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“Angola tem 30 mil milhões de dólares no exterior”, revela governador do BNA

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O governador do Banco Nacional de Angola (BNA), José de Lima Massano, revelou a existência de USD 30 mil milhões do país no exterior, em bancos comerciais correspondentes.

O responsável, que falava à margem do encerramento do seminário sobre o “Combate à Corrupção, Nepotismo e Branqueamento de capitais, promovido anteontem, pelo MPLA, no Centro de Conferências de Belas, em Luanda, explicou que metade deste dinheiro (15 mil milhões de dólares) são depósitos de bancos comerciais e instituições financeiras angolanas, junto dos seus correspondentes no exterior, com base em dados da balança de pagamento compilados pelo Banco Internacional de Settlements (BIS), sendo que outra metade corresponde aos depósitos de entidades não financeiras, como o Tesouro Nacional, Fundo Soberano de Angola, empresas públicas e particulares.

“O BNA vai redobrar a vigilância e aplicar de forma eficaz a legislação que evita a fuga e branqueamento de capitais para o estrangeiro”, garantiu.

No acto de encerramento do seminário, o Vice-presidente do MPLA e Presidente da República, João Lourenço, instou aos angolanos “detentores de verdadeiras fortunas no estrangeiro que sejam os primeiros a vir investir no país, sob pena de verem o dinheiro confiscado para o Estado angolano, tendo referido Janeiro do próximo ano como o período de moratória para o repatriamento de capitais no estrangeiro.

“O Executivo vai, no início do próximo, ano estabelecer um período de graça. Durante o fórum, todos aqueles cidadãos angolanos que repatriarem capitais do estrangeiro para Angola e os investirem na economia e empresas geradoras de bens de serviços e emprego não serão molestados, não serão interrogados das razões de terem tido dinheiro lá fora, e não serão processados judicialmente” interveio, tendo explicando que “o Estado angolano prende-se no direito de considerar o dinheiro de Angola como sendo dos angolanos e, como tal, agir diante das autoridades dos países de domicílio para terem o dinheiro em sua posse”, declarou.

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Pedro Kididi

Jornalista

O governador do Banco Nacional de Angola (BNA), José de Lima Massano, revelou a existência de USD 30 mil milhões do país no exterior, em bancos comerciais correspondentes.

O responsável, que falava à margem do encerramento do seminário sobre o “Combate à Corrupção, Nepotismo e Branqueamento de capitais, promovido anteontem, pelo MPLA, no Centro de Conferências de Belas, em Luanda, explicou que metade deste dinheiro (15 mil milhões de dólares) são depósitos de bancos comerciais e instituições financeiras angolanas, junto dos seus correspondentes no exterior, com base em dados da balança de pagamento compilados pelo Banco Internacional de Settlements (BIS), sendo que outra metade corresponde aos depósitos de entidades não financeiras, como o Tesouro Nacional, Fundo Soberano de Angola, empresas públicas e particulares.

“O BNA vai redobrar a vigilância e aplicar de forma eficaz a legislação que evita a fuga e branqueamento de capitais para o estrangeiro”, garantiu.

No acto de encerramento do seminário, o Vice-presidente do MPLA e Presidente da República, João Lourenço, instou aos angolanos “detentores de verdadeiras fortunas no estrangeiro que sejam os primeiros a vir investir no país, sob pena de verem o dinheiro confiscado para o Estado angolano, tendo referido Janeiro do próximo ano como o período de moratória para o repatriamento de capitais no estrangeiro.

“O Executivo vai, no início do próximo, ano estabelecer um período de graça. Durante o fórum, todos aqueles cidadãos angolanos que repatriarem capitais do estrangeiro para Angola e os investirem na economia e empresas geradoras de bens de serviços e emprego não serão molestados, não serão interrogados das razões de terem tido dinheiro lá fora, e não serão processados judicialmente” interveio, tendo explicando que “o Estado angolano prende-se no direito de considerar o dinheiro de Angola como sendo dos angolanos e, como tal, agir diante das autoridades dos países de domicílio para terem o dinheiro em sua posse”, declarou.

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