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Angola ultrapassa meta de 159 mil toneladas na produção de sal

Angola ultrapassa meta de 159 mil toneladas na produção de sal
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A produção anual de sal no país fixou-se, no final de 2020, em 164,4 mil toneladas, número que ultrapassa a meta de 159 mil toneladas previstas no Plano de desenvolvimento Nacional 2018-2022, informou ontem em Luanda a secretária de Estado das Pescas.

Esperança da Costa, que discursava na abertura do Workshop de Apresentação e Validação dos Resultados Técnicos do Estudo do Iodo no Sal, Consumido pela População em Angola, disse que, em 2015, altura do lançamento da iniciativa, Angola acumulava um indicador de 42.845 toneladas/ano, pelo que, neste momento, há cobertura às necessidades de consumo humano e animal a todos os níveis.

Para o Governo, referiu, o resultado é surpreendente e bastante positivo, porquanto o Plano de Desenvolvimento Nacional estabeleceu como meta de produção de sal em 2018 um total de 115 mil toneladas/ano; para 2019, cerca de 124 mil toneladas e, em 2020, uma produção anual de 159 mil toneladas de sal.

"O país tem um elevado potencial para a produção de sal marinho, existindo condições climáticas favoráveis para atingir a auto-suficiência e produzir excedentes para a exportação, com destaque, no mercado regional e internacional", disse Esperança da Costa, que afirmou ainda que as salinas são um sector em franco desenvolvimento, porque apesar da pandemia da Covid-19, continua a reflectir-se nas expectativas e desafios do sector.

Tendo em conta a intenção, por parte do Executivo, de criação de novas oportunidades de emprego para as pequenas e médias empresas, a fim de aumentar a produção, dar resposta às necessidades de consumo, pela valorização dos produtos de pesca, do sal e melhoria da cadeia de valor, Esperança da Costa declarou que, nos últimos anos, fomentou-se um programa de investimentos junto do sector salineiro, que, numa primeira fase, consistiu na reabilitação e ampliação das salinas, e, na segunda, recorrer a crédito bancário, com juros bonificados, através do programa Angola Investe (na sua fase de vigência).

Actualmente, destacou, está-se a trabalhar com o Programa de Apoio à Produção, Diversificação das Exportações e Substituição das Importações (PRODESI) para a aquisição de equipamentos visando à introdução de tecnologia moderna a fim de ser gerado um aumento significativo da produção do sal.

"É com grande satisfação que, hoje, vimos o grande esforço empreendido pelas empresas do sector salineiro, não só no aumento da produção, mas também na melhoria da qualidade do sal produzido. E, com este esforço, progridem. Este ano foram ainda estabelecidos acordos com a Indústria Têxtil e petrolífera, que garantirá às salineiras mais competitividade", afirmou, citada pelo Jornal de Angola.

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Redacção

A produção anual de sal no país fixou-se, no final de 2020, em 164,4 mil toneladas, número que ultrapassa a meta de 159 mil toneladas previstas no Plano de desenvolvimento Nacional 2018-2022, informou ontem em Luanda a secretária de Estado das Pescas.

Esperança da Costa, que discursava na abertura do Workshop de Apresentação e Validação dos Resultados Técnicos do Estudo do Iodo no Sal, Consumido pela População em Angola, disse que, em 2015, altura do lançamento da iniciativa, Angola acumulava um indicador de 42.845 toneladas/ano, pelo que, neste momento, há cobertura às necessidades de consumo humano e animal a todos os níveis.

Para o Governo, referiu, o resultado é surpreendente e bastante positivo, porquanto o Plano de Desenvolvimento Nacional estabeleceu como meta de produção de sal em 2018 um total de 115 mil toneladas/ano; para 2019, cerca de 124 mil toneladas e, em 2020, uma produção anual de 159 mil toneladas de sal.

"O país tem um elevado potencial para a produção de sal marinho, existindo condições climáticas favoráveis para atingir a auto-suficiência e produzir excedentes para a exportação, com destaque, no mercado regional e internacional", disse Esperança da Costa, que afirmou ainda que as salinas são um sector em franco desenvolvimento, porque apesar da pandemia da Covid-19, continua a reflectir-se nas expectativas e desafios do sector.

Tendo em conta a intenção, por parte do Executivo, de criação de novas oportunidades de emprego para as pequenas e médias empresas, a fim de aumentar a produção, dar resposta às necessidades de consumo, pela valorização dos produtos de pesca, do sal e melhoria da cadeia de valor, Esperança da Costa declarou que, nos últimos anos, fomentou-se um programa de investimentos junto do sector salineiro, que, numa primeira fase, consistiu na reabilitação e ampliação das salinas, e, na segunda, recorrer a crédito bancário, com juros bonificados, através do programa Angola Investe (na sua fase de vigência).

Actualmente, destacou, está-se a trabalhar com o Programa de Apoio à Produção, Diversificação das Exportações e Substituição das Importações (PRODESI) para a aquisição de equipamentos visando à introdução de tecnologia moderna a fim de ser gerado um aumento significativo da produção do sal.

"É com grande satisfação que, hoje, vimos o grande esforço empreendido pelas empresas do sector salineiro, não só no aumento da produção, mas também na melhoria da qualidade do sal produzido. E, com este esforço, progridem. Este ano foram ainda estabelecidos acordos com a Indústria Têxtil e petrolífera, que garantirá às salineiras mais competitividade", afirmou, citada pelo Jornal de Angola.

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