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“Angola não tem estratégias de combate à corrupção”, reconhece subprocurador-geral da República

“Angola não tem estratégias de combate à corrupção”, reconhece subprocurador-geral da República
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O subprocurador-geral da República, Manuel Bambi, reconheceu ontem que o país não tem uma estratégia nacional para combater os crimes de corrupção e branqueamento de capitais, afirmando que todas as acções relacionadas ao combate à corrupção devem ser  definidas  numa mesma estratégia.

De acordo com o responsável, para a implementação desta estratégia, é preciso a realização de um diagnóstico nacional sobre a corrupção e branqueamento de capitais, mediante estudos criminologistas ou de centros de pesquisa e investigação científica das universidades.

O magistrado, que falava na conferência internacional enquadrada na Semana da Legalidade da PGR, defende que  é necessário que a nível  do programa do Executivo se elabore uma estratégia de combate à corrupção para que oriente as actividades de todos os outros órgãos que intervêm nesta acção, e realçou ainda a necessidade da criação de uma entidade central técnica e científica para estudo, tratamento e resposta imediata às questões de corrupção e branqueamento de capitais, que deve funcionar como um laboratório de criminalística especializado, com correspondência em todas as províncias do país.

Manuel Bambi, que dissertou o tema “Estratégias de Combate à Corrupção e Branqueamento de Capitais”, disse que o  quadro legal deve estar preparado para corresponder às expectativas para que a estratégia nacional possa funcionar, tendo defendido a revisão das leis sobre o combate à corrupção e os crimes conexos e propôs ao  Parlamento legislar sobre protecção às testemunhas, peritos,  denunciantes e vítimas.

“É essencial que aquelas pessoas que tomam contacto com situações de branqueamento de capitais e corrupção e que não denunciam por não se sentirem protegidas tenham incentivo para que possam denunciar”, considerou, e lembrou então que o Executivo  propôs, no seu programa de Governo, o  aprofundamento do  quadro jurídico de responsabilização, tanto de natureza penal como civil e reintegratória, bem como as medidas disciplinares de modo a desincentivar e prevenir os actos de corrupção.  

Acrescentou, como proposta, que o Executivo quer mostrar que existe apenas uma abertura para que essa estratégia possa ser traçada, de acordo com o Jornal de Angola.

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Andrade Lino

Jornalista

Estudante de Língua Portuguesa e Comunicação, amante de artes visuais, música e poesia.

O subprocurador-geral da República, Manuel Bambi, reconheceu ontem que o país não tem uma estratégia nacional para combater os crimes de corrupção e branqueamento de capitais, afirmando que todas as acções relacionadas ao combate à corrupção devem ser  definidas  numa mesma estratégia.

De acordo com o responsável, para a implementação desta estratégia, é preciso a realização de um diagnóstico nacional sobre a corrupção e branqueamento de capitais, mediante estudos criminologistas ou de centros de pesquisa e investigação científica das universidades.

O magistrado, que falava na conferência internacional enquadrada na Semana da Legalidade da PGR, defende que  é necessário que a nível  do programa do Executivo se elabore uma estratégia de combate à corrupção para que oriente as actividades de todos os outros órgãos que intervêm nesta acção, e realçou ainda a necessidade da criação de uma entidade central técnica e científica para estudo, tratamento e resposta imediata às questões de corrupção e branqueamento de capitais, que deve funcionar como um laboratório de criminalística especializado, com correspondência em todas as províncias do país.

Manuel Bambi, que dissertou o tema “Estratégias de Combate à Corrupção e Branqueamento de Capitais”, disse que o  quadro legal deve estar preparado para corresponder às expectativas para que a estratégia nacional possa funcionar, tendo defendido a revisão das leis sobre o combate à corrupção e os crimes conexos e propôs ao  Parlamento legislar sobre protecção às testemunhas, peritos,  denunciantes e vítimas.

“É essencial que aquelas pessoas que tomam contacto com situações de branqueamento de capitais e corrupção e que não denunciam por não se sentirem protegidas tenham incentivo para que possam denunciar”, considerou, e lembrou então que o Executivo  propôs, no seu programa de Governo, o  aprofundamento do  quadro jurídico de responsabilização, tanto de natureza penal como civil e reintegratória, bem como as medidas disciplinares de modo a desincentivar e prevenir os actos de corrupção.  

Acrescentou, como proposta, que o Executivo quer mostrar que existe apenas uma abertura para que essa estratégia possa ser traçada, de acordo com o Jornal de Angola.

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