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26,5% da população angolana têm acesso a internet. Especialista considera insuficiente e defende mais investimentos

26,5% da população angolana têm acesso a internet. Especialista considera insuficiente e defende mais investimentos
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Andrade Lino

Angola tem 26,5% da população com acesso à internet, segundo o gestor do Programa AceleraNet da Angola, Crisóstomo Mbundu, que considera esse número insuficiente, pois coloca o país  na cauda da oferta de internet no continente africano.

Segundo a fonte, que falava por acasião da IV Conferência E&M sobre Transformação Digital, subordinada ao tema "Os desafios da Aceleração Digital", Angola tem 68 operadores de internet, mas esse número ainda  é reduzido o número de pessoas potenciais usuários dos serviços, sendo que a maior parte dos operadores estão concentrados em Luanda.

Crisóstomo Mbundu falou ainda sobre os benefícios que a economia digital pode trazer para o país, nomeadamente novos empregos, aumento do e-commerce, melhoria dos serviços públicos, bem como a entrega de novos e mais serviços digitais.

O especialista disse ainda que o país tem hoje três sistemas submarinos, nomeadamente o SAT3, que surgiu em Abril 2002, com capacidade de 40Gbs, o WACs que surgiu em Maio 2012, com capacidade de 14Tbs, e o SACS, que surgiu em Setembro de 2018, com capacidade de 40 TBs. Sendo que, com esse último, temos internet seis vezes mais rápida que antes.

A IV Conferência E&M sobre Transformação Digital analisou a necessidade da criação de uma estratégia de desenvolvimento das infra-estruturas tecnológicas e, simultaneamente, a criação de uma indústria de software local, considerando que o país ainda gasta somas avultadas em serviços tecnológicos importados. Contou com a presença de gestores da banca, empresas de telecomunicações e representantes de entidades públicas, como Banco Nacional de Angola e o Ministério das Telecomunicações e Tecnologias de Informação e Comunicação Social.

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António Mbassi

Angola tem 26,5% da população com acesso à internet, segundo o gestor do Programa AceleraNet da Angola, Crisóstomo Mbundu, que considera esse número insuficiente, pois coloca o país  na cauda da oferta de internet no continente africano.

Segundo a fonte, que falava por acasião da IV Conferência E&M sobre Transformação Digital, subordinada ao tema "Os desafios da Aceleração Digital", Angola tem 68 operadores de internet, mas esse número ainda  é reduzido o número de pessoas potenciais usuários dos serviços, sendo que a maior parte dos operadores estão concentrados em Luanda.

Crisóstomo Mbundu falou ainda sobre os benefícios que a economia digital pode trazer para o país, nomeadamente novos empregos, aumento do e-commerce, melhoria dos serviços públicos, bem como a entrega de novos e mais serviços digitais.

O especialista disse ainda que o país tem hoje três sistemas submarinos, nomeadamente o SAT3, que surgiu em Abril 2002, com capacidade de 40Gbs, o WACs que surgiu em Maio 2012, com capacidade de 14Tbs, e o SACS, que surgiu em Setembro de 2018, com capacidade de 40 TBs. Sendo que, com esse último, temos internet seis vezes mais rápida que antes.

A IV Conferência E&M sobre Transformação Digital analisou a necessidade da criação de uma estratégia de desenvolvimento das infra-estruturas tecnológicas e, simultaneamente, a criação de uma indústria de software local, considerando que o país ainda gasta somas avultadas em serviços tecnológicos importados. Contou com a presença de gestores da banca, empresas de telecomunicações e representantes de entidades públicas, como Banco Nacional de Angola e o Ministério das Telecomunicações e Tecnologias de Informação e Comunicação Social.

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