O artista plástico angolano A. Mieze afirmou nessa quinta-feira que, quando se está dentro do mundo da arte, o artista merece viver para sempre, o significa que, enquanto fazedor da sua arte, não lhe pode faltar criatividade.
De nome próprio Avelino Neves Mieze, o pintor, que falava ao ONgoma News a propósito da sua segunda exposição, intitulada “Arte a preto e branco” e inaugurada na Sky Gallery, sita no edifício Sky One, Kinaxixi, em Luanda, aconselha por isso os artistas a se dedicarem mais e não deixarem a arte no abandono. “Quem entende essa especialidade deve amar mais aquilo que sabe, mostrar mais para as pessoas, principalmente os apreciadores, porque há artistas que às vezes chegam num nível que não conseguem mais criar, ele abandona porque não tem o que fazer”, realçou.
Na exposição, onde apresenta 13 obras, com temas como “Violonista”, uma ilustração do edifício ESCOM, “Chuva” e “Engarrafamento”, retratando “a nossa realidade”, o artista confessou que buscou inspiração noutros artistas para esse projecto, onde mostra quadros pintados com tinta acrílica, que considera ser uma das melhores para elaborar as suas obras, porque seca rápido e lhe permite trabalhar em mais de uma ou duas telas por dia.
Nas suas obras, encontramos ainda a Baía de Luanda, temas como “Romance”, “Sanzala”, nessas cores que, para Mieze, são as mais divinas que existem. Como explicou, o branco permite clarear os objectos mais escuros e o preto escurecer os mais claros. "Então, são as cores divinas, porque sem o preto e branco a pintura nunca vai ter um sentido, quer dizer, preto e branco são a força”, defendeu.
Um rosto recente no mercado das artes e cuja segunda exposição, sublinha, acaba por prestar culto à divindade, daí ter uma obra intitulada “Deus”. Advogou ainda, na sequência do porquê prezar as cores preto e branco, que a inspiração do artista não se vê, pois este, quando quer criar uma coisa, o que tem apenas na sua mente é a parte escura. Só depois de passar para a tela é que todo mundo vê, o que representa a clareza. Por isso apresenta a exposição a preto e branco, reforçou. De um lado o preto representando a ideia escondida, do outro o branco, mostrando as obras para os espectadores.
A. Mieze, que é também de opinião que uma das maiores dificuldades dos artistas em Angola está na aquisição dos materiais, motivo pelo qual “muitos não conseguem sobressair”, sobre a avaliação que faz da sua evolução e trajectória, disse que vai bem actualmente, reconhecendo que se escondeu durante muito tempo. “Como dizem, o mundo tem sempre um reconhecimento das pessoas. Agradeço o mestre Mussungo, foi ele que me levou nesse caminho, me mostrou outros artistas, me mostrou outras galerias, porque eu tive muito medo de sobressair”, agradeceu o artista, que contou que pintava em casa e guardava as obras, relevando que foi graças ao artista Mussungo que entrou para o mundo das exposições.
Entretanto, a amostra, patente desde 31 de Agosto até 25 deste mês, é um projecto que o artista plástico almeja que seja visitado e as pessoas gostem das obras, nas quais trabalhou durante muito tempo.
“São obras quotidianas maravilhosas, que representam quase a vida que nós temos durante o momento em que estamos. É a minha segunda exposição, mas eu digo que é a exposição que eu amei bastante porque me deram um grande suporte, principalmente o director (da galeria), que é o senhor Victor, estava lá presente, me apoiou”, finalizou.
O artista plástico angolano A. Mieze afirmou nessa quinta-feira que, quando se está dentro do mundo da arte, o artista merece viver para sempre, o significa que, enquanto fazedor da sua arte, não lhe pode faltar criatividade.
De nome próprio Avelino Neves Mieze, o pintor, que falava ao ONgoma News a propósito da sua segunda exposição, intitulada “Arte a preto e branco” e inaugurada na Sky Gallery, sita no edifício Sky One, Kinaxixi, em Luanda, aconselha por isso os artistas a se dedicarem mais e não deixarem a arte no abandono. “Quem entende essa especialidade deve amar mais aquilo que sabe, mostrar mais para as pessoas, principalmente os apreciadores, porque há artistas que às vezes chegam num nível que não conseguem mais criar, ele abandona porque não tem o que fazer”, realçou.
Na exposição, onde apresenta 13 obras, com temas como “Violonista”, uma ilustração do edifício ESCOM, “Chuva” e “Engarrafamento”, retratando “a nossa realidade”, o artista confessou que buscou inspiração noutros artistas para esse projecto, onde mostra quadros pintados com tinta acrílica, que considera ser uma das melhores para elaborar as suas obras, porque seca rápido e lhe permite trabalhar em mais de uma ou duas telas por dia.
Nas suas obras, encontramos ainda a Baía de Luanda, temas como “Romance”, “Sanzala”, nessas cores que, para Mieze, são as mais divinas que existem. Como explicou, o branco permite clarear os objectos mais escuros e o preto escurecer os mais claros. "Então, são as cores divinas, porque sem o preto e branco a pintura nunca vai ter um sentido, quer dizer, preto e branco são a força”, defendeu.
Um rosto recente no mercado das artes e cuja segunda exposição, sublinha, acaba por prestar culto à divindade, daí ter uma obra intitulada “Deus”. Advogou ainda, na sequência do porquê prezar as cores preto e branco, que a inspiração do artista não se vê, pois este, quando quer criar uma coisa, o que tem apenas na sua mente é a parte escura. Só depois de passar para a tela é que todo mundo vê, o que representa a clareza. Por isso apresenta a exposição a preto e branco, reforçou. De um lado o preto representando a ideia escondida, do outro o branco, mostrando as obras para os espectadores.
A. Mieze, que é também de opinião que uma das maiores dificuldades dos artistas em Angola está na aquisição dos materiais, motivo pelo qual “muitos não conseguem sobressair”, sobre a avaliação que faz da sua evolução e trajectória, disse que vai bem actualmente, reconhecendo que se escondeu durante muito tempo. “Como dizem, o mundo tem sempre um reconhecimento das pessoas. Agradeço o mestre Mussungo, foi ele que me levou nesse caminho, me mostrou outros artistas, me mostrou outras galerias, porque eu tive muito medo de sobressair”, agradeceu o artista, que contou que pintava em casa e guardava as obras, relevando que foi graças ao artista Mussungo que entrou para o mundo das exposições.
Entretanto, a amostra, patente desde 31 de Agosto até 25 deste mês, é um projecto que o artista plástico almeja que seja visitado e as pessoas gostem das obras, nas quais trabalhou durante muito tempo.
“São obras quotidianas maravilhosas, que representam quase a vida que nós temos durante o momento em que estamos. É a minha segunda exposição, mas eu digo que é a exposição que eu amei bastante porque me deram um grande suporte, principalmente o director (da galeria), que é o senhor Victor, estava lá presente, me apoiou”, finalizou.