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Partilha de informação é essencial para o sucesso dos sistemas de saúde, considera Embaixadora dos EUA em Angola

Partilha de informação é essencial para o sucesso dos sistemas de saúde, considera Embaixadora dos EUA em Angola
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Andrade Lino

A Embaixadora dos Estados Unidos em Angola, Nina Maria Fite, considerou que “a partilha de informação nas fronteiras organizacionais é essencial para o sucesso de qualquer sistema de saúde”, tendo felicitado o Ministério da Saúde angolano “por tomar medidas concretas, que visam assegurar o intercâmbio estratégico de dados credíveis para fortalecer e sustentar o sistema de saúde angolano.

A responsável falava por ocasião da abertura do primeiro workshop sobre Tecnologia de Saúde em Angola (Health TechCamp Angola), juntando especialistas angolanos e norte-americanos de saúde pública e inventores de aplicativos informáticos, quando realçou ainda que a sustentabilidade desses esforços dependerá da liderança do Governo de Angola e da colaboração dos organismos nacionais e provinciais.

O Governo dos Estados Unidos da América, através da sua Iniciativa Presidencial contra a Malária (PMI), junta-se aos esforços do Ministério da Saúde de Angola para apoiar o país na melhoria do seu Sistema Integrado de Gestão do Sector da Saúde.

O evento, decorrido de 14 a 16 do mês em curso, no Hotel de Convenções de Talatona, é uma iniciativa do Departamento de Estado dos Estados Unidos da América, que tem como objectivo melhorar e expandir a disseminação de informação sobre doenças vectoriais, das quais fazem parte a Malária, Zika e a Febre Amarela.

Entretanto, em entrevista à imprensa, Nina Maria Fite fez saber que num período de 10 anos, o Governo dos EUA já apoiou a luta contra a Malária com mais de 100 milhões de dólares, e pretende ainda melhorias, de maneira que o índice esteja cada vez mais reduzido.

“Eu acho que workshops como esse são muito importantes para juntar todos os dados que existem para termos uma melhor ideia do que está a funcionar e do que não está a funcionar tão bem, para que possamos modificar aquilo que estamos a fazer e haver maior eficiência”, avaliou.

A diplomata partilhou, por outro lado, que a Embaixada está a trabalhar, juntamente com o Ministério e o Governo de Angola, tanto com os outros parceiros e doadores internacionais, “para dizer que não é só uma identidade que deve fazer isso, tem que haver o espírito de equipa, o que significa que todos os Ministérios têm que mostrar interesse ao projecto, pois a saúde atinge tudo no país”.

“Se o povo não for saudável, não pode trabalhar para o desenvolvimento da economia, não se vai poder diversificar nada. Eu estive no Kwanza-Sul com a Ministra da Saúde e o ponto que ela reforçou é que a saúde das mulheres é fundamental para a sociedade, daí que eu penso que todos têm que se unir para trabalhar contra qualquer doença e para melhorar a situação da saúde no país”, observou.

Ademais, o workshop visa determinar o caminho a seguir para a construção dos sistemas de informação de saúde em Angola e a forma como o DHIS2 poderá colaborar com outros sistemas existentes em Angola ou que serão desenvolvidos por parceiros no futuro, todos eles necessários para que haja visibilidade nos dados, e para que estes possam sustentar a tomada de decisão atempada.

Neste sentido, a Embaixadora lembrou que em Outubro do ano passado, o Ministério da Saúde adoptou o Sistema de Informação sobre Saúde Distrital (DHIS2, sigla em inglês) como sistema nacional de dados. E como resultado, Angola juntou-se a mais de 50 outros países, nos esforços para melhorar a eficácia e a visualização na transmissão de dados.

 

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Andrade Lino

Jornalista

Estudante de Língua Portuguesa e Comunicação, amante de artes visuais, música e poesia.

A Embaixadora dos Estados Unidos em Angola, Nina Maria Fite, considerou que “a partilha de informação nas fronteiras organizacionais é essencial para o sucesso de qualquer sistema de saúde”, tendo felicitado o Ministério da Saúde angolano “por tomar medidas concretas, que visam assegurar o intercâmbio estratégico de dados credíveis para fortalecer e sustentar o sistema de saúde angolano.

A responsável falava por ocasião da abertura do primeiro workshop sobre Tecnologia de Saúde em Angola (Health TechCamp Angola), juntando especialistas angolanos e norte-americanos de saúde pública e inventores de aplicativos informáticos, quando realçou ainda que a sustentabilidade desses esforços dependerá da liderança do Governo de Angola e da colaboração dos organismos nacionais e provinciais.

O Governo dos Estados Unidos da América, através da sua Iniciativa Presidencial contra a Malária (PMI), junta-se aos esforços do Ministério da Saúde de Angola para apoiar o país na melhoria do seu Sistema Integrado de Gestão do Sector da Saúde.

O evento, decorrido de 14 a 16 do mês em curso, no Hotel de Convenções de Talatona, é uma iniciativa do Departamento de Estado dos Estados Unidos da América, que tem como objectivo melhorar e expandir a disseminação de informação sobre doenças vectoriais, das quais fazem parte a Malária, Zika e a Febre Amarela.

Entretanto, em entrevista à imprensa, Nina Maria Fite fez saber que num período de 10 anos, o Governo dos EUA já apoiou a luta contra a Malária com mais de 100 milhões de dólares, e pretende ainda melhorias, de maneira que o índice esteja cada vez mais reduzido.

“Eu acho que workshops como esse são muito importantes para juntar todos os dados que existem para termos uma melhor ideia do que está a funcionar e do que não está a funcionar tão bem, para que possamos modificar aquilo que estamos a fazer e haver maior eficiência”, avaliou.

A diplomata partilhou, por outro lado, que a Embaixada está a trabalhar, juntamente com o Ministério e o Governo de Angola, tanto com os outros parceiros e doadores internacionais, “para dizer que não é só uma identidade que deve fazer isso, tem que haver o espírito de equipa, o que significa que todos os Ministérios têm que mostrar interesse ao projecto, pois a saúde atinge tudo no país”.

“Se o povo não for saudável, não pode trabalhar para o desenvolvimento da economia, não se vai poder diversificar nada. Eu estive no Kwanza-Sul com a Ministra da Saúde e o ponto que ela reforçou é que a saúde das mulheres é fundamental para a sociedade, daí que eu penso que todos têm que se unir para trabalhar contra qualquer doença e para melhorar a situação da saúde no país”, observou.

Ademais, o workshop visa determinar o caminho a seguir para a construção dos sistemas de informação de saúde em Angola e a forma como o DHIS2 poderá colaborar com outros sistemas existentes em Angola ou que serão desenvolvidos por parceiros no futuro, todos eles necessários para que haja visibilidade nos dados, e para que estes possam sustentar a tomada de decisão atempada.

Neste sentido, a Embaixadora lembrou que em Outubro do ano passado, o Ministério da Saúde adoptou o Sistema de Informação sobre Saúde Distrital (DHIS2, sigla em inglês) como sistema nacional de dados. E como resultado, Angola juntou-se a mais de 50 outros países, nos esforços para melhorar a eficácia e a visualização na transmissão de dados.

 

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