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“A publicidade tem um papel fundamental na economia dos países”, afirmou António Páscoa

“A publicidade tem um papel fundamental na economia dos países”, afirmou António Páscoa
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O publicitário António Páscoa afirmou que a publicidade tem um papel fundamental na economia dos países, pois é o responsável pela difusão da informação das instituições.

Falando em entrevista ao Taça Cheia, programa dirigido pelo jornalista Sebastião Vemba, na Rádio Essencial, o convidado, que tem uma carreira em Comunicação e Marketing no Brasil e está em Angola desde 2006, passou por várias instituições, como a TV Zimbo e a empresa de comunicação Isenta, questionado sobre como analisa o contexto económico de Angola, generalizando todos os profissionais de marketing, disse que é importante realçar que a publicidade estava num novo salto, na era colonial e na era pós-guerra.

Portanto, realçou, é preciso haver massificação da publicidade, pois quando chegou a Angola percebeu que tinha muito que aprender sobre o país no seu todo e um pouco sobre o marketing.

Questionado ainda sobre como é comunicar sobre um produto estando fora da realidade do país, António Páscoa explicou que, não sabendo o que pode chamar a atenção do público, “estaríamos a viver em preconceito porque acaba causando estranheza ao público e até mesmo ao profissional de marketing, então chega a ser um pouco difícil e desagradável”.

“A publicidade não é só fazer compras, é também manter a reputação de uma instituição”, afirmou o especialista, que diz estar de acordo com a lei sobre o marketing de produtos alcoólicos, pois “tem de haver sempre um aviso de acautelar o consumo”, acreditando então que a proibição é para não excitar os cidadãos a beberem mais cedo.

O publicitário, que há 22 anos de profissão escreve sobre rótulos de vinhos, entende que, na comunicação dos vinhos, o rótulo e o logótipo ajudam a identificar o vinho com as suas características intrínsecas, e revelou que várias vezes escolheu um vinho pelo nome, olhando apenas para o rótulo.

Sobre como se chega a um produto final que pode atrair o consumidor, esclareceu que esta questão vem muito com uma resposta estratégica de marketing, relativamente ao novo mundo, pois os rótulos antigos eram mais tradicionais e só começaram a conquistar o mercado depois da inovação.

Realçou, por fim, que em Angola dominam os vinhos portugueses e, naturalmente, os angolanos bebem mais vinho tinto do que brancos.

*Com Franscisca Morais Parente

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Andrade Lino

Jornalista

Estudante de Língua Portuguesa e Comunicação, amante de artes visuais, música e poesia.

O publicitário António Páscoa afirmou que a publicidade tem um papel fundamental na economia dos países, pois é o responsável pela difusão da informação das instituições.

Falando em entrevista ao Taça Cheia, programa dirigido pelo jornalista Sebastião Vemba, na Rádio Essencial, o convidado, que tem uma carreira em Comunicação e Marketing no Brasil e está em Angola desde 2006, passou por várias instituições, como a TV Zimbo e a empresa de comunicação Isenta, questionado sobre como analisa o contexto económico de Angola, generalizando todos os profissionais de marketing, disse que é importante realçar que a publicidade estava num novo salto, na era colonial e na era pós-guerra.

Portanto, realçou, é preciso haver massificação da publicidade, pois quando chegou a Angola percebeu que tinha muito que aprender sobre o país no seu todo e um pouco sobre o marketing.

Questionado ainda sobre como é comunicar sobre um produto estando fora da realidade do país, António Páscoa explicou que, não sabendo o que pode chamar a atenção do público, “estaríamos a viver em preconceito porque acaba causando estranheza ao público e até mesmo ao profissional de marketing, então chega a ser um pouco difícil e desagradável”.

“A publicidade não é só fazer compras, é também manter a reputação de uma instituição”, afirmou o especialista, que diz estar de acordo com a lei sobre o marketing de produtos alcoólicos, pois “tem de haver sempre um aviso de acautelar o consumo”, acreditando então que a proibição é para não excitar os cidadãos a beberem mais cedo.

O publicitário, que há 22 anos de profissão escreve sobre rótulos de vinhos, entende que, na comunicação dos vinhos, o rótulo e o logótipo ajudam a identificar o vinho com as suas características intrínsecas, e revelou que várias vezes escolheu um vinho pelo nome, olhando apenas para o rótulo.

Sobre como se chega a um produto final que pode atrair o consumidor, esclareceu que esta questão vem muito com uma resposta estratégica de marketing, relativamente ao novo mundo, pois os rótulos antigos eram mais tradicionais e só começaram a conquistar o mercado depois da inovação.

Realçou, por fim, que em Angola dominam os vinhos portugueses e, naturalmente, os angolanos bebem mais vinho tinto do que brancos.

*Com Franscisca Morais Parente

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