nigeriano Folakunlen Oshun, apresenta-se nessa edição inaugural como uma iniciativa artística que tem como objectivo primário criar aberturas culturais, artísticas e políticas, de Lagos para o resto do mundo.

“O evento não pretende ser impulsionado por ideologias Afrocentric, mas sim aproveitar o espírito da cidade onde todos são bem-vindos, abraçando a simplicidade unificadora da experiência humana”, garante-se na nota que recebemos.

Januário Jano, artista visual, vive e trabalha entre Luanda e Londres, esta última cidade onde terminou, em 2005, a sua graduação, e desde então está envolvido em projectos de pesquisa que têm sido o centro das suas actividades artísticas.

Trabalha principalmente com pintura, instalação, vídeo e fotografia, usando mistura de mídia e material para desenvolver um corpo de trabalho relevante nos rituais dos seus projectos.

Do seu vasto repertório consta que, como um dos mais proeminentes artistas angolanos, segundo os críticos de arte, Januário Jano foi, em 2013, um dos convidados do Goethe Institut-Angola como artista visitante a participar no projecto “África Em Movimento” em Doual ́Art, na cidade de Douala nos Camarões. Em 2014 esteve envolvido na “Ilha de São Jorge”, um projecto da Beyond Entropy, com curadoria de Paula de Nascimento e Stefano Rabolli Pansera.

Já Délio Jasse, que se muda de Angola para Portugal quando tinha 18 anos, local onde vive e trabalha desde essa altura, começou por trabalhar em estúdios de serigrafia, onde aprendeu as diferentes técnicas de impressão, mas também onde teve o primeiro contacto com fotografia.

Desde 2008, participou, dentre outros eventos, em diversas exposições individuais e colectivas, como a exposição individual na Galeria Baginski, em Lisboa, em 2010, e a exposição colectiva de África, no Museu Nacional de História Natural - Siexpo, em Luanda.

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Andrade Lino

Jornalista

Estudante de Língua Portuguesa e Comunicação, amante de artes visuais, música e poesia.

Os artistas angolanos Januário Jano e Délio Jasse estão entre os artistas selecionados a participar da primeira Edição da Bienal de Lagos 2017, a decorrer de 14 de Outubro a 22 de Novembro, em Lagos, Nigéria.

Com o tema “Living On The Edge” (Vivendo no Limite), a Bienal, que terá como director artístico e curador o artista nigeriano Folakunlen Oshun, apresenta-se nessa edição inaugural como uma iniciativa artística que tem como objectivo primário criar aberturas culturais, artísticas e políticas, de Lagos para o resto do mundo.

“O evento não pretende ser impulsionado por ideologias Afrocentric, mas sim aproveitar o espírito da cidade onde todos são bem-vindos, abraçando a simplicidade unificadora da experiência humana”, garante-se na nota que recebemos.

Januário Jano, artista visual, vive e trabalha entre Luanda e Londres, esta última cidade onde terminou, em 2005, a sua graduação, e desde então está envolvido em projectos de pesquisa que têm sido o centro das suas actividades artísticas.

Trabalha principalmente com pintura, instalação, vídeo e fotografia, usando mistura de mídia e material para desenvolver um corpo de trabalho relevante nos rituais dos seus projectos.

Do seu vasto repertório consta que, como um dos mais proeminentes artistas angolanos, segundo os críticos de arte, Januário Jano foi, em 2013, um dos convidados do Goethe Institut-Angola como artista visitante a participar no projecto “África Em Movimento” em Doual ́Art, na cidade de Douala nos Camarões. Em 2014 esteve envolvido na “Ilha de São Jorge”, um projecto da Beyond Entropy, com curadoria de Paula de Nascimento e Stefano Rabolli Pansera.

Já Délio Jasse, que se muda de Angola para Portugal quando tinha 18 anos, local onde vive e trabalha desde essa altura, começou por trabalhar em estúdios de serigrafia, onde aprendeu as diferentes técnicas de impressão, mas também onde teve o primeiro contacto com fotografia.

Desde 2008, participou, dentre outros eventos, em diversas exposições individuais e colectivas, como a exposição individual na Galeria Baginski, em Lisboa, em 2010, e a exposição colectiva de África, no Museu Nacional de História Natural - Siexpo, em Luanda.

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