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Angola precisa da industrialização para combater o desemprego

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O Chefe de Estado angolano disse ontem em Berlim, capital da República Federal da Alemanha, que Angola precisa da industrialização com vista a criar empregos para os jovens e melhorar a vida das populações,e reafirmou a necessidade de se atrair o investimento germânico em todos os domínios, para Angola beneficiar do potencial que este país europeu possui.

“Precisamos levar a industrialização (para Angola) com vista à criação de empregos para os jovens e melhorar a vida das populações. E a Alemanha tem um potencial e, por isso, há a necessidade para atrair o investimento alemão em todos os domínios”, sublinhou João Lourenço, falando em conferência de imprensa, após um encontro com a chefe do Governo alemão, Angela Merkel.

O Presidente angolano voltou a frisar a necessidade do investimento nas áreas da indústria do ferro e do aço, das infra-estruturas do turismo e também da defesa, onde os alemães poderão contribuir quer no fornecimento de embarcações e material electrónico, quer na formação, quer para o controlo da fronteira marítima do país.

João Lourenço, que manteve um encontro no quadro da vista de dois dias que leva a acabo neste país europeu, disse ter abordado com a sua anfitriã Chanceler Angela Merkel vários assuntos ligados à cooperação entre os dois Estados e aproveitado a ocasião para convidar a chefe do Governo alemão a visitar Angola.

Entretanto, reagindo a uma pergunta sobre a possibilidade de Angola ser afectada pelo surto do ébola que se regista na vizinha República Democrática do Congo, João Lourenço afastou tal eventualidade, porque, segundo afirmou, “Angola já pós a sua barba de molho”, numa referência a um dito popular.

“Há um ditado popular que diz que, quando a barba do seu vizinho está a arder, ponha a sua de molho”, salientou o estadista angolano, numa alusão à tranquilidade e às medidas de prevenção que o Estado angolano tem tomado em relação a esta endemia.

Por outro lado, questionado sobre o facto de estar a solicitar a cooperação militar com a Alemanha ao mesmo que já mantém com a China nesse domínio, citado pela Angop, o PR realçou a importância de o Estado angolano manter uma diversidade de parceiros para a cooperação, na medida em que os países se relacionam com vários outros ao mesmo tempo.

“Os laços de cooperação são sempre diversificados entre os países. Quanto mais relações, melhor”, justificou.

 

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Andrade Lino

Jornalista

Estudante de Língua Portuguesa e Comunicação, amante de artes visuais, música e poesia.

O Chefe de Estado angolano disse ontem em Berlim, capital da República Federal da Alemanha, que Angola precisa da industrialização com vista a criar empregos para os jovens e melhorar a vida das populações,e reafirmou a necessidade de se atrair o investimento germânico em todos os domínios, para Angola beneficiar do potencial que este país europeu possui.

“Precisamos levar a industrialização (para Angola) com vista à criação de empregos para os jovens e melhorar a vida das populações. E a Alemanha tem um potencial e, por isso, há a necessidade para atrair o investimento alemão em todos os domínios”, sublinhou João Lourenço, falando em conferência de imprensa, após um encontro com a chefe do Governo alemão, Angela Merkel.

O Presidente angolano voltou a frisar a necessidade do investimento nas áreas da indústria do ferro e do aço, das infra-estruturas do turismo e também da defesa, onde os alemães poderão contribuir quer no fornecimento de embarcações e material electrónico, quer na formação, quer para o controlo da fronteira marítima do país.

João Lourenço, que manteve um encontro no quadro da vista de dois dias que leva a acabo neste país europeu, disse ter abordado com a sua anfitriã Chanceler Angela Merkel vários assuntos ligados à cooperação entre os dois Estados e aproveitado a ocasião para convidar a chefe do Governo alemão a visitar Angola.

Entretanto, reagindo a uma pergunta sobre a possibilidade de Angola ser afectada pelo surto do ébola que se regista na vizinha República Democrática do Congo, João Lourenço afastou tal eventualidade, porque, segundo afirmou, “Angola já pós a sua barba de molho”, numa referência a um dito popular.

“Há um ditado popular que diz que, quando a barba do seu vizinho está a arder, ponha a sua de molho”, salientou o estadista angolano, numa alusão à tranquilidade e às medidas de prevenção que o Estado angolano tem tomado em relação a esta endemia.

Por outro lado, questionado sobre o facto de estar a solicitar a cooperação militar com a Alemanha ao mesmo que já mantém com a China nesse domínio, citado pela Angop, o PR realçou a importância de o Estado angolano manter uma diversidade de parceiros para a cooperação, na medida em que os países se relacionam com vários outros ao mesmo tempo.

“Os laços de cooperação são sempre diversificados entre os países. Quanto mais relações, melhor”, justificou.

 

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