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2017. E lá se vai o ano de mudanças “radicais” e do renascer da esperança

2017. E lá se vai o ano de mudanças “radicais” e do renascer da esperança
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Chegou a altura de darmos um grande abraço de adeus a 2017 e apagar a chama do fogareiro que estertorava com a ingente sensação de que este é o ano das transformações “radicais”. Não é apenas 2017 que lá se vai, mas 38 anos de grandes transformações que teriam acontecido já há anos. É o ano do “golpe institucional” em Angola, um ano do renascer da esperança num futuro risonho do país.

A grande novidade é adopção da forma correcta de se definir a democracia em Angola, através da reconstrução da cultura do diálogo aberto, da igualdade, da liberdade e do Estado de direito.  Não nos damos por satisfeito. Porém, fazendo-se um balanço do ano que finda, surgem-nos vários momentos de altos e baixos, mas queremos destacar a nova tentativa de melhoria do sócio-político nacional,  a qual merece o nosso aplauso.

Ou seja, no plano político, há um ar novo, uma estratégia de “corrigir o que está mal e melhorar o que está bem”, que põe cobro ao namoro dos piores anos da última ditadura, mesmo para aqueles que a suportaram. A política angolana encaixa-se  nos eixos da pluralidade, trava as trovoadas que vêm de baixo e sonha-se com mais espaço de diálogo, e menos para intransigências.

Para muitos angolanos, 2017 significa a concretização de uma nova era, essa esperada há décadas. Demorou mas chegou, a apaziguar a ansiedade premente de todos. 2017 foi o ano do início de uma nova atmosfera, um novo momento da história desta Angola que amamos.

A corrupção, esse grande mal, como atacou o Presidente da República, João Manuel Gonçalves Lourenço, aquando do seu discurso de investidura, dia 26 de Setembro deste ano, “ameaça os alicerces da nossa sociedade e tem um impacto negativo directo na capacidade do Estado e dos agentes que executam qualquer programa de governação”. Mas onde está a saída deste mal nacional? Não é uma tarefa fácil, mas a bola está no nosso terreno, e, sendo nós mesmos os causadores deste flagelo,  também seremos nós a erradicá-lo, lutando com todas as nossas forças e crenças.

Para muitos angolanos, 2017 significa a concretização de uma nova era, essa esperada há décadas. Demorou mas chegou, a apaziguar a ansiedade premente de todos. 2017 foi o ano do início de uma nova atmosfera, um novo momento da história desta Angola que amamos. Apesar da triste experiência de um passado recente, em que muito foi prometido e pouco ou quase nada foi cumprido, para a grande maioria que vive na indigência, é possível apurar o renascer da esperança, do brilho na expressão facial dos angolanos que voltam a sonhar e a acreditar que pelo menos alguma coisa do que está mal será corrigida.

Oxalá 2018 sirva para reacender as lamparinas do progresso e da democracia nacional. Angola, tu és capaz.

 

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Pedro Kididi

Jornalista

Chegou a altura de darmos um grande abraço de adeus a 2017 e apagar a chama do fogareiro que estertorava com a ingente sensação de que este é o ano das transformações “radicais”. Não é apenas 2017 que lá se vai, mas 38 anos de grandes transformações que teriam acontecido já há anos. É o ano do “golpe institucional” em Angola, um ano do renascer da esperança num futuro risonho do país.

A grande novidade é adopção da forma correcta de se definir a democracia em Angola, através da reconstrução da cultura do diálogo aberto, da igualdade, da liberdade e do Estado de direito.  Não nos damos por satisfeito. Porém, fazendo-se um balanço do ano que finda, surgem-nos vários momentos de altos e baixos, mas queremos destacar a nova tentativa de melhoria do sócio-político nacional,  a qual merece o nosso aplauso.

Ou seja, no plano político, há um ar novo, uma estratégia de “corrigir o que está mal e melhorar o que está bem”, que põe cobro ao namoro dos piores anos da última ditadura, mesmo para aqueles que a suportaram. A política angolana encaixa-se  nos eixos da pluralidade, trava as trovoadas que vêm de baixo e sonha-se com mais espaço de diálogo, e menos para intransigências.

Para muitos angolanos, 2017 significa a concretização de uma nova era, essa esperada há décadas. Demorou mas chegou, a apaziguar a ansiedade premente de todos. 2017 foi o ano do início de uma nova atmosfera, um novo momento da história desta Angola que amamos.

A corrupção, esse grande mal, como atacou o Presidente da República, João Manuel Gonçalves Lourenço, aquando do seu discurso de investidura, dia 26 de Setembro deste ano, “ameaça os alicerces da nossa sociedade e tem um impacto negativo directo na capacidade do Estado e dos agentes que executam qualquer programa de governação”. Mas onde está a saída deste mal nacional? Não é uma tarefa fácil, mas a bola está no nosso terreno, e, sendo nós mesmos os causadores deste flagelo,  também seremos nós a erradicá-lo, lutando com todas as nossas forças e crenças.

Para muitos angolanos, 2017 significa a concretização de uma nova era, essa esperada há décadas. Demorou mas chegou, a apaziguar a ansiedade premente de todos. 2017 foi o ano do início de uma nova atmosfera, um novo momento da história desta Angola que amamos. Apesar da triste experiência de um passado recente, em que muito foi prometido e pouco ou quase nada foi cumprido, para a grande maioria que vive na indigência, é possível apurar o renascer da esperança, do brilho na expressão facial dos angolanos que voltam a sonhar e a acreditar que pelo menos alguma coisa do que está mal será corrigida.

Oxalá 2018 sirva para reacender as lamparinas do progresso e da democracia nacional. Angola, tu és capaz.

 

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