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Angolana Jaliya The Bird estreia trabalho em festivais internacionais de poesia

Angolana Jaliya The Bird estreia trabalho em festivais internacionais de poesia
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A poetisa angolana Jaliya The Bird está a participar em vários festivais pelo mundo, exibindo o seu filme de curta metragem “Idle Wordship” (Adoração em Vão).

Neste momento, Jaliya participa na quinta edição do Weimar Poetry Film Awards, um concurso de poesia organizado pelo Festival Internacional de Cinema e Poesia de Turíngia (Alemanha), onde a curta metragem, para além de concorrer para o prémio, também será exibida.

O concurso conta com a presença de artistas de vários países como Brasil, Venezuela, França, e Serra Leoa. Ainda na Alemanha, o trabalho irá marcar presença no Zebra Poetry Film Festival, que acontece em Berlim no próximo mês, a partir do dia 19.

De acordo com a nota enviada ao ONgoma News, em Abril, o “Idle Wordship” foi exibido em outros festivais, como o Cadence Video Poetry Festival e o Arts X SDGS Poetry Festival, ambos nos EUA.

Produzido em 2019 pela Usovoli Cinema, uma produtora áudio-visual, e dirigido pelo realizador Ariel Casimiro, trata-se de um poema que utiliza os relatos de várias mulheres para falar do abuso emocional, sexual, físico e a violência contra as mulheres.

A obra desafia a construção do ser mulher que utiliza os guiões do patriarcado, o olhar masculino e “convida-nos a conceptualizar, a lutar por uma outra construção através da qual as mulheres possam exercer autoridade e autonomia sobre si próprias, sobre os seus corpos, sobre as suas vidas. O trabalho é um apelo à liberdade, à cura, ao início, e um apelo a desfazer a cultura do silêncio, da vergonha, uma carta aberta às mulheres”.

O filme esteve também no Realtime International Film Festival na Nigéria, onde foi prestigiado com o prémio de Melhor Filme de Spoken Word.

Ainda em Setembro deste ano, participou no International Social Change Film Festival (Change Fest), em Chicago, EUA, onde fez parte de uma selecção de filmes sobre gênero e sexualidade.

Jaliya The Bird é uma escritora, poetisa e performer angolana. A sua obra explora o ser Mulher, Negra e Africana, como estes factores individualmente ou colectivamente moldam a forma como alguém vê e navega o mundo e como o mundo responde a isso.

O seu trabalho é apresentado dentro do conceito de [Inter]Sessions: UnSpoken Words, que visa provocar, celebrar, libertar emoção e pensamento através da narração de histórias, a escrita, a oralidade, poesia e arte de representação.

Com trabalho disponível no site www.jaliyathebird.com, a artista é apaixonada pela liberdade e autenticidade, “o viver a vida a partir da essência de quem somos, à medida que respondemos às causas que nos comovem”.

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Redacção

A poetisa angolana Jaliya The Bird está a participar em vários festivais pelo mundo, exibindo o seu filme de curta metragem “Idle Wordship” (Adoração em Vão).

Neste momento, Jaliya participa na quinta edição do Weimar Poetry Film Awards, um concurso de poesia organizado pelo Festival Internacional de Cinema e Poesia de Turíngia (Alemanha), onde a curta metragem, para além de concorrer para o prémio, também será exibida.

O concurso conta com a presença de artistas de vários países como Brasil, Venezuela, França, e Serra Leoa. Ainda na Alemanha, o trabalho irá marcar presença no Zebra Poetry Film Festival, que acontece em Berlim no próximo mês, a partir do dia 19.

De acordo com a nota enviada ao ONgoma News, em Abril, o “Idle Wordship” foi exibido em outros festivais, como o Cadence Video Poetry Festival e o Arts X SDGS Poetry Festival, ambos nos EUA.

Produzido em 2019 pela Usovoli Cinema, uma produtora áudio-visual, e dirigido pelo realizador Ariel Casimiro, trata-se de um poema que utiliza os relatos de várias mulheres para falar do abuso emocional, sexual, físico e a violência contra as mulheres.

A obra desafia a construção do ser mulher que utiliza os guiões do patriarcado, o olhar masculino e “convida-nos a conceptualizar, a lutar por uma outra construção através da qual as mulheres possam exercer autoridade e autonomia sobre si próprias, sobre os seus corpos, sobre as suas vidas. O trabalho é um apelo à liberdade, à cura, ao início, e um apelo a desfazer a cultura do silêncio, da vergonha, uma carta aberta às mulheres”.

O filme esteve também no Realtime International Film Festival na Nigéria, onde foi prestigiado com o prémio de Melhor Filme de Spoken Word.

Ainda em Setembro deste ano, participou no International Social Change Film Festival (Change Fest), em Chicago, EUA, onde fez parte de uma selecção de filmes sobre gênero e sexualidade.

Jaliya The Bird é uma escritora, poetisa e performer angolana. A sua obra explora o ser Mulher, Negra e Africana, como estes factores individualmente ou colectivamente moldam a forma como alguém vê e navega o mundo e como o mundo responde a isso.

O seu trabalho é apresentado dentro do conceito de [Inter]Sessions: UnSpoken Words, que visa provocar, celebrar, libertar emoção e pensamento através da narração de histórias, a escrita, a oralidade, poesia e arte de representação.

Com trabalho disponível no site www.jaliyathebird.com, a artista é apaixonada pela liberdade e autenticidade, “o viver a vida a partir da essência de quem somos, à medida que respondemos às causas que nos comovem”.

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