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"A realização de eleições municipais é o primeiro passo rumo à descentralização do poder excessivamente concentrado", afirma João Lourenço

"A realização de eleições municipais é o primeiro passo rumo à descentralização do poder excessivamente concentrado", afirma João Lourenço
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A realização de eleições municipais é o primeiro passo rumo à descentralização do poder, actualmente, excessivamente concentrado, afirmou ontem em Benguela o chefe de Estado angolano, tendo anunciado que o país vai realizar as primeiras eleições autárquicas antes de 2022.

Angola vai, agora, preparar as condições legais e técnicas para realizar o escrutínio que vai decorrer em diferentes fases, de acordo com o Presidente da República, que continuou que a prioridade é criar as condições para que o escrutínio se possa realizar antes das eleições gerais agendadas para 2022.

A data tem ainda de ser negociada entre os partidos com assento parlamentar. No entanto, e numa primeira fase, nem todos os angolanos vão poder votar para as autárquicas ao mesmo tempo, noticiou a Euronews.

Dadas as exigências técnicas, financeiras, bem como a necessidade de recursos humanos, João Lourenço já fez saber que pretende adoptar o chamado "princípio do gradualismo" na implantação das primeiras autarquias.

Independente desde 1975, Angola nunca realizou eleições autárquicas. Os dirigentes locais são nomeados pela administração central, um "caso único" dentro da Comunidade dos Países de Língua Oficial Portuguesa e da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral.

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Pedro Kididi

Jornalista

A realização de eleições municipais é o primeiro passo rumo à descentralização do poder, actualmente, excessivamente concentrado, afirmou ontem em Benguela o chefe de Estado angolano, tendo anunciado que o país vai realizar as primeiras eleições autárquicas antes de 2022.

Angola vai, agora, preparar as condições legais e técnicas para realizar o escrutínio que vai decorrer em diferentes fases, de acordo com o Presidente da República, que continuou que a prioridade é criar as condições para que o escrutínio se possa realizar antes das eleições gerais agendadas para 2022.

A data tem ainda de ser negociada entre os partidos com assento parlamentar. No entanto, e numa primeira fase, nem todos os angolanos vão poder votar para as autárquicas ao mesmo tempo, noticiou a Euronews.

Dadas as exigências técnicas, financeiras, bem como a necessidade de recursos humanos, João Lourenço já fez saber que pretende adoptar o chamado "princípio do gradualismo" na implantação das primeiras autarquias.

Independente desde 1975, Angola nunca realizou eleições autárquicas. Os dirigentes locais são nomeados pela administração central, um "caso único" dentro da Comunidade dos Países de Língua Oficial Portuguesa e da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral.

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