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ADRA defende divulgação reforçada das autarquias

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A Acção de Desenvolvimento Rural e Ambiente (ADRA) defende o reforço das acções de divulgação do processo de preparação das primeiras eleições autárquicas, marcadas para 2020, recomendação feita neste domingo, na cidade do Huambo, pelos participantes ao décimo nono módulo de formação em desenvolvimento comunitário.

A recomendação consta do comunicado final produzido após cinco dias de debates entre os técnicos da organização não-governamental das províncias de Benguela, Huambo e Luanda, e entretanto, os participantes consideram ser importante que, no âmbito da consulta pública prevista, se adopte uma metodologia que permita a participação efectiva dos diferentes actores sociais, além do envolvimento das instituições do poder tradicional no processo de implementação das autarquias, como forma de aumentar o seu papel na governação local.

O comunicado sublinha que o processo autárquico e o poder local, de modo geral, configuram duas dimensões, designadamente o aprofundamento da democracia e a partilha do poder, cuja implementação deve estar associada ao desenvolvimento de mecanismos que permitam a participação dos cidadãos, enquanto pilares para a construção da democracia participativa.

Deste modo, segundo o documento, a institucionalização das autarquias só resultará na satisfação das necessidades e aspirações da comunidade se for acompanhada da transferência efectiva do poder (acesso aos recursos, concepção e implementação dos programas a nível local).

O evento, aberto pelo director-geral da ADRA, Belarmino Jelembi,   reflectiu sobre os factores relevantes do contexto político, social, ambiental, fundiário e económico do país, ao longo dos últimos 12 anos e aprofundou o conceito das autarquias e do poder local à luz das experiências da organização.

Durante os cinco dias, os participantes abordaram os temas “O contexto do país, tendo em conta a situação política, social, económica e ambiental”, “O enquadramento do plano estratégico 2018/2022” e “A partilha de experiência de desenvolvimento local sustentável, autarquias e desenvolvimento local”, de acordo com o Jornal de Angola.

Fundada em 1990, a ADRA desenvolve as suas acções no domínio da agricultura, fortalecimento da capacidade dos associados comunitários, divulgação da legislação vigente no país e advocacia social nas províncias de Benguela, Cunene, Huambo, Huíla, Luanda e Malanje.

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Andrade Lino

Jornalista

Estudante de Língua Portuguesa e Comunicação, amante de artes visuais, música e poesia.

A Acção de Desenvolvimento Rural e Ambiente (ADRA) defende o reforço das acções de divulgação do processo de preparação das primeiras eleições autárquicas, marcadas para 2020, recomendação feita neste domingo, na cidade do Huambo, pelos participantes ao décimo nono módulo de formação em desenvolvimento comunitário.

A recomendação consta do comunicado final produzido após cinco dias de debates entre os técnicos da organização não-governamental das províncias de Benguela, Huambo e Luanda, e entretanto, os participantes consideram ser importante que, no âmbito da consulta pública prevista, se adopte uma metodologia que permita a participação efectiva dos diferentes actores sociais, além do envolvimento das instituições do poder tradicional no processo de implementação das autarquias, como forma de aumentar o seu papel na governação local.

O comunicado sublinha que o processo autárquico e o poder local, de modo geral, configuram duas dimensões, designadamente o aprofundamento da democracia e a partilha do poder, cuja implementação deve estar associada ao desenvolvimento de mecanismos que permitam a participação dos cidadãos, enquanto pilares para a construção da democracia participativa.

Deste modo, segundo o documento, a institucionalização das autarquias só resultará na satisfação das necessidades e aspirações da comunidade se for acompanhada da transferência efectiva do poder (acesso aos recursos, concepção e implementação dos programas a nível local).

O evento, aberto pelo director-geral da ADRA, Belarmino Jelembi,   reflectiu sobre os factores relevantes do contexto político, social, ambiental, fundiário e económico do país, ao longo dos últimos 12 anos e aprofundou o conceito das autarquias e do poder local à luz das experiências da organização.

Durante os cinco dias, os participantes abordaram os temas “O contexto do país, tendo em conta a situação política, social, económica e ambiental”, “O enquadramento do plano estratégico 2018/2022” e “A partilha de experiência de desenvolvimento local sustentável, autarquias e desenvolvimento local”, de acordo com o Jornal de Angola.

Fundada em 1990, a ADRA desenvolve as suas acções no domínio da agricultura, fortalecimento da capacidade dos associados comunitários, divulgação da legislação vigente no país e advocacia social nas províncias de Benguela, Cunene, Huambo, Huíla, Luanda e Malanje.

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