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Angola solicita extensão do prazo até 2026 para eliminar áreas minadas

Angola solicita extensão do prazo até 2026 para eliminar áreas minadas
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Angola pediu uma extensão do prazo até Janeiro de 2026 para eliminar 1.465 áreas minadas, totalizando 221,4 quilómetros quadrados, refere um relatório hoje divulgado em Genebra.

Em 2017, cinco países apresentaram pedidos de extensão de prazos para completar as suas obrigações ao abrigo do Artigo 5 (Destruição de minas antipessoal em áreas minadas) em que cada país se compromete a assegurar a destruição de todas as minas em áreas minadas.

Segundo o relatório "Landmine Monitor", citado pelo portal Notícias ao Minuto, uma iniciativa da organização não-governamental Campanha Internacional para a Abolição de Minas (ICBL -- Internacional Campaign to Ban Landmines), os cinco países solicitaram que Angola fornecesse um plano de trabalho actualizado e detalhado, proporcionando maior clareza sobre a quantidade de terrenos e marcos contaminados.

Em Novembro de 2018, na 17ª Reunião dos Estados Partes, Angola comprometeu-se a apresentar esse plano de trabalho actualizado.

Angola continua entre os cerca de 11 países com maior área contaminada - mais de 100 quilómetros quadrados do total do território.

Em Abril de 2018, Angola reportou um total de 147,6 quilómetros quadrados de áreas minadas - 89,3 quilómetros quadrados de áreas perigosas confirmadas e 58,3 quilómetros quadrados de áreas suspeitas perigosas, indica o relatório.

A Campanha Internacional para a Abolição de Minas é uma rede global com presença em cem países e com o objectivo de erradicar minas antipessoais e explosivos remanescentes de guerra.

Criada em 1992, a ICBL recebeu em 1997 o Prémio Nobel da Paz pelo reconhecimento do seu esforço para colocar em prática um tratado internacional para banir as minas.

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Redacção

Angola pediu uma extensão do prazo até Janeiro de 2026 para eliminar 1.465 áreas minadas, totalizando 221,4 quilómetros quadrados, refere um relatório hoje divulgado em Genebra.

Em 2017, cinco países apresentaram pedidos de extensão de prazos para completar as suas obrigações ao abrigo do Artigo 5 (Destruição de minas antipessoal em áreas minadas) em que cada país se compromete a assegurar a destruição de todas as minas em áreas minadas.

Segundo o relatório "Landmine Monitor", citado pelo portal Notícias ao Minuto, uma iniciativa da organização não-governamental Campanha Internacional para a Abolição de Minas (ICBL -- Internacional Campaign to Ban Landmines), os cinco países solicitaram que Angola fornecesse um plano de trabalho actualizado e detalhado, proporcionando maior clareza sobre a quantidade de terrenos e marcos contaminados.

Em Novembro de 2018, na 17ª Reunião dos Estados Partes, Angola comprometeu-se a apresentar esse plano de trabalho actualizado.

Angola continua entre os cerca de 11 países com maior área contaminada - mais de 100 quilómetros quadrados do total do território.

Em Abril de 2018, Angola reportou um total de 147,6 quilómetros quadrados de áreas minadas - 89,3 quilómetros quadrados de áreas perigosas confirmadas e 58,3 quilómetros quadrados de áreas suspeitas perigosas, indica o relatório.

A Campanha Internacional para a Abolição de Minas é uma rede global com presença em cem países e com o objectivo de erradicar minas antipessoais e explosivos remanescentes de guerra.

Criada em 1992, a ICBL recebeu em 1997 o Prémio Nobel da Paz pelo reconhecimento do seu esforço para colocar em prática um tratado internacional para banir as minas.

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