Arte e Cultura
Exposição

A história por detrás das “Almas Misturadas” de Dom 4, Ramos Artes e Ima Tchitanga

A história por detrás das “Almas Misturadas” de Dom 4, Ramos Artes e Ima Tchitanga
Foto por:
vídeo por:
Andrade Lino

Nascida do sono de Dom 4, “Almas Misturadas” é o nome da exposição em que o artista, juntamente com os homólogos Ramos Artes e Ima Tchitanga, traz à conversa vários assuntos para debate, uma amostra colectiva que chega já a Luanda na sexta-feira, dia 07, com duração de um mês, e que poderá tomar por completo o espaço Sky Gallery, pelo número de obras previstas a apresentar.

Ouvimos dos próprios artistas como tudo começou. A ideia do projecto surge de facto enquanto Dom 4 dormia e alguma coisa na sua cabeça não parava de falar “almas”, até que vem à tona o complemento “misturadas” e sentiu que precisava materializá-la. Acorda e faz apontamentos num caderno que tem na banca, sendo que já visualizava a exposição no seu todo, como poderia acontecer.

Em entrevista ao ONgoma News, o também actor de teatro revelou que o primeiro convite vai para Ramos, por ser um amigo de longa data e com quem sofreu muito, noutros espaços e noutros projectos. Juntos pensaram na inserção de um outro elemento e assim ocorre a escolha de Ima.

“Eu olhava para a exposição e olhava para o Ramos, sentia que faltava alguma coisa, algo não casava, então tinha de procurar a Ima, porque ela é das pessoas que eu conheço na arte que tem essa sensibilidade de trabalhar da forma que eu gosto. Marquei a reunião com eles, expliquei a ideia de antemão, todos observaram, a gente detalhou aquilo que precisava para as “Almas Misturadas”, pois pensava que já tinha toda ideia, mas me enganei”, reconheceu Dom, citando que tinha apenas o esqueleto do projecto, mas não o projecto.

“Eles tinham mais ideia que eu, e parecia que era algo que queriam fazer há muito tempo, só que não tinham oportunidades de fazer e com quem fazer. E assim as ideias foram coincidindo, estávamos à procura de algo além desses elementos, e eu disse que para este trabalho nós precisamos de um elemento que muitos artistas não têm em exposições, principalmente colectivas”, continuou.

Nesse sentido, além dos intervenientes, como pessoas, faltava um quarto elemento, que era o conflito. Segundo Dom 4, as pessoas não pintam conflitos, e incluir o “conflito” nesse trabalho era fundamental, por conta do factor “perda”. Ao decorrer desse processo, explicou o pintor, os três tiveram perdas de pessoas próximas, e aí o conflito se instalou, tendo cada um trazido a sua questão de conflito, que levou o colectivo a outras reflexões. “Quando se trabalha com alguém, quer-se sempre concordar, mas eu escolhi que eles discordassem comigo”, contou, adiantando que, nesse sentido, “a Ima traz um conflito muito delicado - a morte de um feto”.

Foi uma história muito pesada para o artista, expressou, teve de incorporá-la, sentir a dor e só assim fazer alguma coisa com relação à obra que pintou com a colega. “Ela narra a morte do feto e eu narro o cemitério onde enterraram o feto”, observou.

Em termos de material de trabalho, um dos desafios foi o uso da cartolina. Foi Dom quem recebeu convite da galeria para uma exposição, mas não quis ir sozinho para lá, daí que se junta à Ima e ao Ramos, mas entretanto olha para esse projecto como piloto, podendo futuramente, em cada edição, adicionar um membro (estuda-se a possibilidade), porquanto a ideia é efectivamente misturar as almas.

A ideia da cartolina vista como tela segue o guião padrão do tema da amostra, que deverá então ser, fazendo jus ao nome, uma mistura de representação artística. “Olhamos para este sentido, pois as exposições estão sempre rotuladas de vendas, mas queremos ultrapassar isso, levando artes”, disse o ainda ceramista, para quem deve haver sempre alternativas. Ele, fez saber, não usa pincéis, simplesmente canetas, afirmando que do jeito que se escreve é do jeito que pinta. E é fugindo desse “normal” que as “Almas Misturadas” serão apresentadas em acrílico sobre madeira, sobre jornal e papelão, entre outras técnicas “incomuns”.

Para Ramos Artes, o objectivo é evoluir com o passar do tempo e acrescentar mais pessoas, pois, com isto, a ideia é trazer alguma coisa sempre nova, um trabalho diferente.

Dando o seu parecer sobre a iniciativa e como, apesar da visão diferente de cada um, há sempre um meio-termo para a harmonização, de princípio, entende que cada um dos três possui uma característica particular em produzir as obras de arte. No seu caso, não possui suporte acomodatício, sente-se bem pintando, seja em tela ou em outros objectos, considerando-se um artista de adaptação, que não fica no conforto.

“A primeira vez que pintei em jornal, vendi a prova, pois tinha sido tão bem apreciada pelas pessoas organizadoras de exposição e não só. A diferença artística entre nós já acontece antes mesmo do surgimento deste projecto, bem lá da época do Batalhão (residência artística e galeria), onde éramos aspirantes e recebemos formação de formadores e de vários artistas, e hoje tornamo-nos formadores, também. Essa nossa diferença foi muito criticada pela nossa orientadora, principalmente o Dom 4, pela particularidade que tem de trabalhar com caneta”, recordou.

Ramos reforçou então que se acostumou a trabalhar com todo tipo de material, como casca de árvores, e agora está a adoptar o método de Dom 4, usando canetas também, o que lhe faz bem, uma vez que gosta de desafios.

Com uma paixão pelos murais desde muito cedo, o também grafiteiro revelou adiante que, ao Dom, adiantou que só iria pintar momentos. “Dentro deste projecto, eu vou pintar só momentos. Sou muito bom em pintar momentos, tanto é que quem observa pode pensar que já é uma ideia elaborada há muito tempo”, sublinhou.

Sobre a gestão dos conflitos, no entanto, defende que as diferenças no grupo são saudáveis. De resto, gostaria muito que as suas obras fossem vistas como algo que está na rua, por ser um grafiteiro de rua profissional, que gosta de pintar muros, usando os materiais de rua.

Já Ima Tchitanga não conseguia acreditar no convite que recebeu para incorporar-se no projecto. Artista plástica em ascensão, viu como uma grande surpresa ser a escolhida, num universo de tantos outros bons artistas. Mas conta que decidiu agarrar a oportunidade e no final sentiu-se bastante honrada.

“Foi uma surpresa, porque nunca antes tinha conversado muito com o Dom 4. Ele diz que não quer crescer sozinho, mas levar outros artistas a caminharem com ele, porque no mundo da arte devemos ser unidos e participar na vitória dos outros, fazendo as coisas andarem para todos, para aqueles que são verdadeiros. Nós fazíamos parte da associação JAA (Jovens Artistas Angolanos) mas a nossa ligação lá não era totalmente directa, era mais com a Marisa e com a Pemba. Mas quando tivemos o primeiro contacto para essa mostra, percebi que é uma pessoa bem centrada naquilo que se trata de projectos e quais artistas quer ter ao seu lado”, argumentou, relevando que “um convite como esse não acontece todos os dias”.

Para as “Almas Misturadas”, a ainda formanda em Artes Plásticas pelo Instituto Superior de Artes (ISARTE) declarou não ter pensado apenas em si mesma ou na sociedade, mas no ser humano em geral. Procura que o homem olhe para dentro de si, reflicta e depois olhe para o próximo, porque “introspecção” e “retrospecção” são palavras que fazem parte da sua pesquisa artística. E no contexto da exposição, a obra que retrata o feto traz uma história de família, algo muito pessoal. “É sobre uma tia minha que perdeu o bebé. Ela estava em gestação e todo mundo esperava pela criança porque seria a sua primeira menina, depois de só ter rapazes. Parecia tudo tão bem, mas depois recebemos a notícia de que o bebé morreu sufocado, sem uma justificação plausível. As pessoas não entenderam e aquilo doeu muito”, lamentou.

Dela, que tem 32 obras produzidas para a colectiva e na maior parte em acrílico sobre cetim, contaremos também com algo que muito tem pesquisado, que é a questão da seca no sul de Angola, adiantou. Para Tchitanga, é uma experiência bastante séria, começando pelo convite para o projecto. Acredita terem sido muito precisos naquilo que se queria fazer, e sentar-se e conversar sobre o número de obras foi muito assustador, referindo que é uma amostra que vem sendo preparada há quase 2 anos.

“Estamos nós a trabalhar na curadoria, a princípio, mas vamos ter participação de alguns artistas que se prontificaram a apoiar o trabalho”, esclareceu a artista, para quem “Almas Misturadas” significa uma oportunidade de mostrar um pouco daquilo que pensa, não se baseando simplesmente em olhar para aquilo que é comum, mas principalmente tocar nas questões que não recebem muita importância, “porque para além das questões sociais, tem contos”.

“Criei uma história usando simbologia. É algo que muitas vezes passa por despercebido, mas espero que as pessoas gostem”, manifestou a fonte, que produz desde o ano passado a primeira exposição individual, uma pesquisa grande, para a qual quer dar o maior destaque possível, e que “começou como exposição, mas agora está a se tornar uma filosofia de vida”.

Entretanto, não há até ao momento um número definido de obras a serem apresentadas, segundo os artistas. Porém, a ideia é explorar a grandeza do Sky Gallery, pelas diversas áreas e possibilidade que oferece de expor vários quadros e de várias maneiras, criando uma atmosfera de exposição bem diferente.

Com as “Almas Misturadas”, cujas obras preferem ainda manter em segredo, Dom 4, Ramos Artes e Ima Tchitanga esperam acima de tudo trazer mais conhecimento.

*Com Ylson Menezes e Ruth Mungongo

Destaque

No items found.

6galeria

Andrade Lino

Jornalista

Estudante de Língua Portuguesa e Comunicação, amante de artes visuais, música e poesia.

Nascida do sono de Dom 4, “Almas Misturadas” é o nome da exposição em que o artista, juntamente com os homólogos Ramos Artes e Ima Tchitanga, traz à conversa vários assuntos para debate, uma amostra colectiva que chega já a Luanda na sexta-feira, dia 07, com duração de um mês, e que poderá tomar por completo o espaço Sky Gallery, pelo número de obras previstas a apresentar.

Ouvimos dos próprios artistas como tudo começou. A ideia do projecto surge de facto enquanto Dom 4 dormia e alguma coisa na sua cabeça não parava de falar “almas”, até que vem à tona o complemento “misturadas” e sentiu que precisava materializá-la. Acorda e faz apontamentos num caderno que tem na banca, sendo que já visualizava a exposição no seu todo, como poderia acontecer.

Em entrevista ao ONgoma News, o também actor de teatro revelou que o primeiro convite vai para Ramos, por ser um amigo de longa data e com quem sofreu muito, noutros espaços e noutros projectos. Juntos pensaram na inserção de um outro elemento e assim ocorre a escolha de Ima.

“Eu olhava para a exposição e olhava para o Ramos, sentia que faltava alguma coisa, algo não casava, então tinha de procurar a Ima, porque ela é das pessoas que eu conheço na arte que tem essa sensibilidade de trabalhar da forma que eu gosto. Marquei a reunião com eles, expliquei a ideia de antemão, todos observaram, a gente detalhou aquilo que precisava para as “Almas Misturadas”, pois pensava que já tinha toda ideia, mas me enganei”, reconheceu Dom, citando que tinha apenas o esqueleto do projecto, mas não o projecto.

“Eles tinham mais ideia que eu, e parecia que era algo que queriam fazer há muito tempo, só que não tinham oportunidades de fazer e com quem fazer. E assim as ideias foram coincidindo, estávamos à procura de algo além desses elementos, e eu disse que para este trabalho nós precisamos de um elemento que muitos artistas não têm em exposições, principalmente colectivas”, continuou.

Nesse sentido, além dos intervenientes, como pessoas, faltava um quarto elemento, que era o conflito. Segundo Dom 4, as pessoas não pintam conflitos, e incluir o “conflito” nesse trabalho era fundamental, por conta do factor “perda”. Ao decorrer desse processo, explicou o pintor, os três tiveram perdas de pessoas próximas, e aí o conflito se instalou, tendo cada um trazido a sua questão de conflito, que levou o colectivo a outras reflexões. “Quando se trabalha com alguém, quer-se sempre concordar, mas eu escolhi que eles discordassem comigo”, contou, adiantando que, nesse sentido, “a Ima traz um conflito muito delicado - a morte de um feto”.

Foi uma história muito pesada para o artista, expressou, teve de incorporá-la, sentir a dor e só assim fazer alguma coisa com relação à obra que pintou com a colega. “Ela narra a morte do feto e eu narro o cemitério onde enterraram o feto”, observou.

Em termos de material de trabalho, um dos desafios foi o uso da cartolina. Foi Dom quem recebeu convite da galeria para uma exposição, mas não quis ir sozinho para lá, daí que se junta à Ima e ao Ramos, mas entretanto olha para esse projecto como piloto, podendo futuramente, em cada edição, adicionar um membro (estuda-se a possibilidade), porquanto a ideia é efectivamente misturar as almas.

A ideia da cartolina vista como tela segue o guião padrão do tema da amostra, que deverá então ser, fazendo jus ao nome, uma mistura de representação artística. “Olhamos para este sentido, pois as exposições estão sempre rotuladas de vendas, mas queremos ultrapassar isso, levando artes”, disse o ainda ceramista, para quem deve haver sempre alternativas. Ele, fez saber, não usa pincéis, simplesmente canetas, afirmando que do jeito que se escreve é do jeito que pinta. E é fugindo desse “normal” que as “Almas Misturadas” serão apresentadas em acrílico sobre madeira, sobre jornal e papelão, entre outras técnicas “incomuns”.

Para Ramos Artes, o objectivo é evoluir com o passar do tempo e acrescentar mais pessoas, pois, com isto, a ideia é trazer alguma coisa sempre nova, um trabalho diferente.

Dando o seu parecer sobre a iniciativa e como, apesar da visão diferente de cada um, há sempre um meio-termo para a harmonização, de princípio, entende que cada um dos três possui uma característica particular em produzir as obras de arte. No seu caso, não possui suporte acomodatício, sente-se bem pintando, seja em tela ou em outros objectos, considerando-se um artista de adaptação, que não fica no conforto.

“A primeira vez que pintei em jornal, vendi a prova, pois tinha sido tão bem apreciada pelas pessoas organizadoras de exposição e não só. A diferença artística entre nós já acontece antes mesmo do surgimento deste projecto, bem lá da época do Batalhão (residência artística e galeria), onde éramos aspirantes e recebemos formação de formadores e de vários artistas, e hoje tornamo-nos formadores, também. Essa nossa diferença foi muito criticada pela nossa orientadora, principalmente o Dom 4, pela particularidade que tem de trabalhar com caneta”, recordou.

Ramos reforçou então que se acostumou a trabalhar com todo tipo de material, como casca de árvores, e agora está a adoptar o método de Dom 4, usando canetas também, o que lhe faz bem, uma vez que gosta de desafios.

Com uma paixão pelos murais desde muito cedo, o também grafiteiro revelou adiante que, ao Dom, adiantou que só iria pintar momentos. “Dentro deste projecto, eu vou pintar só momentos. Sou muito bom em pintar momentos, tanto é que quem observa pode pensar que já é uma ideia elaborada há muito tempo”, sublinhou.

Sobre a gestão dos conflitos, no entanto, defende que as diferenças no grupo são saudáveis. De resto, gostaria muito que as suas obras fossem vistas como algo que está na rua, por ser um grafiteiro de rua profissional, que gosta de pintar muros, usando os materiais de rua.

Já Ima Tchitanga não conseguia acreditar no convite que recebeu para incorporar-se no projecto. Artista plástica em ascensão, viu como uma grande surpresa ser a escolhida, num universo de tantos outros bons artistas. Mas conta que decidiu agarrar a oportunidade e no final sentiu-se bastante honrada.

“Foi uma surpresa, porque nunca antes tinha conversado muito com o Dom 4. Ele diz que não quer crescer sozinho, mas levar outros artistas a caminharem com ele, porque no mundo da arte devemos ser unidos e participar na vitória dos outros, fazendo as coisas andarem para todos, para aqueles que são verdadeiros. Nós fazíamos parte da associação JAA (Jovens Artistas Angolanos) mas a nossa ligação lá não era totalmente directa, era mais com a Marisa e com a Pemba. Mas quando tivemos o primeiro contacto para essa mostra, percebi que é uma pessoa bem centrada naquilo que se trata de projectos e quais artistas quer ter ao seu lado”, argumentou, relevando que “um convite como esse não acontece todos os dias”.

Para as “Almas Misturadas”, a ainda formanda em Artes Plásticas pelo Instituto Superior de Artes (ISARTE) declarou não ter pensado apenas em si mesma ou na sociedade, mas no ser humano em geral. Procura que o homem olhe para dentro de si, reflicta e depois olhe para o próximo, porque “introspecção” e “retrospecção” são palavras que fazem parte da sua pesquisa artística. E no contexto da exposição, a obra que retrata o feto traz uma história de família, algo muito pessoal. “É sobre uma tia minha que perdeu o bebé. Ela estava em gestação e todo mundo esperava pela criança porque seria a sua primeira menina, depois de só ter rapazes. Parecia tudo tão bem, mas depois recebemos a notícia de que o bebé morreu sufocado, sem uma justificação plausível. As pessoas não entenderam e aquilo doeu muito”, lamentou.

Dela, que tem 32 obras produzidas para a colectiva e na maior parte em acrílico sobre cetim, contaremos também com algo que muito tem pesquisado, que é a questão da seca no sul de Angola, adiantou. Para Tchitanga, é uma experiência bastante séria, começando pelo convite para o projecto. Acredita terem sido muito precisos naquilo que se queria fazer, e sentar-se e conversar sobre o número de obras foi muito assustador, referindo que é uma amostra que vem sendo preparada há quase 2 anos.

“Estamos nós a trabalhar na curadoria, a princípio, mas vamos ter participação de alguns artistas que se prontificaram a apoiar o trabalho”, esclareceu a artista, para quem “Almas Misturadas” significa uma oportunidade de mostrar um pouco daquilo que pensa, não se baseando simplesmente em olhar para aquilo que é comum, mas principalmente tocar nas questões que não recebem muita importância, “porque para além das questões sociais, tem contos”.

“Criei uma história usando simbologia. É algo que muitas vezes passa por despercebido, mas espero que as pessoas gostem”, manifestou a fonte, que produz desde o ano passado a primeira exposição individual, uma pesquisa grande, para a qual quer dar o maior destaque possível, e que “começou como exposição, mas agora está a se tornar uma filosofia de vida”.

Entretanto, não há até ao momento um número definido de obras a serem apresentadas, segundo os artistas. Porém, a ideia é explorar a grandeza do Sky Gallery, pelas diversas áreas e possibilidade que oferece de expor vários quadros e de várias maneiras, criando uma atmosfera de exposição bem diferente.

Com as “Almas Misturadas”, cujas obras preferem ainda manter em segredo, Dom 4, Ramos Artes e Ima Tchitanga esperam acima de tudo trazer mais conhecimento.

*Com Ylson Menezes e Ruth Mungongo

6galeria

Artigos relacionados

Thank you! Your submission has been received!
Oops! Something went wrong while submitting the form